sexta-feira, 19 de agosto de 2011

BOI COM OSSO


BOI INTEIRO  COM OSSO VENDIDO HOJE  NO RIO A R$ 7,20 TRASEIRO POR R$ 4,60 KG O DIANTEIRO E R$ 4,60 KG NA PA . O DIANTEIRO DEU UMA FIRMADA NO FIM DE SEMANA NO BOIA CASADO, POIS ISOLADAMENTE FOI VENCIDO ATÉ A R$ 4,40 KG.

Suínos: preço da carne recua

Autor: Cepea

No balanço desta primeira quinzena de agosto, os preços da carne suína caíram no atacado da Grande São Paulo, conforme levantamentos do Cepea. Entre 29 de julho e 18 de agosto, a carcaça comum desvalorizou 8,7%, passando para R$ 3,90/kg nessa quinta-feira, e a carcaça especial suína recuou 4,9%, fechando a R$ 4,27/kg. Quanto às carnes concorrentes, no mesmo período, o preço médio do frango resfriado subiu mais de 12%, ao passo que o da carcaça bovina caiu 5,2% - dados do Cepea. 

De olho na BRF


O frigorífico Minerva tem interesse em adquirir ativos da Brasil Foods, segundo informou uma fonte próxima à companhia, à Agência Leia. "A lista de ativos da Brasil Foods inclui alguns ativos que o Minerva tem interesse, principalmente na distribuição", disse, explicando que o frigorífico pretende expandir a distribuição no mercado interno.
   
Por enquanto, porém, o Minerva não apresentou proposta para a Brasil Foods, mas é possível que, se algum dos ativos tiver uma importância estratégica para a companhia, uma negociação entre as empresas seja iniciada.
   
Na semana passada, o presidente da BRF, José Antonio Fay, evitou detalhar quais interessados já tinham entrado em contato com a companhia, que contratou o BTG Pactual para fazer o processo de negociação de seus ativos, exigência feita pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) como contrapartida para aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão e que formou a BRF.
   
O Minerva, no entanto, está abrindo espaço em seu balanço financeiro para estar preparada para qualquer possível oportunidade. Segundo a fonte, o frigorífico tem uma vantagem competitiva frente os outros concorrentes do setor porque é o único que ainda não fez grandes movimentos de aquisições e, portanto, tem uma situação de caixa e dívida bastante saudável na comparação com os outros players. Além disso, a empresa está trabalhando para o rebalanceamento de sua dívida e a diminuição da utilização de hedge.
 
"Os concorrentes já fizeram muitas aquisições e estão com dificuldades de digerir o que compraram. Além disso, os números de alavancagem têm mostrado uma tendência de alta, e o BNDES já está no topo da participação acionária permitida nessas empresas. Com isso, fica mais difícil fazer novas aquisições", ressaltou a fonte.
   
Em maio, por outro lado, o Minerva fez uma captação de R$ 200 milhões por meio da emissão de debêntures. O recurso será utilizado, entre outros pontos, na liquidação da dívida de aquisição do frigorífico uruguaio Pul, comprado em janeiro, e no pagamento de parte de uma cédula parcial de crédito ao Banco do Brasil.
   
O perfil de endividamento da companhia é confortável, já que o Minerva encerrou o segundo trimestre com uma dívida total de R$ 1,906 bilhão, em que 78,9%, está no longo prazo. A dívida líquida soma R$ 1,258 bilhão e a relação dívida líquida e Ebitda está em 3,99x. A companhia terminou o segundo trimestre com R$ 613,6 milhões em caixa, o que segundo a empresa é, portanto, suficiente para saldar os compromissos até o final de 2012.
   
"Não há nenhuma pressão de caixa para compromissos de curto prazo. O Minerva está acelerando a desalavancagem para fazer frente às oportunidades que surgirem", informou a fonte à Agência Leia. Segundo ele, a companhia tem interesse, também, em adquirir novas plantas de produção para ampliar a diversificação geográfica e mitigar o risco sanitário. "Se há um foco de [febre] aftosa, dificilmente o Brasil inteiro é afetado, por isso, quanto mais diversificada geograficamente a companhia estiver, melhor", disse.
   
