quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Carne bovina deve ficar mais cara

Ana Paula Viana
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Os preços da alcatra e do contra-filé subiram 21,6% em um mês, nas negociações entre frigoríficos e supermercados. O quilo dos dois cortes passou de R$ 12,50 para R$ 15,20, segundo a Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA). Outras carnes também ficaram mais caras, como o lagarto e o patinho, que subiram de R$ 9,40 para R$ 10,70. Para Everaldo do Nascimento, diretor da BGA, com os quilos da alcatra e do contra-filé a R$ 15,20 no atacado, a tendência é que o valor médio nos supermercados fique em R$ 18, exceto em dias de promoção.
— Essa alta deve durar, pelo menos, até o fim de dezembro. Provavelmente, vai se estabilizar nesse patamar, porque, com os preços mais altos, as vendas acabam caindo. Mas essa é uma época de aumento generalizado, inclusive para frango e carne suína — disse.
Segundo o analista da Scot Consultoria Marco Túlio Habib, o aumento nos preços dos cortes bovinos ocorre por conta da maior demanda típica desta época do ano, associada à pouca oferta de gado no mercado, por conta da entressafra:
— Este ano, a seca nos pastos foi mais longa. Em janeiro, a oferta de gado para corte deve começar a se regularizar.
As opções para quem não quer deixar de comer carne são os cortes de segunda. Segundo a BGA, paleta, peito e acém tiveram ligeira alta nos últimos 30 dias, com o custo no atacado indo de R$ 6,70 para R$ 6,80.
— A diferença é que os cortes ditos de segunda são os da parte dianteira do boi, onde a carne é mais dura, mas muito saborosa — explicou a nutricionista Márcia Curzio.
Certos truques ajudam a deixar a carne de segunda mais macia, como espremer uma metade de mamão papaia sem sementes sobre um bife, perfurando-o com um garfo para que o líquido penetre nas fibras da carne. Vale ainda usar uma colher de sopa de conhaque para cada bife ou deixar rodelas de abacaxi sem casca sobre a carne por cinco minutos.


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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Carne de frango: produção brasileira está mais próxima da norte-americana

Campinas, 21 de Novembro de 2011 - A propósito da carne de frango, muito tem sido dito a respeito da aproximação dos volumes produzidos por Brasil e China – esta, por ora, segunda maior produtora mundial. Assim, enquanto há 10 anos a avicultura chinesa produzia cerca de 3 milhões de toneladas de carne de frango a mais que o Brasil, em 2012, pelas previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estará produzindo somente 200 mil toneladas a mais, o Brasil com 13,6 milhões de toneladas e a China com 13,8 milhões de toneladas.
Mas essa aproximação se aplica também aos EUA – mostra o próprio USDA. Aliás, seus números revelam que 10 anos atrás, em 2001, a produção brasileira de carne de frango correspondia a menos da metade da produção norte-americana. Então, o volume produzido pelo Brasil totalizou 6,567 milhões de toneladas, enquanto o dos EUA já ultrapassava os 14 milhões de toneladas.
Uma década depois, a distância que separava os dois países é bem menor. Pelas indicações do USDA, em 2011 a produção de carne de frango dos EUA deve situar-se nos 16,9 milhões de toneladas, volume que irá representar aumento de pouco mais de 20% sobre 2001. Já a produção brasileira tende a ficar nos 12,9 milhões de toneladas, volume que, se confirmado, significará aumento de cerca de 97% (ou seja, quase o dobro) sobre 2001.
Considerando o incremento médio anual dos dois países entre 2001 e 2011 - 1,9% ao ano nos EUA; 7% ao ano no Brasil – por volta de 2017 a produção brasileira estaria superando a norte-americana e, quem sabe, tornando-se a primeira do mundo.
É preciso convir, no entanto, que até mesmo no Brasil a evolução tende, doravante, a ser bem mais lenta que nos anos passados. Mesmo assim não é difícil o Brasil superar os EUA em menos de uma década ou pouco mais.

