segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Dono de frigorífico Frisama é acusado de sonegação fiscal

O empresário Roberto Luiz da Silva Logrado, dono do frigorífico Frisama, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça Federal.

Segundo o Ministério Público Federal no Maranhão, Logrado é acusado de manter esquema milionário de sonegação fiscal.

Segundo reportagem publicada no portal da REvsita Globo Rural,  Frisama celebrava contratos fictícios de prestação de serviço com terceiras empresas contratantes. O recolhimento dos tributos deveria ser realizado por essas empresas que, na verdade, eram constituídas no nome de “laranjas”, com exclusivo propósito de sonegar os tributos devidos à Receita Federal.

Além da prisão preventiva, a Justiça Federal decretou a o o sequestro (já cumprido) de nove veículos; apreensão de cotas sociais de 11 empresas localizadas no Maranhão e Pará (dentre elas frigoríficos, empresa de turismo, informática, distribuidora de alimentos e a Faculdade Vale do Aço); apreensão de R$ 173.152.706,56 mantidos por Roberto Logrado e seus três filhos (Jacqueline, Vitor e Diego Logrado), dos quais R$ 8.684.407,43 já foram bloqueados; indisponibilidade de 15 imóveis registrados no nome da família, bem como quebra de sigilo bancário de Logrado, ex-esposa e filhos, e de mais seis empresas integrantes do grupo Frisama.

Leia a reportagem na íntegra no site abaixo:http://glo.bo/2fOrg5h
Com informações Revista Globo Rural

ABIEC busca novos mercados para carne bovina em 2017 para equilibrar balança de exportações

O Brasil fecha o ano de 2016 exportando carne bovina para 133 países ao redor do mundo. Mas para a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), esse número ainda pode crescer e novos mercados estarão no foco da entidade para 2017, como Coreia do Sul, Taiwan, Indonésia, Canadá, México e Japão.
De acordo com o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli, a projeção de vendas para estes países da Ásia e América do Norte soma a possibilidade de incremento de 180 mil toneladas ao ano. “São mercados com um preço médio alto para a carne bovina, o que poderia ampliar o faturamento do setor em US$ 1 bilhão por ano”, afirma.
Em 2017, os Estados Unidos também estarão no centro de atenção. Grande conquista de 2016 para o setor, os primeiros embarques de carne in natura ao país tiveram início em junho. Até novembro, a indústria brasileira exportou 525 toneladas ao mercado americano. A expectativa é incrementar esse número, já que atualmente o Brasil tem direito a uma cota – junto com outros países – de 64,8 mil toneladas/ano. “Em 2016, apenas 61% desta cota foi utilizada, o que nos abre uma possibilidade de preencher esta demanda”, ressalta Camardelli.
A União Europeia é outro mercado importante na agenda estratégica da ABIEC para o próximo ano. Em pauta, estarão em negociação a ampliação da área habilitada para exportação, aprovação da Cota 481 e inclusão da carne bovina no acordo de livre comércio entre UE e Mercosul. “Além disso, esperamos chegar a 100% da Cota Hilton, que é de 10 mil toneladas. 2016 foi o melhor ano para a indústria no cumprimento da cota, chegando a 92,9%”, destaca Liège Nogueira, diretora-executiva da ABIEC.
 Exportações em 2016
O avanço do mercado asiático foi um dos grandes destaques positivos no ano para o setor de exportação de carne bovina. Os países da Ásia aos quais o Brasil tem acesso – Hong Kong, China, Filipinas, Malásia, Tailândia, entre outros – foram responsáveis por um faturamento de US$ 1,4 bilhão, um aumento de 30%. O volume embarcado foi de 361 mil toneladas, crescimento de 38% em comparação com o mesmo período de 2015 (jan/nov).
Vale destacar, também em 2016, a retomada das exportações para a Arábia Saudita, em fevereiro último, já que o país havia suspendido o embargo no Brasil no final de 2015. De janeiro a novembro foram embarcadas 25 mil toneladas de carne bovina para a Arábia Saudita com faturamento acima de US$ 98 milhões.
No total, de janeiro a novembro de 2016, o Brasil exportou US$ 5 bilhões (US$ 423 milhões em exportações no mês de novembro). Em volume, com o embarque de 99,6 mil toneladas de carne bovina em novembro, o acúmulo (jan. a nov.) é de 1,3 milhão de toneladas no ano de 2016. Esses números representam um aumento de 1,7% em volume e queda de 6% em faturamento em relação a 2015.
O cenário cambial em queda, com uma leve recuperação em novembro, somado a problemas conjunturais de importantes mercados para a carne brasileira - como Rússia, Venezuela, Irã e Egito, refletiram negativamente nos números de exportação do setor em 2016.
“Devemos fechar 2016 com um faturamento em torno de US$ 5,5 bilhões. Uma análise nos mercados destes quatro países (Rússia, Venezuela, Irã e Egito) apontou que deixamos de faturar aproximadamente US$ 670 milhões neste ano, exatamente o que nos aproximaria das projeções iniciais para 2016”, afirma Camardelli. 
Maiores mercados de exportação da carne brasileira em 2016
                                                                                Fonte: Abiec