Sobre o recente embargo Russo à carne brasileira ter atingido a planta da companhia em Goianésia, Goiás, a fonte explica que não há impacto significativo sobre o volume de exportações e a receita da companhia. "A planta é uma das menores e a empresa pode redirecionar [a produção] para outras [unidades]", diz, informando que a capacidade de abate da unidade é de apenas 500 cabeças por dia. Por outro lado, empresa tem uma planta em Palmeiras de Goiás, com capacidade de abate de 2.000 cabeças por dia, o que é suficiente para absorver a demanda da planta de Goianésia.
Agência Leia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mercado Rio

Alcatra e contra filet estão sendo ofertados a R$ 12,00 kg a prazo e quanto ao dianteiro sem osso os compradores estão afirmando que só a R$ 5,80 kg  terão chances de comprar alguma coisa.

Polícia apreende 10 toneladas de carne estragada

O proprietário do estabelecimento foi preso em flagrante, sem direito à fiança

Uma operação da 2ª Delegacia de Saúde Pública resultou na apreensão de 10 toneladas de carne em um entreposto comercial na estrada de Itapecerica da Serra, nº 173, região de Embu.
O proprietário do estabelecimento que comprava e distribuía carnes, um homem de 33 anos, foi preso em flagrante, sem direito a fiança.
O caso foi encaminhado à 2ª Delegacia de Saúde Pública, no DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), e registrado pelo delegado responsável, Paulo Pereira.


Carne de abatedouro clandestino era transportada junto com pneus em MT


Vigilância Sanitária encontrou carne sem mínimas condições de higiene.
Este é o quinto abatedouro clandestino de animais fechado este ano em MT.

Do G1 MT
Fscais flagraram pedaços de carne espalhados sem higienização e nem embalagens. (Foto: Assessoria/Sema-MT)Fiscais flagraram pedaços de carne espalhados sem
higiene e nem embalagens. (Foto: Sema-MT)
Um abatedouro clandestino de animais no município de Carlinda, a 724 quilômetros de Cuiabá, foi interditado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). No local, os agentes da Vigilância Sanitária encontraram carne armazenada sem qualquer tipo de resfriamento e sem as mínimas condições de higiene. A fiscalização aconteceu na semana passada, mas o resultado da operação só foi divulgado agora pela Sema.
Na carroceria de um caminhão do frigorífico, os fiscais flagraram pedaços de carne espalhados sem higienização e nem embalagens, diretamente jogados em cima de pneus velhos.
O proprietário do empreendimento foi multado em R$ 40 mil. Segundo a Sema, a primeira autuação, no valor de R$ 30 mil, seria por fazer funcionar um estabelecimento potencialmente poluidor, sem licença ambiental, e a segunda, no valor de R$ 10 mil, pelo lançamento dos poluentes decorrentes do abate dos animais no curso d’água, sem qualquer tratamento.
Conforme a Sema, a operação que resultou no fechamento do abatedouro clandestino teve origem em uma denúncia anônima.
Perigo
De acordo com a Sema, este foi o quinto abatedouro clandestino fechado este ano pela Unidade Desconcentrada de Alta Floresta, sendo que três deles foram no município de Paranaíta, a 849 quilômetros da capital, e outro em Nova Canaã do Norte, a 696 quilômetros de Cuiabá.

Rússia amplia embargo às carnes

A Rússia embargou mais três estabelecimentos exportadores brasileiros, dois de carne de frango e um de carne bovina, por ter detectado bactérias nos alimentos, e ameaçou incluir outros três na lista de restrições temporárias. Essa decisão amplia ainda mais o atrito entre o governo brasileiro e Moscou, que começou com o embargo russo a 85 unidades exportadoras de carne do Brasil em junho.
As novas unidades afetadas são a Libra Terminais S.A., em Cubatão (SP), a Diplomata S/A , de Xaxim (SC) e Frigoestrela S.A., em Estrela d'Oeste (SP). Segundo comunicado do Rosselkhoznadzor, a autoridade sanitária russa, os exames mostraram a presença de parasitas e bactérias de diferentes tipos em carnes exportadas.


