quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Frigorífico terá que pagar R$ 1 milhão por colocar funcionários em risco Liana Feitosa

Um frigorífico de Terenos, a 25 km de Campo Grande, foi condenado a pagar indenização de R$ 1 milhão por submeter os trabalhadores a riscos de acidentes. Além do pagamento, a empresa Peri Alimentos terá que cumprir normas de saúde e segurança no trabalho.
A decisão é resultado de investigação feita pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) após denúncias feitas em outubro de 2013, mas ainda cabe recurso. As denúncias foram encaminhadas também pelo MPE (Ministério Público do Estado) de Mato Grosso do Sul e pelo Corpo de Bombeiros.
As informações indicam desrespeito à legislação trabalhista e, em especial, vazamento de gás amônia. Assim, o juiz determinou, na primeira audiência, que fosse feita inspeção pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) para constatar se as medidas informadas pela empresa em sua defesa estavam sendo adotadas.
Interdição - Em 12 de maio deste ano, a inspeção constatou que a situação do gás amônia continuava perigosa e preocupante, o que resultou na interdição do frigorífico. A empresa foi também multada pelos auditores fiscais do trabalho, que registraram 51 autos de infração somente nessa ocasião.
Por isso, Mario Bezerra Salgueiro, juiz do trabalho, determinou na sentença que as atividades do frigorífico só serão retomadas se as instalações da empresa forem adequadas. Enquanto isso, a Peri Alimentos permanece interditada por causa dos riscos.
Penalidade - A autorização para funcionamento se dará somente após nova inspeção feita pela fiscalização do trabalho, com a participação do MPT e do sindicato laboral. Se a empresa desrespeitar a ordem judicial, será multa em R$ 100 mil por dia de descumprimento.
De acordo com o procurador do trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes, o objetivo da ação judicial é defender a integridade física dos trabalhadores, "expostos a risco de morte em decorrência das precárias instalações dos equipamentos que utilizam a amônia".
Conforme consta na ação, nem mesmo a população que residente na região próxima ao frigorífico está livre dos riscos constatados pela fiscalização.
Riscos - A empresa foi atuada em julho de 2013, notificada em agosto de 2013 e atuada novamente em junho de 2014 por irregularidades em equipamentos e máquinas, como o sistema de refrigeração por amônia e os vasos de pressão.
Foram constatadas irregularidades quanto às normas de segurança para emergências. A empresa não tem projeto de combate a incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros, não adota mecanismos para a detecção precoce de vazamentos nos pontos críticos e, além disso, as saídas do prédio não facilitam o abandono do local com rapidez e segurança.
Caso haja vazamento de amônia, deve haver um painel de controle do sistema de refrigeração para acionamento dos sistemas de alarme e de controle e eliminação da amônia.

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Lucro líquido da JBS cresce 5 vezes e supera R$1 bi no 3º tri

