quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Carne bovina brasileira no mercado japonês


  1. Governo do Japão está finalizando exame de documentos brasileiros. Mapa sugere a abertura do mercado também para carne in natura 



  2. O Japão deve reabrir o mercado para a carne bovina brasileira. A notícia foi dada por Hisao Harihara, vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, durante encontro com Neri Geller, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no evento “1º Diálogo Brasil – Japão sobre Agricultura e Gêneros Alimentícios”, realizado em São Paulo, nesta segunda feira, 8.
  3. De acordo com Harihara, o Ministério da Saúde japonês já está em fase final a análise da documentação brasileira. "Esta é a última etapa para retomarmos as negociações”, afirmou.
  4. As avaliações restringem-se à retomada das exportações de carne bovina industrializada. Geller aproveitou o encontro para solicitar que o Japão inicie o processo de análise de risco para carne bovina in natura nos Estados com reconhecimento internacional como livres de febre afatosa, mas ainda não há previsão sobre o início do processo e a consequente exportação da carne in natura para o mercado japonês.
  5. O país asiático suspendeu a importação de carne bovina do Brasil no início de dezembro de 2012, quando foi constatado um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como ‘mal da vaca louca’, em uma fêmea bovina morta no Paraná em 2010. O diagnóstico foi confirmado dois anos após a morte do animal e não houve novos casos, por isso a OIE manteve o status do Brasil como risco insignificante para EEB. A medida não foi suficiente para manter o mercado japonês, que encerrou 2012 com US$ 7,11 milhões em compras, queda de 54% na comparação com o ano anterior, quando as exportações renderam US$ 15,72 milhões para os exportadores brasileiros. 
  6. Se as análises forem positivas e o Japão retomar as exportações, será o sexto país e suspender embargos às carne bovina brasileira. Este ano, Arábia Saudita, África do Sul, China, Egito e Irã  voltaram a  importar a matéria prima do Brasil.



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