sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fusão Marfrig-Seara

Parecer do Ministério da Fazenda sobre a fusão entre Marfrig e Seara sairá neste mês, informou Antônio Henrique Silveira


O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, informou, nesta quarta-feira, que o parecer final da secretaria sobre a fusão do frigorífico Marfrig com a empresa Seara deve ser divulgado nas próximas semanas. Depois disso, o negócio ainda será analisado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O secretário participou de reunião a portas fechadas com integrantes da subcomissão da Câmara que analisa a fusão das duas companhias. O colegiado é vinculado à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

O Marfrig comprou a Seara Alimentos, especializada no processamento de carnes de aves e suínos, em 2009. O frigorífico, um dos maiores do País, pagou aproximadamente 706 milhões de dólares e assumiu uma dívida de quase 194 milhões de dólares da Seara, que pertencia à americana Cargill.

Relator da subcomissão, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) informou que uma queixa constantemente apresentada ao colegiado é sobre a redução dos preços pagos por essas empresas aos criadores de bovinos, suínos e aves. "Temos recebido de produtores de várias regiões do Brasil denúncias de que tem havido compressão nos preços. A nossa preocupação é proteger esses produtores”, afirmou.

Já o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) ressaltou que a questão do preço dos produtos já está sendo tratada pela Comissão de Agricultura e, por isso, não deveria entrar no debate da subcomissão que trata das fusões. "Quanto aos preços, acredito que nós temos de tratar depois, até separadamente. O problema do frango, do leite, do suíno ou do bovino não é um aspecto da fusão. Isso nós já estamos levantando nas audiências públicas que estamos fazendo na Casa", argumentou
Prós e contras

Lorenzoni destacou que, se por um lado, as fusões são importantes para as empresas crescerem e ganharem competitividade, inclusive no exterior, por outro, estão causando alguns problemas no mercado interno. "O produtor vira refém dos grandes grupos. Queremos, inclusive, sugerir ao Cade e à Secretaria de Assuntos Econômicos que o governo providencie mecanismos compensatórios para que haja equilíbrio na concorrência", declarou.

O parlamentar explicou que a reunião de hoje foi fechada porque tratava de informações sigilosas, que “impactam a vida das empresas e não podem ser divulgadas”. Ele disse que o encontro serviu de subsídio para ampliar a investigação sobre o assunto.

O relator acredita que poderá apresentar seu parecer sobre a fusão entre Marfrig e Seara antes do recesso de julho do Congresso Nacional

Marfrig e JBS perdem na renda fixa com embargo russo à carne

Verónica Navarro Espinosa e Gabrielle Coppola, da Bloomberg

Os títulos dos frigoríficos desvalorizaram após proibição da Rússia a importações de carne
 Segundo a Marfrig, o impacto da decisão russa é limitado, já que o país representa 4,7% das vendas da empresa, que possui pauta diversificada de exportaçãolegenda
Nova York e São Paulo - O embargo da Rússia à carne brasileira levou à desvalorização dos títulos da Marfrig Alimentos SA e da JBS SA vendidos no último mês.

Os bônus em dólar da Marfrig registraram ontem a maior queda entre as notas de empresas brasileiras, resultando num salto de 16 pontos-base no rendimento, para 8,72 por cento, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O segundo maior frigorífico da América Latina vendeu US$ 750 milhões em títulos no dia 4 de maio. O rendimento dos papéis emitidos pela JBS, maior produtora mundial de carne bovina, subiu 11 pontos-base, ou 0,11 ponto percentual, para 7,52 por cento, o maior nível desde a emissão em 20 de maio.

A Rússia, maior mercado para as exportações brasileiras de carne, proibiu a importação do produto de 85 plantas do País devido a preocupações sanitárias. Foi a segunda vez este ano que o governo russo anunciou medidas contra os frigoríficos brasileiros. Em abril, foi restringida a compra de carne bovina e suína de oito plantas brasileiras.

“Esta é uma questão meio recorrente”, disse Luz Padilla, que administra cerca de US$ 400 milhões em dívida, incluindo títulos da Marfrig e da JBS, como chefe do fundo de renda fixa de mercados emergentes da DoubleLine Capital LP em Los Angeles. “Levando em consideração o quanto isso se repete, obviamente não é positivo no fim das contas”.

O rendimento médio de bônus corporativos de mercados emergentes estava inalterado ontem a 5,65 por cento, de acordo com o JPMorgan Chase & Co. A taxa da dívida externa do governo brasileiro em dólares com vencimento em 2019 se manteve próxima ao menor nível em seis meses de 3,65 por cento.

