sábado, 29 de março de 2014

Ministério da Agricultura recebe visita de autoridades da Malásia



A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, nesta sexta-feira (28), uma reunião final com representantes do governo da Malásia, que visitaram 14 frigoríficos de aves no país.
As autoridades ficaram satisfeitas com os resultados das visitas e agradeceram a atenção dedicada pelos servidores do Mapa e pelas empresas, que não mediram esforços para atendê-los em suas solicitações.
O mercado malaio para a carne de aves é interessante para o Brasil, isto porque o país, que tem uma população de mais de 30 milhões de habitantes, é um grande consumidor desse produto. Por questões religiosas, a população da Malásia não consome carne suína, tendo assim a produção avícola como a principal fonte de proteínas para a alimentação.
“A abertura deste mercado interessa ao país, já que favorecerá o equilíbrio da balança comercial internacional, além de possibilitar mais uma alternativa de comércio para as empresas nacionais”, afirma o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Leandro Feijó.
O próximo passo será o envio de um relatório preliminar pelas autoridades malaias sobre a visita, para ciência e comentários da SDA.
(Fonte: Mapa)

Fonte: Da Redação (JR)

CapitalNews

Carne nacional rumo aos EUA



Após alcançar recorde de abates pelo segundo ano consecutivo, com a marca de 34,4 milhões de cabeças em 2013, a indústria de carne bovina está na expectativa de outro feito histórico: conseguir exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos até o final do primeiro semestre.


Em consulta pública, postergada até o dia 22 de abril, os americanos irão decidir sobre a entrada da carne produzida em 14 Estados brasileiros – incluindo o Rio Grande do Sul.

- Superamos todas as etapas sanitárias e legais exigidas pelos Estados Unidos, numa luta que se arrasta por 10 anos. Estamos agora na última fase para acessar o mercado americano – explica Antonio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec).

O volume a ser vendido inicialmente, conforme Camardelli, funcionará por cota anual de 64,8 mil toneladas – 0,5% do consumo do produto nos Estados Unidos.

- O mais interessante é a porta que será aberta para outros mercados que se valem do critério americano, como o Canadá e o México - diz Camardelli.

O Uruguai é exemplo. Depois de conseguir entrar nos Estados Unidos, ganhou mais compradores mundiais.

16% da área semeada com soja no Estado já foi colhida, conforme a Emater.

Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 27 de março de 2014

JBS festeja alta de 20% na carne e admite que vai financiar campanhas eleitorais


   Sandra Carvalho / Rafaela Souza - Da Redação
Apenas dois frigoríficos são os grandes compradores do rebanho produzido do Estado
 
Um dos setores mais beneficiados com incentivos fiscais em Mato Grosso comemora o aumento de cerca de 20% no preço da carne ao consumidor nesses primeiros meses de 2014. Como grande beneficiado com as renúncias na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), os frigoríficos, ao invés de garantir o produto na mesa da população a preços acessíveis, torna praticamente inviável a carne na alimentação diária para a grande maioria das famílias.
 
Esta semana, por exemplo, o presidente do Grupo JBS, Joesley Batista, disse que “já estava mais que na hora de dar uma valorizada”, o que estaria minimizando o impacto da estiagem na produção. “O rebanho brasileiro está crescendo, passando de 200 milhões de cabeças”, declarou.
 
O executivo demonstra otimismo quanto às perspectivas de negócios em 2014, ano marcado pela Copa do Mundo e por eleições presidenciais. “Estamos superanimados. Não sofremos impacto eleitoral porque mais de 50% da empresa tem operações fora do Brasil, então todos os nossos planos de investimento estão em ordem”, declarou Joesley Batista ao G1, deixando claro que não está preocupado com o mercado interno, já que no caso de Mato Grosso suas empresas gozam de muita oferta do produto – estado recordista em produção de gado – e também porque pagam poucos impostos.
 