As outras três plantas que podem entrar na lista de embargo, no caso de mais violações dos requisitos veterinário-sanitários, são a unidade da Marfrig em Promissão (SP), a da Barra Mansa Comércio de Carne e Derivados em Sertãozinho (SP) e a do Mataboi Alimentos, em Santa Fé de Goiás (GO)
A autoridade veterinária russa disse em carta enviada ao Ministério da Agricultura, "que considera necessário prorrogar a aplicação do regime de monitoramento laboratorial intensivo dos produtos de origem animal exportados do Brasil para a Rússia". O ministério já havia se manifestado anteriormente dizendo que estava trabalhando para derrubar o embargo e facilitar a entrada das carnes brasileiras no mercado russo.
Segundo os russos, "a contaminação microbiológica detectada durante o monitoramento dos produtos alimentícios produzidos no Brasil é uma violação das normas e exigências veterinárias e sanitárias da Aliança Alfandegária e da Rússia".
Moscou havia dito, na semana passada, que o nível de controle veterinário brasileiro tem diminuído, em meio a uma negociação para acabar com o embargo imposto em junho.
O problema do aumento das plantas embargadas se soma ao fechamento quase total mercado nacional de carne suína para a Rússia. "O embargo iria sair, depois não sai, depois ia sair, depois não saiu. Ninguém sabe o que acontece. O Ministério da Agricultura diz que respondeu tudo e os russos dizem que não", disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. "A coisa vai ficar feia para o produtor se esse embargo não cair".
Camargo afirmou que o governo precisa dar prioridade para o assunto. "Se o embargo não tem motivo, então o governo brasileiro precisa obrigar os russos a respeitar o acordo. Se tem motivo, ele precisa resolver o problema", disse Camargo Neto.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, informou que não iria se manifestar sobre o assunto. "Eles (russos) nunca enviam os relatórios e preferimos não nos declarar sobre o assunto", disse.
Na semana passada, o governo russo, mesmo sem encerrar o embargo imposto às carnes brasileiras em junho, havia aceitado um pedido do Ministério da Agricultura para adiar a aplicação de medidas de restrição temporária a um grupo de 37 unidades frigoríficas do país a pedido do próprio governo brasileiro.
A delegação do Ministério da Agricultura brasileiro que esteve em Moscou em 6 de julho tentou colocar fim ao embargo de 85 unidades de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Em troca, ofereceu a lista de 37 plantas que poderiam ser consideradas com restrição temporária. Parte delas não exportava há mais de um ano e outra parcela havia pedido, segundo membros da delegação, a desabilitação de forma voluntária.
O Rosselkhoznadzor encerrou a nota dizendo que deverá ser informado a respeito dos resultados da investigação do governo brasileiro e a respeito das medidas adotadas. "No desenrolar da auditoria, o serviço veterinário do Brasil para provar que seu sistema de controlos oficiais é equivalente a sistemas similares da União Aduaneira".
Valor Econômico

JBS com problemas


Mais uma vez os Estados Unidos rejeitaram e devolverem um carregamento de carne bovina processada de uma unidade do frigorífico JBS. A carga, proveniente de fábrica da JBS em Barretos (SP), foi barrada após as autoridades sanitárias americanas terem detectado níveis acima do permitido do vermífugo ivermectina (produto veterinário usado no combate a verminoses).
A JBS afirmou, por meio de sua assessoria, que a devolução do contêiner de carne enlatada é um caso isolado e que tem adotado todas as recomendações do acordo entre Brasil e EUA. A empresa disse ainda que as exportações para os Estados Unidas estão mantidas e que novos carregamentos estão sendo enviados para o país.
No ano passado, os EUA já haviam feito recall de carne processada da unidade da JBS em Lins (SP), pela mesma razão que o fizeram agora. A atitude do governo americano levou o Ministério da Agricultura a suspender temporariamente as vendas do produto aos EUA. O governo e as companhias foram obrigados a adotar uma nova forma de avaliação do nível do vermífugo, em escala menor do que o usado anteriormente, como exigido pelos americanos.
O presidente da Abiec (Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes), Antonio Camardelli, considerou o caso "um fato isolado" e não vê risco de uma suspensão das exportações brasileiras. "É o primeiro caso deste ano e não será o último. É um problema de governo, pois o Ministério da Agricultura aprova a utilização de vermífugos e várias licenças precisam ser revistas", diz. Para resolver o problema, a Abiec defende diminuir a quantidade de licenças de vermífugos liberadas. "Vamos pedir que sejam revistas todas as licenças e que os de longa ação sejam suspensos do mercado".
Na maioria dos Estados do país, a fiscalização das farmácias veterinárias ocorre por convênio entre o Ministério da Agricultura e as secretarias municipais. "Às vezes os Estados não recebem recursos e acabam não fiscalizando as farmácias veterinárias", disse.
Segundo ele, os produtos enlatados passam por três checagens no Brasil. Uma com o boi vivo, outra com a matéria-prima e a última com o alimento pronto. "O produto acabou passando, pois os exames são feitos por amostragem. Como não são examinados 100% das latas nem 100% dos bois, o problema não foi detectado".
Valor Econômico

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mercado

No Rio  há oferta de alcatra e contra a R$ 12,30 kg de frigorifico  médio e ainda , o ndianteiro sem osso os compradores falando em pagar nos 03 cortes R$ 5,80 kg. 