http://www.noticiasagricolas.com.br/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Conheça todos os produtos que são feitos a partir de bovinos [INFOGRÁFICO]

A companhia americana, Agri Beef Co. divulgou um infográfico contendo todos os produtos que são obtidos a partir dos bovinos. Confira:



Fonte: Agri Beef Co., traduzida pela Equipe BeefPoint.

Ministro da Agricultura pede ao México abertura para carne brasileira

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, estreitou o diálogo e pediu abertura para a carne bovina brasileira em encontro com José Calzada, ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do México, país que sedia, a COP 13 da Biodiversidade. Blairo explicou, em agenda paralela à Conferência da Biodiversidade, que, “nos últimos 30 anos, o rebanho brasileiro aumentou enquanto diminuiu a área de pastagem graças ao melhoramento genético”.
Ministro da Agricultura Blairo Maggi pediu a abertura para a carne bovina brasileira ao ministro do México José Calzada. Foto: Divulgação

Calzada demonstrou interesse em vir ao Brasil para ampliar as parcerias comerciais, principalmente de grãos. Há especial atenção dos mexicanos em relação à Embrapa, nos que se refere ao extenciosnismo e tecnologia agrícola, alcançando melhoramento do café, por exemplo. O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, disse que a colaboração com o México tem sido muito boa. E que há um bom espaço para aumentar a cooperação.

A transferência de tecnologia brasileira deve ser associada à abertura de mercado para o Brasil, destacou o ministroBlairo Maggi.  “E acho que isso é o que o México e o Brasil podem fazem. Mexicanos são bem vindos. Podemos fazer uma agenda com governo e iniciativa privada”, disse o ministro.
O México também tem interesse em vender aos brasileiros material genético  da raça Angus e também atum, fazendo intercâmbio na área de pesca. O ministro Blairo, reforçou com humor: “Vamos trabalhar, vamos abrir o mercado. Se não me compra carne de boi, não te compro peixe”.  E elogiou a embaixadora no Brasil, Beatriz Paredes, afirmando ser “muito ativa”.
ministro mexicano disse considerar “muito importante a aproximação política entre Brasil e México”. Um dos objetivos é diversificar e ampliar a pauta de comércio. A missão deve vir ao país no primeiro semestre do próximo ano.

http://economiasc.com.br/ministro-da-agricultura-pede-ao-mexico-abertura-para-carne-brasileira/ 

domingo, 4 de dezembro de 2016

MESMO JOVEM BOI INTEIRO PRODUZ CARNE INFERIOR



Maciez, marmoreio, palatabilidade, mastigabilidade e PH: essas são as características que o consumidor procura na proteína bovina. E, se atendê-lo é o que os elos da cadeia produtiva buscam, a análise da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) encerra uma das discussões mais antigas da pecuária nacional: boi inteiro realmente produz carne inferior.
No programa Giro do Boi exibido em 05 de setembro, Sérgio Bertelli Pflanzer, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos, joga luz sobre o tema e mostra os resultados do estudo que comparou animais capões, inteiros e fêmeas da mesma genética, criados, recriados e terminados nas mesmas condições e abatidos aos 16 meses.

