terça-feira, 26 de julho de 2011

Reunião de vendedores da BGA-RJ

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Altos e baixos do leite não impedem crescimento


Cheia de altos e baixos, a atividade leiteira no país continua progredindo ano a ano. Nichos de altatecnologia convivem ainda com uma pecuária rudimentar. Mas leiam esta: o mercado brasileiro de leite e produtos lácteos faturou, em 2010, R$ 44,5 bilhões, segundo estudo realizado pela Leite Brasil. Esse número representa um crescimento de 17,1% em relação a 2009, quando foram registrados R$ 38 bilhões. A Leite Brasil é presidida por Jorge Rubez, um pecuarista de muita estrada e cuja fazenda fica em Cruzeiro (SP).
Segundo a Leite Brasil, o segmento da cadeia do leite e derivados que mais cresceu em 2010 foi dosprodutos informais (+35,1%), em função da ampliação dos preços médios, seguido pelo de queijos e requeijão (+24,1%) e pelo leite em pó (+22,7%). Já o crescimento do leite longa vida (+5,1%) acompanhou a inflação, mas seu faturamento ficou em primeiro lugar entre os produtos sob inspeção. O leite pasteurizado foi o único segmento que apresentou queda de faturamento (-3,3%).
O levantamento da Leite Brasil indica ainda que, considerado apenas o volume de leite e produtos lácteos inspecionados, o setor contabilizou em 2010 um faturamento de R$ 33,9 bilhões. Assim, o segmento leiteiro ficou atrás apenas dos setores de carne e açúcar, que faturaram no mesmo ano R$ 66,4 bilhões e R$ 37 bilhões, respectivamente, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).
Detalhe: o principal diferencial entre esses setores, de acordo com a Leite Brasil, é que os segmentos decarnes e açúcar são fortes no mercado externo, enquanto o de leite e derivados é predominantemente abastecedor do mercado interno, com 99% de suas receitas originadas no Brasil. Ou seja, praticamente os30 bilhões de litros de leite produzidos anualmente no país são consumidos aqui mesmo.
Mais um adendo: em conversa com Jorge Rubez, numa entrevista que Globo Rural fez com o dirigente no ano passado, ele revelou que a produção de leite cresce cerca de 10% a cada ano.
Sebastião Nascimento

Doux tenta acordo


O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Passo Fundo (RS) e a Doux Frangosul têm audiência de conciliação hoje no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Porto Alegre, para tentar um acordo que ponha fim à greve iniciada terça-feira da semana passada no frigorífico da empresa na cidade.
Segundo o presidente do sindicato, Miguel dos Santos, mais de 700 dos 1,3 mil funcionários da Doux em Passo Fundo seguem parados. Eles cobram reajustes de 16,1% no piso salarial de R$ 650 e de 8,5% para quem ganha acima desse valor. A empresa oferece 10,77% para o piso e de 6,3% a 8% para os salários maiores.

Empresários pleiteiam adesão do Acre ao Sisbi na Expoacre


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empresarios_expoacreRepresentantes do setor produtivo, do Ministério da Agricultura e secretários de Estado dialogam no estande da FIEAC na Expoacre.
 Para conseguir exportar ovinos e caprinos para estados e países vizinhos, é necessário que o Estado adote o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Logo, representantes do setor produtivo se reuniram com os secretários estaduais de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães; de Produção, Mauro Ribeiro; o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Luiz Hessel e o fiscal federal do Ministério da Agricultura, Marcos Antônio, a fim de pleitear a adesão ao Sisbi. O encontro aconteceu na noite de segunda-feira, 25 de julho, no estande da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) na Expoacre.
Para integrar o sistema, os responsáveis pelos serviços de inspeção dos estados e municípios devem requisitar a adesão ao Ministério da Agricultura por meio de suas superintendências federais. Com a adesão, os municípios integrantes do consórcio podem qualificar indústrias locais que poderão comercializar sua produção para todo o país. Esses fabricantes de produtos de origem animal receberão um selo que identifica os estabelecimentos, ou indústrias de alimentos, incluídos no Sisbi.
O presidente da Associação de Criadores de Ovinos e Caprinos do Acre, empresário Adalberto Moreto, garante que um dos sonhos já se transformou em realidade. “O Frigorífico Annasara estará pronto nos próximos 15 dias. Isso é uma realidade para este setor, mas ainda queremos exportar os produtos, por isso temos necessidade de que o governo adira ao Sisbi”, ressalta.
De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, se o Sisbi é um fator preponderante para o crescimento da ovinocultura no Acre, o Estado irá trabalhar para isso. “Se essa condição permitirá maior competitividade para a indústria e o comércio acreano, o Estado vai apoiar e lutar para aderir ao sistema”, garantiu.