Embarques de carnes em baixa

Autor: Suinocultura Industrial

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de carnes na segunda semana de agosto (7 a 13, cinco dias úteis) atingiu a média diária de US$53,302 milhões, redução de 11,5% em relação a primeira semana, que atingiu média de US$60,235 milhões.

Já a média dos primeiros dez dias úteis de agosto alcançou média diária de US$56,769 milhões, 0,5% a menos em relação a julho de 2011. Na comparação com agosto do ano passado, os embarques cresceram 1,5%. 

Valorização do real prejudica exportação de carne bovina

Autor: Só Notícias com Imea Foto: Assessoria
Carne: real valorizado e
  real não

A moeda americana alcançou no mês de julho a menor cotação desde janeiro de 1999. E apesar da perda da força desta se tratar de um movimento global, o real foi uma das moedas que mais ganharam força em relação ao dólar. No campo das exportações, essa queda tem como impactos negativos o encarecimento da carne brasileira no exterior e a consequente perda de competitividade frente a outros países exportadores.

Esse cenário de queda na cotação do dólar que vem se desenvolvendo se agrava por se tratar de um momento em que os embarques brasileiros de carne enfrentam problemas com barreiras comerciais. Com isso, apesar de o alto valor alcançado pela tonelada da carne no mercado internacional nos últimos meses favorecer as receitas geradas pelos envios, a baixa cotação compromete, de certo modo, o real desempenho dos embarques e o futuro deles.

Desse modo, diante das incertezas trazidas pelo mercado financeiro, pelo fato de grandes economias atravessarem por dificuldades, o que se pode dizer no momento é que o dólar mais barato torna a carne made in Brazil mais cara lá fora. 

Carne bovina é apreendida em transporte irregular no MS


Os policiais abordaram para fiscalização o veículo Ford Belina, de cor verde, de Bela Vista, que transportava a carne, sem qualquer higiene

foto
Foto: Divulgação
Carne era transportada sem higiene
Cerca de 300 kg de carne bovina, sem documentação, foi apreendida por policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) ontem (16), durante policiamento na MS-384, região de Bela Vista.
Os policiais abordaram para fiscalização o veículo Ford Belina, de cor verde, de Bela Vista, que transportava a carne, sem qualquer higiene.
Questionado sobre o fato, o motorista da Belina informou que foi contratado para fazer o abate de dois bois em uma propriedade rural em Bela Vista, porém não apresentou nenhum documento que comprovasse sua declaração e ainda apresentava manuseio e transporte inadequadro da carne, que foi apreendida e encaminhada à Vigilância Sanitária de Bela Vista.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Projeto da Embrapa melhora produção de leite no estado do Rio


Resultados do projeto Balde Cheio no Rio de Janeiro serão divulgados este mês, durante o 3º Simpósio de Produção Intensiva de Leite