Batista adiantou, ainda, que o JBS participará das campanhas eleitorais, mas não revelou quais candidatos receberão contribuições. Para ele, o governo federal está indo bem. “Tem um preciosismo se crescemos 2% ou 3% ao ano. Francamente não perco meu tempo pensando nisso porque crescemos mais de 20% ao ano há muito tempo”, disse Batista.
 
Renúncia fiscal chega a 50% do ICMS
 
ReproduçãoO Circuito Mato Grosso tem mostrado em edições recentes que frigoríficos estabelecidos em Mato Grosso usufruem de incentivos fiscais que chegam a 50% do valor devido aos cofres públicos e que envolvem desde a mercadoria exportada até as que são vendidas na própria região.
 
De acordo com o especialista em direito tributário Carlos Montenegro, esses benefícios – feitos pelo sistema de Crédito Presumido – vieram para ‘compensar’ o fim do regime de cobrança estimada.
 
De acordo com o especialista, além desse benefício, as empresas ainda têm a redução da base de cálculo de 41% a 58% dependendo do Estado para onde a mercadoria será enviada. Ou seja, todo produto oriundo de frigoríficos tem automaticamente um corte no imposto. 
 
“Esses incentivos são considerados cumulativos e não há nenhuma lei que impeça que eles sejam aplicados. Com isso fica complicado estimar o prejuízo que os cofres públicos sofrem, porque é benefício em cima de benefício concedido”, diz Montenegro.
 
O advogado ressalta ainda que a arrecadação do Estado já é considerada alta, mas Mato Grosso sofre em dois pontos: um é fiscalização desse dinheiro que deixa de entrar e o outro é o fato de o montante que é recolhido em impostos ser mal distribuído. “Apesar da boa arrecadação, temos uma péssima aplicação do dinheiro”, complementa o especialista.

http://www.circuitomt.com.br/index.php 
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

26/3/2014 às 13h07 Rússia embarga compra de carne bovina de unidade da JBS na Austrália

Reuters

Por Polina Devitt

MOSCOU, 26 Mar (Reuters) - A Rússia impôs embargo temporário às importações de carne bovina de uma unidade australiana da JBS, maior processadora do mundo de carnes, após ter encontrado esteroide proibido no mercado russo, informou o serviço de vigilância fitossanitário do país.
A Rússia está considerando limites temporários a todas as importações da Austrália, o terceiro maior exportador global depois dos Estados Unidos e Brasil, devido à presença do esteroide Trembolona.
"Uma decisão deve ser feita em breve", disse o porta-voz para o Serviço Federal de Vigilância Fitossanitária, Alexei Alekseenko, nesta quarta-feira.
A ação da JBS, que fechou em baixa de quase 5 por cento na véspera, operava em alta de 0,5 por cento às 13h02, enquanto o Ibovespa subia 0,6 por cento no mesmo horário.
A JBS minimizou a medida russa para os negócios da empresa.
"O embargo russo à unidade australiana da JBS tem poucos efeitos sobre os negócios da companhia. Os clientes daquele país continuarão a ser atendidos a partir da plataforma de produção JBS instalada na América do Norte e América do Sul, sem qualquer tipo de prejuízo", disse a empresa por meio de sua assessoria de imprensa.
Além disso, as demais subsidiárias da JBS na Austrália ainda podem exportar carne bovina para a Rússia.
Segundo informação no site da companhia, a JBS conta com oito unidades de processamento de bovinos na Austrália.
A JBS não divulga a fatia que a Rússia representa para as vendas da divisão australiana, mas em relatório recente informou que o país encerrou 2013 com uma participação de 5,7 por cento das exportações totais da companhia, ante 7 por cento do ano anterior.
A JBS exportou quase 12 bilhões de dólares no ano passado, cerca de 20 por cento a mais que em 2012.
A Trembolona, encontrado na carne de uma unidade australiana da JBS, não é permitida para estimular o crescimento de animais no Brasil desde 2011.
O chefe do Serviço Federal de Vigilância Fitossanitária, Sergei Dankvert, disse à Interfax mais cedo, que uma investigação conduzida pela Instituto Estatal de Pesquisa e Controle Russo mostrou a presença de vestígios de Trembolona em carne bovina resfriada da companhia. "Então nós decidimos impor as restrições sobre as importações destes produtos a partir de 26 de março."
Ele disse que o Trembolona foi encontrado em produtos da companhia anteriormente, então estavam sob monitoramento estrito.
"Apesar do fato de termos recebido promessas de estrito controle e garantias de uma oferta de carne livre de esteroides, as violações continuam", disse Dankvert.
Ele disse que o órgão observador russo pediu que o serviço veterinário da Austrália faça consultas urgentes em relação à descoberta de Trembolona na carne australiana.
"De acordo com estes resultados, restrições poderão ser impostas em carregamentos de todo o país", disse Dankvert.
O serviço de vigilância russo reportou 32 casos em que a Trembolona foi encontrada em carnes em 2013. "Todos eles foram da Austrália", disse Dankvert.
Um embargo sobre importações de subprodutos de carne da Austrália está em vigor desde 27 de janeiro devido ao uso deste esteroide.
O Trembolona é um esteroide usado para aumentar a massa muscular, estimulando o apetite dez vezes mais que a testosterona. O uso deste produto para promover o crescimento muscular dos rebanhos é proibido na Rússia.
(Reportagem adicional Caroline Stauffer e Fabíola Gomes em Sao Paulo)