O embargo se aplica a operações da Marfrig, JBS e BRF - Brasil Foods SA, a maior exportadora mundial de frango. A Rússia restringiu temporariamente as compras, a partir de 15 de junho, de unidades no Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, disse a autoridade sanitária russa em comunicado publicado ontem em seu website.

Marfrig e JBS dizem que planejam manter suas exportações para a Rússia a partir de unidades localizadas em áreas não afetadas pela proibição, de acordo com comunicados enviados ao mercado ontem. A JBS afirma que pretende solucionar quaisquer problemas que possam ter causado a suspensão pelos russos.

Representantes de Marfrig e JBS, que pediram para não serem identificados em obediência às políticas internas, se recusaram a fazer comentários adicionais para esta reportagem. Um representante da Brasil Foods, que também pediu para não ser identificado de acordo com a política da empresa, se recusou a fazer comentários.

O rendimento dos bônus da Brasil Foods com vencimento em 2020, no total de US$ 750 milhões, avançou dois pontos-base para 5,74 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

‘Significantemente impactadas’

A Marfrig afirmou ontem em comunicado que a Rússia representa 11 por cento de suas exportações e 4,7 por cento das vendas.

“Não achamos que as exportações correspondentes delas para aquele país serão significativamente impactadas devido a suas respectivas diversificações geográficas de produção no Brasil e no exterior”, Ruth Mazzoni, analista de dívida do Standard Bank, afirmou em um relatório de ontem.

O embargo não vai afetar a classificação de crédito B+ da Marfrig, disse Viktoria Krane, analista da Fitch Ratings.

“Mesmo se todas as unidades fossem afetadas, o impacto sobre os resultados seria limitado”, disse Krane.

Marfrig dispensa funcionários

O frigorífico Marfrig dispensou 250 dos 850 trabalhadores da unidade Capão do Leão II, no município de mesmo nome. As rescisões dos contratos foram homologadas na tarde de ontem. Em nota, o Marfrig informou que esta foi uma medida momentânea, mas necessária para a estabilidade financeira. "Assim que os preços entre oferta de gado local e demanda estiverem equalizados em patamares comercialmente aceitáveis, a planta poderá retomar a atividade plena de produção", diz o texto.

A notícia foi recebida com surpresa, mas o presidente do Sindicato da Alimentação de Pelotas, Lair Mattos, confia na possibilidade de readmissão assim que a crise for superada. "Os funcionários que permanecem com seus empregos também estão prejudicados, já que devem trabalhar dobrado para suprir a demanda de serviços diários." Ele criticou a postura do Grupo Marfrig, tendo em vista o benefício recebido do governo do Estado de redução de alíquota de ICMS de 7% para 3%. "O impacto social na região será arrebatador. Muitos não possuem condições para arcar com despesas de transporte e alimentação para buscar emprego", pontuou.

A planta tem capacidade para 600 cabeças/dia e seguirá a operar em um turno de atividade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Boi: clima frio eleva oferta; preços da arroba e da carne caem

Autor: Cepea

Os preços do boi gordo e da carne seguem em queda no mercado brasileiro. Colaboradores do Cepea relatam que a demanda no mercado atacadista da Grande SP não tem sido suficiente para sustentar as cotações da carne, que acumularam queda semelhante à do Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa no correr de maio.

Enquanto a carcaça com osso desvalorizou 4,56% no mês, o Indicador recuou 4,47% - dados do Cepea. Frango e carne suína também registram quedas acentuadas. De modo geral, o clima mais frio tem elevado a oferta de animais. Em termos gerais, as quedas diárias do Indicador não foram expressivas, apesar de predominantes, com variações inclusive positivas em alguns dias de maio. Com a oferta um pouco maior que nos meses anteriores e os preços da carne em baixa no atacado, compradores têm exercido forte pressão para negociar o boi a valores menores.

Abipecs cobra solução para embargo russo à carne

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, disse hoje que confia em uma solução favorável em relação ao embargo russo a 85 frigoríficos brasileiros. "O embargo tem uma data para acontecer e é dia 15 de junho. Espero que o Ministério (da Agricultura), com o qual já entrei em contato, resolva essa situação até lá", disse o executivo, ressaltando que o problema não prejudica somente o setor de suínos, que tem na Rússia o principal comprador da proteína brasileira, mas também o de aves e o de bovinos.

Em 2010, a Rússia importou 233.984 toneladas de carne suína brasileira, tendo abocanhado 43,30% das exportações nacionais da proteína. A receita no período foi de US$ 649,166 milhões, com participação de 48,42%. Até abril, a Rússia comprou 68.220 toneladas do produto brasileiro (40,34% de participação), com receita de US$ 211,243 milhões (46,28% do total arrecadado).