Por: Agência Brasil
RIO DE JANEIRO
O projeto Balde Cheio, desenvolvido pela unidade Embrapa Pecuária Sudeste, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, mostra que a conjugação de atividades em sala de aula com demonstrações práticas pode fazer toda a diferença no campo.
Os resultados do projeto Balde Cheio no estado do Rio serão divulgados este mês, durante o 3º Simpósio de Produção Intensiva de Leite, nos dias 24 e 25, no Parque de Exposições Renato Carneiro da Silva, em Quissamã. no norte fluminense.
O Balde Cheio é um programa de treinamento de técnicos que visa a transferência de tecnologia para os produtores do setor leiteiro. “Nesse simpósio, vamos apresentar algumas técnicas que usamos para intensificar uma produção de leite”, disse à Agência Brasil o coordenador do projeto no estado, Maurício Salles.
O simpósio incluirá palestras de especialistas de todo o país sobre assuntos que promovam a expansão da pecuária leiteira e visita a uma propriedade rural que funciona como unidade demonstrativa do projeto Balde Cheio.
O projeto visa a atualizar técnicos em produção de leite, para que possam prestar assistência a produtores. "É uma assistência técnica que possa proporcionar a melhoria da renda, a melhoria das condições de vida da família daquele produtor”. Os profissionais das ciências agrárias  atendidos pelo projeto são agrônomos, veterinários e zootecnistas, entre outros.
“O diferencial é que esse treinamento usa uma propriedade. Não é feito só na sala de aula. Ele aprende, na prática, dentro de uma unidade produtiva”, disse Salles. Durante o simpósio, serão avaliados os resultados do projeto, iniciado em março do ano passado.
O saldo do trabalho é positivo, informou o coordenador. Atualmente, o projeto tem 60 técnicos em processo de treinamento, que dura quatro anos, e em torno de 200 unidades demonstrativas, entre atendidas e assistidas.
“Se olharmos em números percentuais, é muito pequeno (o resultado), porque o estado tem 20 mil produtores de leite. Estamos atendendo a 1% desses produtores, mas é um trabalho demorado, de educação e mudança  de cultura, que leva tempo. É um processo lento, que não se faz do dia para a noite”, explicou. O importante, acrescentou, é mostrar a outros produtores que a propriedade deles tem solução.
A unidade demonstrativa que será visitada pelos participantes do simpósio - o Sítio São Francisco, localizado em Dores de Macabu, no município de Campos dos Goytacazes - teve resultado negativo de R$ 290 em abril do ano passado, que foi o primeiro mês de acompanhamento dos trabalhos. Depois de um ano de assistência prestada pelos técnicos capacitados pelo projeto, os produtores registraram lucro superior a R$ 1,7 mil. “Isso mostra conceitos de tecnologia aplicados de forma correta, que fizeram mudar o quadro negativo para positivo”, disse Salles

Juiz decreta falência e lacração do Frigorífico IFC

Na última sexta-feira (12/08), o Juiz de Direto da 3ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí/SP, Dr. Marco Aurélio Stradiotto de Moraes Ribeiro Sampaio, decretou a falência e lacração do IFC Internacional Food Company, que está em recuperação judicial desde 7 de novembro de 2008.

O advogado que representa o IFC, Sérgio de Paula Emerenciano, disse que foi pego de surpresa com tal ação, já que a companhia vinha cumprindo o que tinha sido acordado no Plano de Recuperação Judicial.

Segundo a decisão do Juiz, "o Administrador Judicial apresentou balancetes, indicando a persistência da situação de desequilíbrio financeiro da recuperanda, com acúmulo de prejuízos, o que poderia inviabilizar o cumprimento do plano de recuperação quando ultrapassado o prazo de carência, então ainda não superado".

Emerenciano comentou que a companhia deve entrar com recurso sobre esta decisão, mas informou que até o momento não tem todas as informações necessárias, já que hoje (15/08) as atividades na Comarca de Jundiaí estão paralisadas devido a um feriado municipal.

Conforme noticiado pelo portal NotíciasNX, de Nova Xavantina/MT, o vereador Manoel José da Silva, o Branquinho, apresentou uma indicação em sessão ordinária da câmara municipal, pedindo ao presidente da câmara João Capelari que nomeie uma comissão de vereadores, juntamente com o prefeito municipal Gercino Caetano Rosa, e alguns empresários local, para se deslocarem até ao interior de São Paulo, onde está sendo julgado a questão do frigorífico IFC.

De acordo com o vereador, o prédio que se encontra se deteriorando, poderia dar vaga a outros frigoríficos que queiram se instalar no município. "Nós sabemos da importância desse patrimônio, é um patrimônio importantíssimo para Nova Xavantina gerar empregos e, com esse patrimônio tão rico, não podemos deixar fechado", disse.

Branquinho ainda ressaltou que a comissão buscará na justiça o pedido de falência do IFC, uma vez que, de acordo com o vereador, com a falência do IFC, vai gerar uma expectativa muito grande com outros frigoríficos para futuras instalações em Nova Xavantina. "A exemplo temos o frigorífico JBS-Friboi que está querendo alugar o prédio do IFC e instalar o frigorífico aqui em nosso município, onde estaremos de imediato, gerando empregos diretos e indiretos", explica o vereador. O vereador disse que não ficará sossegado até conseguir instalar um novo frigorífico em Nova Xavantina.