(AviSite) (Redação)

Cooperativa Aurora confirma a exportação de carne suína para a China

Cooperativa Aurora confirma a exportação de carne suína para a China


Mais uma empresa brasileira confirma a exportação de carne suína para a China. A Cooperativa Aurora, com sede em Santa Catarina, promete embarcar o produto para o país asiático no mês de janeiro, em uma quantidade aproximada de dez mil toneladas.
Esta semana o Grupo Marfrig confirmou que na próxima quinta, dia 24, vai fazer o primeiro embarque de carne suína para os chineses. No caso da Aurora, a expectativa é exportar ao longo de 2012 cem toneladas do produto para o país.
O Porto de Itajaí em Santa Catarina vai ser o ponto de partida para indústria que projeta entrar também nos mercados do Japão e da Coréia. O diretor comercial da Aurora, Leomar Somensi, relata que a empresa está otimista com as novas transações.
– Estamos otimistas, vamos começar a embarcar para China, o que deve dar uma vazão na nossa produção. Estamos com uma expectativa muito produtiva com a abertura do novo mercado. Japão, Coréia, dariam o escoamento à nossa carne e participaríamos em mercados de valores agregados – relata.
A abertura do mercado para a empresa exigiu a realização de um longo processo.
– O Brasil vem trabalhando para entrar nestes mercados, do Japão, da China, da Coréia, há muitos anos. Estamos atendendo a todas as especificações, toda qualidade exigida para estes mercados e o Brasil está preparado para isto. É mais uma possibilidade de estar colocando na produção do nosso cooperado e quem sabe no futuro ampliar a produção da Aurora para exportar para estes países – conclui Somensi.
Fonte: Canal Rural

BRASIL VÊ EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA AO CHILE CRESCER 86%

SANTIAGO DO CHILE, 21 NOV (ANSA) - A importação de carne bovina brasileira pelo Chile aumentou 86% nos últimos dez meses do ano impulsionada pelo foco de febre aftosa no Paraguai e pelo baixo preço sazonal da mercadoria.
  
Segundo o Escritório de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa, na sigla em espanhol), em outubro do ano passado as importações de carne bovina do Brasil representavam 49% do total de carnes vermelhas que chegavam ao Chile.
  
Em outubro deste ano, chegaram ao território chileno 5.800 toneladas do produto brasileiro, 55% a mais que no mês anterior.
  
Segundo o presidente da Federação de Produtores de Carne (Fedecarne), Cristián Arntz, o aumento da importação de carne brasileira teve como uma das principais causas a proibição do governo chileno em comprar carne paraguaia, por causa do surgimento de um foco de febre aftosa no país. A carne paraguaia representava 45% do total de carne importada no Chile.
  
A ocorrência também favoreceu a Argentina, cuja importação de carne bovina para o Chile aumentou em 50%. A produção nacional de carne no Chile cobre apenas 50% da demanda interna. Ainda assim, de janeiro a outubro deste ano, a importação de carne no país aumentou 210%.
  
A redução nos preços do produto em nível mundial também colaborou no aumento das importações chilenas, uma vez que começa agora a época de saída de novilhos gordos na produção nacional chilena, segundo explicou o ministro da Agricultura, José Antonio Galilea. (ANSA)

21/11/2011 10:15 
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Produção de carne: tempo de abate de bovinos cai para menos de dois anos

Animais Nelore no ponto de confinamento dos 18 a 20 meses e em condições de abate com menos de dois anos quando o usual é trinta e seis meses (três anos). A antecipação da idade de abate permite maximizar o uso dos recursos naturais (solo, água e planta), melhorar a qualidade do produto e aumentar a rentabilidade e a sustentabilidade para o produtor, além de se conseguir maior produção. É o que a pesquisa está conseguindo no Polo Alta Mogiana - Apta Regional, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA).
A redução no período de confinamento traz como vantagens o menor impacto ambiental, a melhoria na eficiência durante a recria/terminação e a maior oferta de carne por hectare por ano, explica o pesquisador Gustavo Rezende Siqueira, coordenador do Projeto Sustentável de Bovinos. Trata-se de projeto temático, com vários subprojetos, desenvolvido há cinco anos em parceria com instituições públicas de pesquisa (Polo Noroeste Paulista/Apta Regional, Instituto de Zootecnia, Universidade Estadual Paulista -Unesp Jaboticabal e Botucatu) e empresas como Bellman, Phibro, Alltech, Frigorífico Minerva e Nutron.


A equipe de pesquisadores do Polo Alta Mogiana, cuja sede fica em Colina, entende que o estado de São Paulo vai atuar nas fases de recria e terminação, nas quais é possível competir com outras culturas, principalmente a cana-de-açúcar. Daí a importância de avaliar todas as estratégias possíveis para buscar ganhos de eficiência da produção de carne nestas duas fases, diz Gustavo. Em outras palavras, "pecuária perde espaço por causa da falta de eficiência, porque tem baixo uso de tecnologia na sua produção".