"Sei que a Rússia é o principal mercado importador da carne suína brasileira, mas a dependência é mútua. O que o governo precisa fazer é não deixar nenhuma questão sem resposta", declarou Camargo Neto.
Agencia Estado

Brasil cumpre apenas 4% da cota Hilton

Pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil ficará muito distante de cumprir o volume de vendas de cortes nobres bovinos para a União Europeia, ao qual tem direito dentro da chamada Cota Hilton. Estimativa da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) indica que o país conseguirá vender apenas cerca de 400 toneladas do volume total de 10 mil toneladas no ano-cota iniciado em julho de 2010 e que se encerra em junho deste ano.

No ano-cota anterior, o 2009/2010, o desempenho do Brasil já havia sido pífio. As empresas de carne bovina conseguiram exportar apenas 791 toneladas dentro da cota Hilton, ou menos de 8% do volume total.

O Brasil não tem sido capaz de cumprir a Hilton porque a UE exige, desde 2009, que os cortes vendidos dentro da cota sejam provenientes apenas de animais rastreados desde a desmama (10 meses de vida) e que sejam alimentados só a pasto, sem nenhum tipo de suplementação a partir de então.

Por considerar que as exigências prejudicam o Brasil, os exportadores consideram ir à Organização Mundial de Comércio (OMC) contra a União Europeia.

"As empresas não acham boi que tenha sido rastreado desde a desmama [para abater]", afirma Fernando Sampaio, diretor executivo da Abiec. Isso ocorre, explica, porque os pecuaristas que fazem cria de animais são mais resistentes a investir na rastreabilidade dos animais. "Apenas o pecuarista que faz a engorda e vende ao frigorífico consegue obter prêmio; quem faz a cria não", observa.

Ao não cumprir a cota, o Brasil deixa de ser beneficiado pelo prêmio que a Hilton embute em relação às exportações de carne bovina fora dessa cota. Para esse volume de cortes de alta qualidade, a tarifa de importação é de 20% ad valorem. Fora da cota, o imposto é de 12,8% mais € 3.041 por tonelada.

Como não preencheu a cota, o Brasil acabou exportando volumes com mais imposto. Conforme a Abiec, o país deixou de ganhar cerca de € 57 milhões (ou U$ 82 milhões) considerando o ano-cota passado e este que termina. O cálculo é o seguinte: 9.200 toneladas que não foram exportadas em 2009/2010 mais 9.600 no atual ano-cota multiplicadas pelo imposto de € 3.041 por tonelada.

Os brasileiros se queixam porque a União Europeia trata de forma diferente outros países que vendem cortes na Cota Hilton, sem exigir alimentação só a pasto, por exemplo.

No caso dos EUA, os animais têm de ser alimentados durante pelo menos 100 dias com uma alimentação equilibrada de alta concentração energética, contendo, pelo menos, 70 % de cereais, ou seja, em confinamento.

A Argentina também tem de cumprir a exigência de alimentar os animais apenas a pasto desde o desmame para obter carne em conformidade com o exigido pela UE. Sampaio observa, porém, que as pastagens na Argentina têm maior teor de proteína que as do Brasil.

"Vamos pedir à União Europeia a alteração da definição da Cota Hilton [para o Brasil]. O objetivo é desvincular o conceito de carne de alta qualidade do processo de alimentação [do boi]", afirma Sampaio. Se os europeus resistirem, o Brasil deverá recorrer ao órgão de solução de controvérsias da OMC.

Até 2008/2009, o Brasil tinha uma fatia de cinco mil toneladas da cota Hilton, mas fechou acordo com a UE e obteve mais cinco mil como compensação pela perda de exportações para Romênia e Bulgária, após a entrada dos dois países na UE, em 2007.

Por trás do não cumprimento da cota Hilton está a conturbada implantação do sistema de rastreabilidade bovina no Brasil, que desde sempre enfrentou fortes resistências de pecuaristas. Considerando que há gargalos no sistema, a União Europeia definiu, a partir de 2008, que apenas uma lista restrita de fazendas rastreadas localizadas em áreas habilitadas poderia fornecer bois para abate e venda de carne ao bloco em qualquer tipo de exportação. Pouco mais de 2 mil fazendas estão certificadas atualmente, segundo a Abiec.

Essa restrição continua afetando as exportações de carne bovina em geral ao bloco europeu. Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas do produto à UE somaram 33.474 toneladas, 19,5% abaixo de igual intervalo de 2010, segundo a Abiec. Como comparação, em todo o ano de 2007, antes das restrições, as vendas totais ao bloco alcançaram 195.240 toneladas.