Fonte: Giro do Boi

Carne com selo mato-grossense será vendida em todo o país

Desde o final do ano passado, o Governo de Mato Grosso, por meio do Imac, é parceiro da iniciativa do grupo Carrefour, que estabelece controle e rastreabilidade sobre a compra de carne bovina. Além da carne, o instituto também conta com a certificação do pescado de água doce ,

A carne com selo de qualidade do Instituto Mato-grossense de Carnes (Imac) começará a ser comercializada em todo o País a partir do próximo mês de fevereiro. A iniciativa será possível graças a um convênio firmado entre o Governo do Estado e o Grupo Carrefour. Nesta quinta-feira (01.12), o governador Pedro Taques se reuniu com representantes do grupo e o presidente do Imac, Luciano Vaccari, para consolidar a parceria.

Desde o final do ano passado, o Governo de Mato Grosso, por meio do Imac, é parceiro da iniciativa do grupo Carrefour, que estabelece controle e rastreabilidade sobre a compra de carne bovina. Além da carne, o instituto também conta com a certificação do pescado de água doce.
A iniciativa se soma às propostas apresentadas pelo Governo na Conferência do Clima (COP 21), realizada em Paris, na França, com o Programa ‘Produzir, Conversar e Incluir (PCI)’. Construído com o apoio conjunto de Organizações Não Governamentais (ONGs) e a inciativa privada, o projeto prevê uma série de boas práticas ambientais, como o fim do desmatamento ilegal.
“O lançamento do Imac foi uma das nossas metas propostas na COP 21, existem cinco instituições como esta no mundo e uma delas está em Mato Grosso. Em agosto, o Carrefour esteve em Mato Grosso para conhecer o nosso programa e, em fevereiro de 2017, durante o lançamento da nova loja do grupo em São Paulo, a carne começará a ser comercializada”.
Conforme o presidente do Imac, Luciano Vaccari, atualmente Mato Grosso tem o maior rebanho comercial do Brasil, com mais de 29 milhões de cabeça de gado. “Mas nós queremos ser reconhecidos como estado que produz a melhor carne do Brasil. Para isso, precisamos ter uma carne com garantia de origem, respeito às boas práticas de produção e responsabilidade social”.
Segundo o presidente, esta parceria é fundamental para o desenvolvimento da agropecuária de Mato Grosso. “Estamos desenvolvendo todo um comportamento comercial graças a parceiras com os grandes frigoríficos e as grandes lojas de varejo. Isto é fundamental para o Estado. Todo mundo tem a ganhar com isso, os produtores, a indústria frigorifica e o estado de Mato Grosso”.
O diretor de sustentabilidade do Grupo Carrefour, Paulo Pianez, afirmou que toda a filosofia vai ao encontro do programa desenvolvido em Mato Grosso, pois respeita as normas contra o trabalho escravo, áreas embargadas, unidades de conservação e também o monitoramento, por meio de coordenadas geográficas.
“O PCI tem um alinhamento total com tudo o que o Carrefour defende e, por isso, decidimos vir para Mato Grosso e este alinhamento é tão grande que nós iremos nos tornar membros do PCI”.

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Brasil abre mercado do Japão para carne bovina

Vice-ministro da Agricultura japonês deu a notícia ao ministro Blairo Maggi durante encontro na COP 13, no México

O Japão não tem mais restrições à importação de carne bovina brasileira. Segundo o Ministério da Agricultura, a mudança foi anunciada durante a 13ª Conferência das Partes (COP 13) , no México.
O vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país asiático, Hiromichi Matsushima, deu a notícia pessoalmente ao ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
FMVZ/ USP
O Brasil ainda pretende abrir mercado no Japão para frutas e produtos pets (rações e outros alimentos para animais de estimação). Blairo Maggi se comprometeu a enviar informações complementares sobre manga e melão. O abacate também está na lista de interesse dos japoneses.
De acordo com Hiromichi Matsushima, no caso da carne “faltam apenas resolver algumas questões burocráticas no Ministério da Saúde do Japão”. A abertura será tanto para as carnes bovinas processadas quanto as in natura.
Pedidos do Japão
O vice-ministro japonês pediu a Maggi que sejam aprovados estabelecimentos japoneses para exportar ao Brasil a carne bovina da raça wagyu in natura. 
Além da pauta de comércio, o vice-ministro observou que empresas japonesas têm muito interesse em realizar investimentos em infraestrutura no Brasil.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Agricultura