Basicamente, o que se busca é realizar durante um ano (a partir da desmama) o período de recria, que é a principal fonte de renda do produtor, conta Gustavo. "Nesta fase, ele consegue obter mais lucratividade na arroba produzida." Por isso, a ideia é ajustar o manejo, com foco em bem estar animal e na nutrição, de forma que esses animais possam expressar o seu potencial de ganho de peso de forma econômica e ecologicamente viável. 


QUEBRA DE PARADIGMA


A partir da avaliação da recria e terminação de forma conjunta, o projeto gerou outro resultado que representa "quebra de paradigma", segundo Gustavo. Ao alimentar um animal na época da seca com as tecnologias de suplementação a pasto, conseguiu-se, ao final da primeira seca após a desmama, um diferencial de duas a três arrobas por animal. Se o produtor mantiver um bom padrão de alimentação nas águas (que significa ganho de peso acima de 800 gramas), essa diferença persiste até a entrada do confinamento.


Dessa forma, explica Gustavo, comprovou-se uma hipótese, levantada no início da pesquisa, que contraria uma ideia comum; ou seja, de que, quando o animal no período de seca não ganha peso de forma adequada, ele alcança o peso daqueles animais que tiveram o melhor desempenho na seca anterior, devido ao ganho compensatório durante o período das águas subseqüente. "De forma geral, observa-se que a implementação de tecnologias durante recria e terminação é viável econômica e ecologicamente, porém sempre tem de ser adotada com um padrão crescente - e nunca decrescente. Ou seja, ao iniciar um plano de produção de bovinos, sempre se deve pensar em melhorar a alimentação do animal, e nunca piorar." 


A equipe do projeto reúne ainda os pesquisadores Flavio Dutra de ResendeMarcelo Henrique de FariaAnita SchmidekRegina Kitagawa Grizotto e Fernando Bergantini Miguel, além dos parceiros de outras instituições. 


FONTE


Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
Assessoria de Comunicação da Apta 
José Venâncio de Resende - Jornalista
Camila Amorim e Eliane Christina da Silva - Estagiárias 
Telefone:             (11) 5067-0424 begin_of_the_skype_highlighting            (11) 5067-0424      end_of_the_skype_highlighting      

Churrasco fica mais caro com aumento do preço da picanha

Final de ano é época de confraternização. Mas quem pensou em reunir a família ou os amigos para um churrasco deve pensar duas vezes. O preço das carnes não para de subir há um mês



A pesquisa realizada na última quarta-feira por O FLUMINENSE constatou que a picanha foi a grande responsável pela alta nos preços das carnes.
O preço médio do item nos supermercados pesquisados saltou de R$ 27,26 para 
R$ 29,26, um aumento de 7,3%. A carne sofreu reajuste em três supermercados pesquisados: no Guanabara passou de R$ 24,98 para R$ 29,98 (+20,01%), no Real o preço subiu de R$ 29,90 para R$ 31,90 (+6,68). Já no Pão de Açúcar, o item teve reajuste de R$ 29,90 para R$ 34,90 (+16,72).
Há quatro semanas o preço médio da picanha era de 
R$ 24,77, o que representa um aumento de 18,12% em relação à última pesquisa. No mesmo período, a alcatra passou de R$ 17,08 para 
R$ 18,01, aumento de 5,44%. Na última semana, entretanto, o preço teve ligeira queda de 
R$ 18,04 para R$ 18,01, o que representa -0,16%. Já o preço médio do peito de frango na última pesquisa passou de R$ 7,79 para 
R$ 7,93, elevação de 1,79%. Há um mês, o preço médio saía por R$ 6,02, reajuste de 31,7%.
Entre os outros itens pesquisados também registraram aumento o sabão em pó (+0,91%), arroz (+3,36%) e iogurte (+0,91%). Tiveram queda no preço o feijão (-10,92%), achocolatado Nescau (-2,68%) e o açúcar (-0,98).
Pesquisa – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,04%, na segunda prévia de novembro, passando de 0,34% para 0,38%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram avanços – o mais expressivo foi o de alimentação (de 0,34% para 0,42%). Entre os itens que ajudaram a provocar a alta estão as hortaliças e os legumes com aumento médio de 1,56% ante uma taxa negativa de 0,55%, na última apuração
Já no grupo vestuário houve redução no ritmo de aumento (de 0,87% para 0,64%, com os preços das roupas subindo com menos velocidade (de 1,23% para 0,88%). Em transportes houve queda mais acentuada (de -0,06% para -0,09%). E, em despesas diversas, a variação foi a mesma da pesquisa anterior (0,11%).