Branquinho também foi a Brasília e disse ter conseguido dos senadores Pedro Taques e Blairo Maggi o compromisso de que os dois vão lutar para que as demandas judiciais do frigorífico do município sejam resolvidas o mais rápido possível; bem como de fazer um trabalho de logística para que, assim que resolvido a questão judicial, o mesmo seja comprado ou alugado por uma empresa do ramo e volte a funcionar.

"Sentei com o senador Pedro Taques e ele me garantiu que colocará sua equipe jurídica para analisar o processo que está na justiça. Nossa idéia é fazer com que as demandas judiciais sejam aceleradas para que seja decretada a falência do IFC e assim o frigorífico fique numa situação de ser vendido ou alugado", disse Branquinho.

Decretada a falência pela justiça, bens da empresa serão arrolados e prazos serão negociados para quitação das dívidas com produtores, funcionários e fornecedores. Estando nesta situação, o prédio volta à condição de ser vendido ou alugado.

"Resolvido esta situação na justiça, a outra etapa da nossa luta que é articular politicamente para que tenhamos quem aluga ou compre o frigorífico. Para acelerar este processo, sentamos com o senador Blairo Maggi e o mesmo garantiu que irá colocar não só sua influência política no caso como também empresarial para buscar comprador ou quem alugue o prédio para que o frigorífico possa voltar a funcionar e conseqüentemente gerar emprego e renda não só para Nova Xavantina como para a Região, finalizou Branquinho.

Marfrig tem prejuízo de R$ 91 milhões no 2º trimestre

O frigorífico Marfrig registrou no segundo trimestre um prejuízo líquido de R$ 91 milhões, revertendo o lucro de R$ 103,8 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida operacional consolidada ficou em R$ 5,322 bilhões, com alta de 49,6% na mesma comparação. Já a geração de caixa (Ebitda) somou R$ 277,8 milhões, aumento de 9,7% ante os R$ 253,2 milhões do segundo trimestre do ano passado.

A empresa enfrentou na semana passada uma forte desvalorização na Bovespa. Só na segunda-feira, a queda foi de 25%. E, segundo o presidente da companhia, Marcos Molina, essa queda não será recuperada imediatamente. Segundo ele, esse é um fator externo e que não está nas mãos da empresa.

Os papéis do frigorífico foram prejudicados pelo desmonte de posições feito pelos fundos da GWI Investimentos. Conhecidos por operarem fortemente alavancados, principalmente por meio de operações no mercado futuro, eles tiveram de se desfazer das ações que detinham na Marfrig por causa da queda generalizada dos mercados acionários. Comenta-se no mercado que essa era a principal aposta dos fundos. A GWI Investimentos se desfez dos papéis da empresa em um momento em que a bolsa não estava compradora, diz Molina. "Não há como termos uma recuperação imediata", afirma. "A queda é normal."

Segundo ele, outras empresas exportadoras também estão sofrendo bastante. Nos últimos 12 meses, o Ibovespa acumula queda de cerca de 17%, sendo que as empresas exportadoras apresentam retração entre 40% e 50%. "O Grupo Marfrig acumula retração de 45% nos últimos 12 meses. A queda não é só no nosso setor, é geral", diz Molina.

Ainda sobre a recuperação da companhia no mercado acionário, ele acredita que isso só será possível com a volta do Ibovespa aos patamares normais, ou seja, após a passagem da turbulência externa. "Temos operações em vários países. Os riscos estão bem diluídos em cada negócio. Temos uma vez e meia o valor da dívida de curto prazo em caixa. Operacionalmente, estamos preparados para a crise", diz. "A queda na bolsa provoca uma perda de valor para os acionistas, mas não influencia internamente."

Sobre o nível de endividamento do frigorífico, o executivo afirma que a empresa está melhorando o capital de giro e gerando caixa operacional. Até 30 de junho deste ano, a dívida bruta consolidada do Marfrig somou R$ 10,36 bilhões, expansão de R$ 1,05 bilhão ante o trimestre anterior.

Apesar da forte retração dos papéis da empresa na semana passada, Molina não vê maiores impactos da crise financeira no negócio do grupo. "Até agora não vimos nada", diz.