Brasil Foods vai vender dez fábricas para atender Cade


A BR Foods, portanto, deve passar adiante as unidades industriais de São Gonçalo dos Campos (BA), Bom Retiro do Sul (RS), Lages (SC), Salto Veloso (SC); Duque de Caxias (RJ), Santa Cruz do Sul (RS), Três Passos (RS) e Brasília (DF), além de vender parte das plantas de Carambeí (PR) e Várzea Grande (MT), além de negociar os equipamentos industriais da fábrica de Valinhos (SP).
Na semana passada, o conglomerado já havia anunciado a intenção de vender sua participação na Excelsior Alimentos, empresa centenária que tem atuação no sul do país, e que dispõe de uma linha de embutidos e congelados.
O acordo com o Cade prevê a negociação de dez fábricas, quatro abatedouros, doze granjas, quatro fábricas de ração e oito centros de distribuição.A Brasil Foods também será obrigada a repassar as marcas Rezende, Wilson, Escolha Saudável, Confiança, Delicata e Doriana e outras.
Também está previsto que esse conjunto de ativos terá de ser absorvido por apenas um concorrente. O objetivo do Cade é dar escala para que a nova empresa possa competir efetivamente com a BRF.
A gigante brasileira do setor alimentício Brasil Foods anunciou nesta terça-feira que vai colocar à venda mais dez plantas industriais, ainda atendendo às exigências do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para aprovar a fusão Sadia-Perdigão, que deu origem à companhia.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Rússia reduzirá ainda mais a importação das carnes suína e de frango, diz Putin

Campinas, 25 de Julho de 2011 - Ao falar na semana passada sobre as tendências da produção de carnes no país, o Primeiro Ministro da Rússia, Vladimir Putin, também teceu comentários a respeito das quotas de importação para o próximo exercício. Afirmou que deverá ratificar a proposta apresentada pelos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico, o que deve implicar em nova e consecutiva redução dos volumes importados nos últimos anos.
Segundo Putin, em 2011 os russos consumirão em torno de 3,5 milhões de toneladas de carne de frango, 90% das quais (3,150 milhões de toneladas) serão produzidas internamente. O déficit, portanto, é de, aproximadamente, 350 mil toneladas.
Ressaltando que “esse é o volume a ser importado neste ano”, o dirigente russo rememorou que, poucos anos atrás, o país chegou a adquirir externamente mais de um milhão de toneladas de carne de frango. Uma dependência que vem sendo reduzida “graças ao aumento da produção interna”. Que segue aumentando e, por isso, “deve permitir que no ano que vem (2012) importemos não mais do que 330 mil toneladas de carne de frango”.
Bem mais significativa, porém, deve ser a redução na importação de carne suína, cuja quota para 2011 está fixada em 500 mil toneladas. Segundo Putin, neste ano a suinocultura russa está obtendo uma produção adicional da ordem de 300 mil toneladas. Assim, pela proposta dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico, em 2012 as importações não deverão passar das 350 mil toneladas.
Alguma possibilidade dessas quotas – 330 mil toneladas para a carne de frango; 350 mil toneladas para a carne suína – serem alteradas? De acordo com Vladimir Putin, nas negociações visando ao acesso do país à Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo russo vem considerando outros parâmetros para definir os níveis de importação de carnes. “Mas eles somente serão aplicados se o acesso (à OMC) for pleno. Se isso não ocorrer, as quotas mencionadas serão oficializadas”.