Campanha de Júnior Friboi terá custo de candidato à Presidência

LEONEL ROCHA
26/03/2014 13h30 - Atualizado em 26/03/2014 16h11
O empresário Júnior Friboi (Foto: Divulgação)
O empresário Júnior Friboi (Foto: Divulgação)

O empresário Júnior Friboi, dono da maior grupo frigorifico do país, anunciou que vai gastar R$ 100 milhões na sua campanha ao governo de Goiás. Este valor é próximo aos R$ 120 milhões que gastou o candidato do PSDB, José Serra, à Presidência da República em 2010. A campanha da presidente Dilma Rousseff custou R$ 176 milhões. A previsão do que Junior chama de “investimento” foi feita em entrevista ao programa De Frente com o Poder, do portal O Hoje, de Goiânia. Pré-candidato do PMDB ao governo, Junior argumentou que “é hipocrisia” dizer que em uma campanha de governador tenha gasto inferior aos R$ 100 milhões previstos pelo empresário.

Friboi é condenada em R$ 2 milhões por más condições de trabalho

Companhia foi processada após inspeções identificarem falhas nas instalações de distribuidora de carnes, diz MPT

IG
Maranhão - O frigorífico JBS, dono da marca Friboi, foi condenado a pagar indenização de R$ 2 milhões por dano moral coletivo por más condições de trabalho.
A sentença, da Vara do Trabalho de Açailândia (MA), também obriga a empresa a adequar-se às normas de saúde e segurança do trabalho.
Segundo nota publicada no site do Ministério Público do Trabalho (MPT), a companhia foi processada após inspeções identificarem falhas nas instalações da distribuidora de carnes Equatorial Alimentos, empresa adquirida pelo grupo JBS.
A juíza Carolina Burlamaqui Carvalho também condenou o frigorífico a conceder intervalos de 20 minutos a cada 1h40 de trabalho aos empregados de câmaras frigoríficas e demais ambientes frios e aos que movimentam mercadorias em locais com diferentes temperaturas.
A empresa também deve fornecer equipamentos de proteção individual, água potável e adotar medidas de proteção contra queimaduras e contra incêndios, além de melhorar as condições de banheiros, vestiários e refeitórios e realizar a manutenção preventiva e corretiva em máquinas e equipamentos.
A multa é de R$ 10 mil por regra não cumprida, mais R$ 500 por trabalhador prejudicado.
Procurada às 17h, a JBS ainda não se manifestou.