SÃO PAULO (Reuters) - A brasileira JBS, maior produtora global de carnes, teve lucro líquido recorde de 1,1 bilhão de reais no terceiro trimestre, valor cinco vezes maior que o registrado no terceiro trimestre de 2013, impulsionado pelo resultado operacional, informou a empresa nesta quarta-feira.
De julho a setembro, a geração de caixa da JBS medida pelo lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda) mais que dobrou, para 3,6 bilhões de reais.
"O desempenho é atribuído aos resultados positivos registrados nas operações de aves, suínos e bovinos nos Estados Unidos e também aos bons números apresentados pela JBS Foods (divisão de aves, suínos e processados no Brasil)", afirmou a empresa em nota.
O resultado operacional das unidades nos Estados Unidos mostrou força, com o JBS USA (bovinos) tendo aumento de mais de 300 por cento no Ebitda, a 504,6 milhões de dólares, enquanto a operação de suínos nos EUA teve Ebitda mais de 150 por cento maior, a 113,3 milhões de dólares. O mesmo indicador da divisão de frango norte-americana atingiu 435,4 milhões de dólares.
A operação de carne bovina nos Estados Unidos, que inclui os resultados da Austrália e do Canadá --a maior divisão da JBS em receita--, apresentou um crescimento das vendas tanto no mercado norte-americano quanto nas exportações, além de um aumento nos preços médios dos produtos comercializados, disse a empresa.
Já a JBS Foods, unidade formada após a aquisição da Seara, da concorrente Marfrig, registrou Ebitda de 576 milhões de reais, aumento de 31 por cento ante o segundo trimestre --não há comparação com o terceiro trimestre de 2013, porque a JBS só assumiu a Seara em outubro de 2013.
A JBS Mercosul, que inclui a unidade de carne bovina no Brasil, teve Ebitda de 554,6 milhões de reais, queda de 15,2 por cento na comparação annual, em um ambiente adverso de preços em patamares recordes da arroba do boi, em meio à oferta restrita de animais prontos para o abate, em parte devido à seca.
A receita líquida global da companhia somou 30,78 bilhões de reais no terceiro trimestre, aumento de 27,1 por cento ante o mesmo período de 2013. Os destaques foram o Mercosul, que registrou aumento na receita de 14,8 por cento, e a operação da JBS USA de carne bovina, com aumento de 24,7 por cento.

Segundo a companhia, as melhoras operacionais apresentadas pelas unidades no Brasil e no mundo ao longo de 2014 também permitiram redução expressiva do grau de alavancagem, indicador que sempre preocupou o mercado, considerando o histórico de grandes aquisições da 
A relação entre a dívida líquida e Ebitda recuou para 2,54 vezes ao final de setembro, ante 4,03 vezes no terceiro trimestre de 2013 e 3,15 por cento no segundo trimestre.
"A redução da alavancagem decorre da melhora do desempenho operacional nos últimos 12 meses, além da forte geração de caixa livre no período", disse a empresa.
No terceiro trimestre, a JBS teve caixa operacional superior a 3 bilhões de reais, dos quais 2,13 bilhões de reais em caixa livre (após investimentos).
(Por Roberto Samora)
Reuters Brasil
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0IW2NC20141112?pageNumber=2&virtualBrandChannel=0 

Aurora fará as primeiras exportações de carne suína do país para os EUA

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2014, 08:15:32EmpresasExportação
A Aurora Alimentos será a primeira processadora brasileira a exportar carne suína para os Estados Unidos, com um carregamento inicial estimado para sair do estado de Santa Catarina na quarta-feira (12).
Os EUA abriram seu mercado de carne suína para o Brasil em 2012 e a planta da Aurora na cidade de Chapecó foi aprovada em setembro do mesmo ano, porém, mais de dois anos se passaram desde então por conta de complicações sobre a necessidade de registro de produção de exportação pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, disse Dilvo Casagranda, gerente-geral de Comércio Exterior da empresa.
O acesso ao mercado norte-americano não é fácil: além das rigorosas exigências sanitárias, o país é um grande produtor de carne suína. Mas há uma oportunidade para produtos com osso, especialmente costela, costelinha e carré, com o segmento de demanda mais promissor sendo o fast food e restaurantes.
Os EUA são o exportador líder mundial de carne suína, o terceiro maior produtor da carne no mundo e o sétimo maior mercado de importação. Por isso, a Aurora é moderadamente otimista quanto às vendas para os EUA, e tem o objetivo de mover 2-4 contêineres por mês, ou 50 a 100 toneladas mensais, o que será um total de 600 a 1.200 toneladas por ano.
“São volumes modestos em termos de comércio internacional, mas o objetivo da Aurora é entrar gradualmente e se consolidar no mercado americano, cuja qualidade é mundialmente reconhecida”, disse Casagranda. “Precisamos ainda aprender e entender melhor o comportamento daquele mercado para explorar suas possibilidades, porém, dificilmente será um mercado de grande volume. Talvez algumas boas oportunidades surjam.”
Com mais de 800 produtos nos segmentos de aves, suínos, lácteos e alimentos prontos, a Aurora Alimentos é uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, um conglomerado agroindustrial formado por 12 cooperativas. A empresa possui capacidade de processamento de 16,5 mil suínos por dia e 858 mil aves por dia, exporta aves e suínos para mais de 60 países e deve superar R$ 6 bilhões em receita de vendas neste ano.
Dois contêineres de 40 pés com capacidade de 25 toneladas cada foram vendidos até agora: um destinado ao porto de Everglades, na Flórida, esta semana, enquanto o segundo é destinado para outro cliente, em dezembro.
Pelo fato de essas vendas estarem sendo tratadas como um pedido experimental com os clientes norte-americanos, a Aurora não revelou o valor do negócio ou os nomes dos clientes.
Fonte:  CarneTec