(AviSite) (Redação)

BRF vende unidades


A BRF Brasil Foods vai colocar à venda as unidades de Salto Veloso e Lages, em Santa Catarina, no pacote de alienação de ativos imposto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como condição para sua criação. A informação foi dada na sexta-feira pelo presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Alimentação de Santa Catarina (Fetiaesc), Miguel Padilha. Ontem, a assessoria de comunicação da BRF confirmou que as duas unidades serão postas à venda.
Padilha foi comunicado sobre a decisão por representantes da BRF durante reunião realizada em Videira, no meio-oeste catarinense, na sexta-feira, com a presença de sindicatos de trabalhadores da indústria de carnes e alimentação no Estado.
Segundo Padilha, a empresa deve preservar a unidade de Videira, berço da Perdigão em Santa Catarina. A BRF também confirmou essa informação ontem, por meio de sua assessoria. Na cidade de 47 mil habitantes, havia a preocupação com a possível venda da unidade da BRF, que emprega cerca de 3,5 mil trabalhadores e abate 350 mil aves por dia em três turnos de produção. Videira abate também 3,5 mil suínos por dia.
Mas a unidade de Salto Veloso, que fica a cerca de 40 quilômetros de Videira, deverá ser colocada à venda no pacote que prevê a alienação de 30% da capacidade produtiva da Brasil Foods.
A fábrica emprega cerca de 600 trabalhadores que produzem hambúrgueres e outros itens processados de carne, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, Indústrias de Alimentação e Afins de Videira (Sintricavi). O abate de suínos também seria alienado, conforme Miguel Padilha.
Em Lages, a produção da Perdigão é concentrada em pizzas e pratos prontos. De acordo com o dirigente, a fábrica emprega cerca de 550 trabalhadores.
Em Santa Catarina, Sadia e Perdigão, cuja união deu origem à Brasil Foods, mantêm cerca de 20 mil trabalhadores em suas unidades e operações, estima o presidente da Fetiaesc. Ele espera que a compra das operações seja feita por uma empresa com saúde financeira para investir e manter as unidades, para minimizar o impacto sobre os trabalhadores.
Segundo o presidente da Fetiaesc, a determinação do Cade de que a compradora precisaria manter as operações por no mínimo seis meses não traz segurança ao trabalhador.
Na quinta-feira passada, a BRF já havia anunciado a venda dos ativos de sua controlada Excelsior, em Santa Cruz do Sul (RS), como parte do acordo com o Cade para permitir sua criação.
Valor Econômico

Assembleia do Independência


Por falta de quórum, a assembleia de credores do frigorífico Independência, que iria analisar propostas de compra de ativos da empresa na última sexta-feira, sequer foi instalada. Com a suspensão, foi marcada nova assembleia para o dia 29 de julho.
O Independência, que está em recuperação judicial e tem dívidas estimadas em R$ 1,9 bilhão, recebeu cinco propostas para compras de seus ativos. A alienação de unidades isoladas em conjunto ou separadamente do frigorífico de carne bovina está prevista no plano de recuperação judicial aprovado pelos credores do em março.
Apresentaram propostas por unidades isoladas do Independência a Alfredo Kaefer Ltda, de Cascavel (PR), a Ducargo Logística Ltda, de São José dos Pinhais (PR), a Rios e Associados Ltda, de Anápolis (GO), o Curtume Viposa S.A, de Caçador (SC), e Aristides de Almeida Vilhena, de Barueri (SP).
A venda dos ativos não poderá ser feita por valor inferior ao da avaliação das unidades produtivas, equivalente a R$ 706,9 milhões. Estão à venda: um abatedouro e um curtume em Nova Andradina (MS), um abatedouro em Campo Grande (MS) e outro em Senador Canedo (GO). Além disso, dois armazéns e quatro terrenos serão alienados.
Valor Econômico

Preços boi vivo MS

Segundo o Ivan Mendes que abate tercerizado no sul do MS os preços por lá estão:
Vaca   R$ 85,00 @
Boi      R$ 95,00 @

Ele disse que está com dificuldades para abater pois o preço não compensa .