Segundo ele, o setor de alimentos sofreu pouco na turbulência de 2008, cenário que deve se repetir agora, reforçando o fato de o cenário atual ser bem diferente. "Em 2008, havia muito estoque de carne. Hoje, o nível baixou muito. Estamos mais protegidos para a crise atual do que estávamos em 2008."

Ele também não crê que a crise atual impacte o volume das exportações nem o preço dos produtos. "O McDonald"s é o nosso principal cliente e, durante as crises, ele vende mais", exemplifica.

A Marfrig pretende priorizar no segundo semestre redução de custos e captura de sinergias de aquisições recentes, além da entrada em operação de novas unidades, incluindo uma de aves na China implementada por joint venture que tem naquele país.

A operação de uma unidade para abate de 150 mil aves/dia (inicialmente) na China está começando, e a empresa ainda terá nos próximos meses três confinamentos (dois no Brasil e um no Uruguai), nova linha de hambúrgueres na Argentina e de produtos processados e embutidos no Brasil, segundo o presidente da Marfrig, Marcos Molina.

A operação na China, que representará 5% do abate de aves da Marfrig e integra a aposta da empresa no crescente mercado chinês, prevê posteriormente a entrada em funcionamento de novos centros de distribuição, dentro de investimentos de 300 milhões de dólares anunciados em abril.
Novas aquisições, disse Molina, só serão avaliadas em 2012. "Estamos focados em sinergias, redução de custos... Temos tanta coisa que estamos inaugurando no semestre... Vamos fazer o dever de casa agora, e no final do ano, se a gente conseguir tudo isso, faremos o plano estratégico (para avaliar aquisições)", afirmou Molina.

Embargo russo

A Marfrig está buscando "outras opções" para compensar a suspensão das vendas de carnes de 37 frigoríficos, do qual é integrante, para a Rússia. A companhia tem obtido "sucesso" na estratégia de "diversificação geográfica", segundo informou a assessoria de imprensa da empresa.

No segundo trimestre deste ano as exportações para a Rússia representaram 12,7% da receita do Grupo Marfrig, superior à fatia de 10,4% obtida em igual intervalo do ano passado.