Rússia aumenta para quase 47% participação nas exportações de carne suína em outubro

Os preços internacionais de carne suína continuam subindo e a participação da Rússia nas exportações brasileiras, também.


DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO 
As vendas externas de carne suína em outubro somaram 50.883 toneladas com uma receita de US$ 198,28 milhões. Houve queda de 2,19% no volume exportado em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento aumentou 38,89% e o preço médio, 42%.

No acumulado do ano, as vendas de carne suína totalizam 413.048 t com receita de US$ 1,34 bilhão, redução de 6,40% no volume embarcado e crescimento de 15,58% no faturamento, na comparação com janeiro a outubro de 2013.
“Vivemos uma boa conjuntura internacional para a carne suína. Com a redução da oferta no mercado externo, os preços têm mostrado uma elevação importante. Os embarques para a Rússia continuam aumentando. Nossa relação comercial com o mercado russo é embasada em respeito, seriedade e fornecimento responsável de produtos com sanidade irreparável e alto grau de confiabilidade. Mas o histórico de altos e baixos no relacionamento comercial com a Rússia, que ora abria, ora restringia suas importações de carnes do Brasil, nos coloca em posição de cautela. De todo modo, com as vendas crescentes para aquele mercado, podemos dizer que este é o ano da Rússia”, diz Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

De acordo com Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA, o destaque em 2014 é a elevação de preços. No acumulado do ano, a receita aumentou 15,58% em relação ao mesmo período de 2013. Em outubro, o preço médio teve uma variação positiva de 42%”.

Depois da Rússia, com 60,67% de participação na receita de exportação, em outubro, seguiram-se Hong Kong, com 13,58%, e Venezuela, com 5,08%.

Rússia, principal destino: O Brasil exportou 23.755 toneladas de carne suína para a Rússia, em outubro, e faturou US$ 120,29 milhões, variação de 103,74% em volume, em relação a outubro de 2013, e de 197,66% em receita. De janeiro a outubro, o volume embarcado para o mercado russo aumentou 31,83% (153.253 t) e 94,26% em valor (US$ 682,79 milhões).

Hong Kong, segundo mercado: Hong Kong segue sendo o segundo principal cliente da carne suína brasileira, e importou 10.245 t em outubro, queda de 7,67% na comparação com outubro do ano passado. No acumulado do ano, os embarques para Hong Kong somaram 92.813 t e US$ 231,72 milhões, redução de 9,20% em toneladas e de 5,54% em valor, ante período semelhante de 2013.
MidiaNews

Exportações de carne bovina registram alta de 20% em outubro

Valor exportado é o segundo maior do ano com US$ 687,7 milhões


criacao_boi_carne (Foto: Thinkstock)
As exportações de carne bovina voltaram a crescer no mês de outubro, registrando o segundo maior valor em faturamento do ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). No total, os frigoríficos brasileiros enviaram 140,6 mil toneladas do produto para o mercado exterior, faturando US$ 687,7 milhões. O resultado de outubro só está atrás do de julho de 2014, quando foram registrados US$ 697 milhões em faturamento com a exportação.
O valor em faturamento do mês de outubro (US$ 687,7 milhões) representa um crescimento de 20,82% em relação ao mês passado. Já em volume (140,6 mil toneladas), o aumento em relação a setembro é de 17,47%.