Os embarques totais de carne do Brasil no primeiro quadrimestre - para todos os destinos - somaram 354.225 toneladas, queda de 13,82% em relação aos primeiros quatro meses de 2010. A receita subiu 11,95%, para US$ 1,670 bilhão, conforme a Abiec.
Valor Econômico

Rio de Janeiro

Alcatra sem picanha foi negociada a R$ 9,80 a vista e contra filet a R$ 10,30 kg a vista ja com desconto
de 1,5 % .
O dianteiro sem osso existem ofertas a R$ 6,20 kg e ainda 6,30 kg

Minerva fica de fora da suspensão russa a carnes

Autoridades sanitárias russas anunciaram a suspensão temporária de 85 frigoríficos de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul
O diretor de Relações com Investidores do Frigorífico Minerva, Eduardo Takeiti, informou que a companhia não teve unidades incluídas no embargo russo anunciado hoje pelo Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor).

As autoridades sanitárias russas anunciaram a suspensão temporária de 85 frigoríficos dos Estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul a partir de 15 de junho, entre os quais estão unidades da Brasil Foods, JBS, Marfrig, Aurora e Doux Frangosul.

"A companhia (Minerva) não opera nos Estados embargados. No fim, a notícia se mostra positiva para nós, já que pode ser uma oportunidade de aumentarmos nossa participação de mercado nas exportações para aquele país", afirmou o executivo da Minera.

Segundo ele, no ano de 2010 as exportações para a Rússia representaram cerca de 15% da receita bruta total do Minerva, alcançando R$ 3,57 bilhões.

"Mesmo se fôssemos atingidos (pelas restrições), temos bastante flexibilidade para atender o mercado de outras unidades", disse Takeiti, ressaltando que o Minerva tem trabalhado na diversificação de mercados nas vendas externas, para não correr o risco de haver concentração de destinos de seus produtos.

Agencia Estado

Frigoríficos se recuperam após decisão de embargo de carne na Rússia

Papéis da Brasil Foods são os que mais sofrem no pregão desta quinta-feira

São Paulo – As ações dos principais frigoríficos brasileiros se recuperam após a queda observada na manhã desta quinta-feira (2), refletindo principalmente a decisão do governo da Rússia de suspender temporariamente a importação de carne e produtos compostos de 85 frigoríficos dos estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul a partir de 15 de junho.

A lista de frigoríficos afetados inclui unidades das companhias JBS, Marfrig e Brasil Foods, de acordo com informações disponíveis no website da Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia. Em comunicado, a Minerva (BEEF3) informou que “não possui plantas que figuram na lista divulgada pela autoridade russa, muito menos operações nos estados mencionados pela nota” e, portanto, não será afetada pelo embargo russo.

A Rússia é o principal destino das exportações de carne bovina produzida no Brasil, com 30% do total. Apenas nos três primeiros meses de 2011, o volume enviado pra lá totalizou 69.098,75 toneladas, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). A receita cresceu 48,76% no período em análise, para 304,439 milhões de dólares, em comparação com o mesmo período de 2010.

No caso da carne suína, a situação não é muito diferente. O país europeu é destino de 40,33% do total produzido no Brasil, conforme dados fornecidos pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína. O volume total embarcado entre janeiro e março ficou em 68.220 toneladas.

Questionada pela reportagem de EXAME.com sobre o impacto do embargo russo sobre os negócios, a assessoria de imprensa da Brasil Foods (BRFS3) optou por não se pronunciar. Segundo o último balanço da companhia, 9,7% do total da receita da Brasil Foods foi proveniente das exportações para a Euroásia no primeiro trimestre do ano. As ações da companhia chegaram hoje a cair 3,02%, cotadas a 28,22 reais (mínima do dia).

Em nota, o frigorífico Marfrig Alimentos (MRFG3) informou que as exportações do grupo para o mercado russo representaram 10,7% do total de exportações da companhia, correspondendo a 4,7% da receita consolidada da companhia. Segundo a empresa, “as exportações para a Rússia serão atendidas através de unidades localizadas em outros estados, não impactando dessa forma os volumes vendidos para aquele destino”. Os papéis da empresa já se recuperaram e operam em terreno positivo, mas antes sofreram queda de 1,79%, cotados a 13,65 reais.

Rússia suspende importação de produtos brasileiros temporariamente

O Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia vai suspender temporariamente a importação de diversos produtos de origem animal de 85 frigoríficos brasileiros. Segundo o órgão, o veto ocorreu após alguns fornecedores desobedecerem requerimentos alfandegários no envio das mercadorias. Segundo o Ministério da Agricultura e Abastecimento, a notificação já foi recebida e uma solução para o problema será discutida, mas não há previsão para a normalização do procedimento.

85 ESTABELECIMENTOS FORAM BARRADOS