quinta-feira, 26 de junho de 2014

BRF firma contrato temporário para serviço de abate e desossa para Minerva

SÃO PAULO (Reuters) - A BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo, firmou contrato temporário com a Minerva para realizar serviços de abate e desossa de gado, com o objetivo de elevar o aproveitamento das unidades da companhia, informou a companhia em comunicado.
A Minerva Foods, terceira maior em processamento de carne bovina no Brasil, informou que a BRF realizará o serviço de abate e desossa, bem como embalagem, acondicionamento e disponibilização da carne bovina em suas unidades fabris.
A Minerva vai retirar e distribuir estes produtos, disse a companhia, acrescentando que o contrato terá prazo de vigência de até seis meses.
Segundo a empresa, o negócio, aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), é independente de outra operação sobre a venda de ativos de abate de bovinos da BRF em Mato Grosso para a Minerva, anunciada em novembro de 2013 e que teve recomendação para impugnada pelo órgão de defesa da concorrência.

(Por Fabíola Gomes)
Reuters Brasil

Argelinos importam 47% mais carne

Importações de carnes vermelhas do país somaram US$ 124 milhões de janeiro a maio. Foram adquiridas mais de 34 mil toneladas, um crescimento de 44%.


Argel – O valor das importações argelinas de carnes vermelhas frescas e congeladas somou US$ 124,18 milhões nos cinco primeiros meses de 2014, um aumento de 46,68% sobre os US$ 84,66 milhões registrados no mesmo período do ano passado, segundo informações do Centro Nacional de Informática e Estatísticas das Alfândegas da Argélia (CNIS, na sigla em francês).

O volume importado de janeiro a maio foi de mais de 34 mil toneladas, um aumento de 44,5% em relação às 23,5 mil toneladas adquiridas nos cinco primeiros meses do ano passado.

As importações de carnes frescas somaram US$ 71,72 milhões, um crescimento de 169% sobre o mesmo período de 2013. Foram compradas 16,6 mil toneladas.

As compras de carne congelada ficaram em US$ 52,45 milhões, uma queda de 9,63% em comparação com os primeiros cinco meses do ano passado. Foram adquiridas 17,4 mil toneladas.

O governo argelino garante que os estoques de carnes vermelhas e brancas são suficientes para atender o crescimento da demanda no Ramadã. Durante este mês do calendário islâmico, previsto para começar no próximo final de semana, os muçulmanos jejuam durante o dia, mas é comum a realização de refeições coletivas, banquetes e festas à noite, o que provoca o aumento do consumo de alimentos.

A empresa estatal Frigomedit importou carne bovina congelada principalmente da Índia por considerar o preço imbatível.

O Brasil, por sua vez, exportou pouco mais de US$ 44 milhões em carne bovina à Argélia nos cinco primeiros meses do ano, um aumento de 42% sobre o mesmo período de 2013, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A carne fresca respondeu pela maior parte dos embarques.

*Tradução do francês de Alexandre Rocha com informações da redação da ANBA

Sem propostas, negociação do Frigorífico Kaiowa volta à estaca zero


Mais uma vez, os lotes do parque industrial localizado em Presidente Venceslau não despertaram interesse de compradores

  • Falência do Frigorífico Kaiowa foi decretada há 16 anos (Foto: Reprodução)
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Mais uma vez não houve interessados na compra do Frigorífico Kaiowa, de Presidente Venceslau. Depois dos leilões presenciais e online, a tentativa de venda veio por meio de carta-proposta, cuja abertura dos envelopes estava marcada para as 14h30 desta terça-feira (24). Segundo o representante do síndico da massa falida na região, Luiz Challouts, com esta última negativa, tudo "volta à estaca zero".
De acordo com a Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a 16ª Vara Cível da Comarca da Capital informou que “não houve homologação de nenhuma proposta".
"Ninguém fez oferta e fica para a juíza [Jacira Jacinto da Silva] definir o que será feito agora, se haverá uma nova tentativa de venda ou não", afirma Challouts.
Os dois lotes pertencentes a Presidente Venceslau são compostos pelo frigorífico e pela fábrica de charque, avaliados em R$ 52.233.711,49 e R$ 632.762,80, respectivamente. O primeiro leilão foi no dia 30 de janeiro deste ano, após 16 anos da falência decretada. A segunda tentativa foi no dia 20 de fevereiro e o último leilão foi no dia 8 de abril.
Até então, do lote total, que compreendia áreas em Presidente Venceslau, Anastácio (MS), Guarulhos (SP), Janaúba (MG) e Pires do Rio (GO), sobraram somente as partes do Estado de São Paulo e a juíza decidiu trocar o sistema de venda, optando por carta-proposta.
"Dessa forma facilitaria para os eventuais interessados, que poderiam justificar à juíza os motivos do valor proposto. Infelizmente não teve proposta e nem sabemos o motivo disso. Voltamos à estaca zero", explica Challouts.
Enquanto não há uma definição do que será feito, a unidade do frigorífico, que fica no km 619 da Rodovia Raposo Tavares, e a fábrica de charque, localizada no km 630 da mesma rodovia, são mantidas por 12 funcionários.
"Essa situação é ruim, a gente fica na expectativa de uma definição", ressalta o representante da massa falida.

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