O principal destino da carne bovina brasileira no mês passado foi a Rússia, que importou 36,8 mil toneladas – 5% a mais que o mês de setembro. O faturamento com as exportações para o mercado russo somou US$ 159,6 milhões – 4% a mais que setembro de 2014 e 55% mais que outubro de 2013. A Venezuela também voltou a figurar entre os principais compradores, com 16,9 mil toneladas importadas e faturamento de US$ 88,5 milhões.  

Os principais mercados para a carne bovina brasileira continuam sendo Hong Kong e Rússia. O volume exportado para Hong Kong ultrapassa 326 mil toneladas, um crescimento de 6,59%, e o faturamento com as vendas para este mercado atinge mais de US$ 1,38 bilhão, com aumento de 13,79%. Já as vendas para a Rússia acumulam altas de 9%, com o envio de mais de 290 mil toneladas, e faturamento de US$ 1,2 bilhão, crescimento de 16,57%.
No acumulado do ano, a indústria de carne bovina brasileira vem mantendo o ritmo de crescimento e registra alta de 9,56% em faturamento com vendas externas e 5,13% em volume exportado entre janeiro e outubro, comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, o país já exportou 1,307 milhão de toneladas ante 1,243 milhão em 2013. As vendas em 2014 alcançaram US$ 6 bilhões contra US$ 5,4 bilhões registrados no ano anterior.
“Nossos principais mercados estão mantendo um ritmo crescente nas exportações em 2014, o que nos faz contabilizar resultados positivos no acumulado no ano”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC. Visando ampliar os negócios envolvendo a carne brasileira nestes mercados e também em outros, a ABIEC vem participando de extensa agenda de viagens neste último trimestre do ano, incluindo passagens recentes pela Europa – com a presença no maior evento de alimentação do mundo – SIAL (Paris), e uma missão na China e Arábia Saudita em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nas exportações de outubro, a carne in natura foi a categoria de produtos brasileiros mais enviada para os mercados externos, atingindo um faturamento de US$ 565,6 milhões. No acumulado do ano, a carne in natura já acumula um faturamento de US$ 4,8 bi, equivalente a um crescimento de 11,66% na comparação com o mesmo período do ano passado.
http://revistagloborural.globo.com/

Expectativa da produção de carne suína é superar a carne bovina em 2015

No Yoder Meats, a carne suína está gradualmente se tornando mais popular do que a carne bovina, devido aos preços mais baixos.
Expectativa da produção de carne suína é superar a carne bovina em 2015

Pela primeira vez em mais de 60 anos, a expectativa é que a produção de carne suína seja maior produção do que a de carne bovina nos Estados Unidos, mas analistas acreditam que isso poderia reduzir os preços para ambas as carnes no açougue.

No Yoder Meats, a carne suína está gradualmente se tornando mais popular do que a carne bovina, devido aos preços mais baixos.
"Você pode comprar uma costeleta de porco por 5 dólares a libra em comparação com um bife de carne por 13 dólares", disse Alan Waggoner, proprietário do Yoder Meats.
Waggoner estima uma queda de 30% nos preços da carne suína e um aumento de 10% nos preços da carne bovina este ano em suas lojas em Yoder e Wichita. Isto é devido a um crescimento da oferta de carne suína e declínio no fornecimento de carne bovina, dizem os analistas.
"Por sua vez, o que vai acontecer, com a oferta e a demanda, é diminuir os preços da carne suína", disse John Jenkinson da Rede Ag. "Devemos ver alguns desses preços da carne suína continuarem a descer no supermercado daqui até o final do ano."
Fonte: Redação PorkWorld com dados de agências internacionais