JBS tem prejuízo com EUA e pode rever investimentos em 2012


Por Fabíola Gomes
SÃO PAULO (Reuters) - O grupo brasileiro JBS, maior processador global de carne bovina, teve prejuízo no segundo trimestre, após registrar perdas nos EUA, e mantém meta de reduzir ritmo de investimentos, disse o presidente da companhia nesta terça-feira.
A JBS teve um prejuízo de 180,8 milhões de reais no segundo trimestre de 2011, contra lucro de 3,7 milhões de reais em igual período do ano passado. A receita líquida no trimestre atingiu 14,6 bilhões de reais, alta de 3,6 por cento na comparação anual.
As ações da empresa caíam mais do que o Ibovespa nesta terça-feira. Por volta das 13h, as ações cediam 2,58 por cento e o Ibovespa desvalorizava 1,13 por cento.
Em comunicado, a empresa informou que a perda reflete resultado negativo da Pilgrim's Pride --Unidade de Frango da JBS-- e do fraco desempenho da unidade de carne bovina, ambas nos Estados Unidos no trimestre.
"O resultado seria positivo, se fosse excluída a Pilgrim's... A alta nos preços de grãos e o não repasse aos preços de venda têm trazido um cenário desafiador no setor de aves nos Estados Unidos", afirmou o presidente da JBS, Wesley Batista, ao comentar o resultado da companhia.
A JBS tem 20 por cento de participação do mercado de aves nos Estados Unidos.
Segundo ele, este é um problema de toda a indústria norte-americana, que vem produzindo acima da demanda. Por conta disso, a empresa tem procurado reduzir a produção, fechando plantas --como a da unidade em Dallas-- e está realocando a produção na tentativa de reduzir custos.
Mesmo assim, Batista se diz confiante de que as medidas adotadas agora devem gerar resultados positivos para a Pilgrim's a partir do último trimestre deste ano.  
Em bovinos, a empresa está buscando reduzir custos e melhorar sinergias nos Estados Unidos, na tentativa de melhorar o resultados da companhia, disse o diretor de relações com investidores Jeremiah O'Callaghan, que também participou da conferência.
As perdas neste segmento foram geradas pelas operações de hedge, realizadas para cobrir vendas com entrega futura. Neste caso, a empresa estava comprada, mas o preço do boi caiu gerando perdas.
"Foi uma questão de hedge. Mas neste trimestre (este tipo de operação) já está gerando resultado postivo", afirmou Batista.
Ele ressaltou que a empresa está trabalhando ao máximo para reduzir a exposição cambial e reduzir necessidade de operações com derivativos.
Batista ressaltou que o segmento de suínos tem tido performance sólida nos Estados Unidos e trabalha com a perspectiva de manter o atual desempenho "com margens acima de dois dígitos".
Sobre a reestruturação da do perfil da dívida da JBS, o executivo destacou que as medidas vêm surtindo efeito, após a emissão de debêntures. "Encerramos o trimestre com 5 bilhões de reais em caixa, o que é mais que a totalidade de nossa dívida de curto prazo", ressaltou.
INVESTIMENTOS
O presidente da JBS afirmou ainda que a companhia pretende reduzir o ritmo dos investimentos, enquanto termina a integração dos projetos e busca mais ganhos de sinergia.
"A empresa já investiu bastante. Não fechamos o orçamento de 2012. Mas a redução será significativa. Abaixo de 1 bilhão de reais (ano). Pode cair para até 500 milhões de reais, mas não quero comentar ainda", disse Batista. 
Batista não quis comentar também sobre eventuais aquisições de ativos da Brasil Foods que serão colocados à venda dentro do acordo no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para aprovar a fusão Sadia-Perdigão.
"Não vou comentar. No dia que a BRF apresentar no mercado o que vai ser vendido, que negócio será vendido, a participação de mercado e estrutura ... (comento) só quando tiver informação", afirmou Batista.
MERCOSUL
Na unidade de negócios JBS Mercosul, a receita cresceu em meio à otimização das operações, o que permitiu uma redução de custos, e com a captura de sinergias após a fusão com a Bertin, que está "mais próxima de ficar completamente integrada", disse o executivo.
Segundo ele, a divisão de bovino no Mercosul deve ter bom desempenho com foco no mercado interno, uma vez que o câmbio não favorece a exportação.
Batista acrescentou ainda que o mix entre mercados interno e externo e os tipos de cortes vendidos favoreceram as operações no Mercosul, que encerrou o trimestre com ganho de receita e lucro operacional.
http://br.reuters.com/
Reuters Brasil

Liberada para a Rússia a carne de Tocantins


Russos tinham interditado entrada da carne desse Estado brasileiro devido a foco de estomatite vesicular encontrado nos lotes procedentes de Chapada da Natividade

À exceção do produto do município de Chapada da Natividade, o Estado de Tocantins inteiro conseguiu ter liberada a sua exportação de carnes para a Rússia. A informação foi divulgada pelo presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos, Péricles Salazar.
Segundo o dirigente máximo da Abrafrigo, a Rússia havia interditado toda a partida de carnes de Tocantins porque um foco de estomatite vesicular havia sido identificado num lote de carnes procedente de Chapada da Natividade. A Abrafrigo passou então a solicitar às autoridades russas que as restrições à carne de Tocantins se restringissem àquele município, o que foi concedido.
Ainda de acordo com Pedro Salazar, a Abrafrigo foi oficialmente informada da liberação da carne de Tocantins para a Rússia no dia 5 de agosto.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Minerva registra prejuízo de R$ 3,4 mi no 2º trimestre


Por Hélio Barboza
São Paulo - O frigorífico Minerva registrou prejuízo líquido de R$ 3,4 milhões no segundo trimestre de 2011, queda de 53,8% em relação ao prejuízo de R$ 7,4 milhões registrado no mesmo período de 2010. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 79,7 milhões, 27,7% maior do que o reportado no segundo trimestre do ano passado, de R$ 62,5 milhões. A margem Ebitda do período foi de 8,5%, 1,5 ponto porcentual superior à margem de 7% do segundo trimestre de 2010.
A receita líquida totalizou R$ 940,2 milhões, com elevação de 5,8% em relação aos R$ 888,3 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. O resultado financeiro do segundo trimestre ficou negativo em R$ 69,4 milhões, crescimento de 8,7%% ante o ano anterior, que apresentou uma despesa financeira de R$ 63,9 milhões.

Reunião de vendedores da BGA-RJ

Para imprimir basta clicar encima da imagem