Autor: Só Notícias com assessoria
As exportações mato-grossenses de carne bovina encerraram o mês de março em queda e com o câmbio comercial desvalorizado. Com variação negativa de 6,44% no seu valor arrecadado, as exportações do mês anterior acumularam receita de US$ 57,7 milhões. Porém, quando comparada aos anos anteriores, a receita obteve incremento de 73,7% e 20,4%, em 2009 e 2010, respectivamente.
Com leve desvalorização de 0,53%, o dólar comercial segue em baixa, sendo cotado a R$ 1,66 no mês anterior ante R$ 1,67 registrado em fevereiro deste ano. Se comparado a 2009, essa desvalorização chega a ser de 28,3%. Até agora, as exportações do Estado geraram um montante de US$ 168,5 milhões, receita superior aos dois últimos anos analisados.
Apesar do aumento da receita no primeiro trimestre, o volume tem caído e com o real tão valorizado o sinal amarelo deve ficar aceso.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Carne de frango: oferta per capita apresentou forte recuo de janeiro para março
Campinas, 4 de Maio de 2011 - Como o “tema de capa” de hoje do AviSite é o consumo per capita de carne de frango dos brasileiros, é oportuno analisar essa questão sob um ângulo agora interno. Para isso utilizaram-se, aqui, os resultados finais do censo 2010 divulgados na semana passada pelo IBGE (Brasil: 190.755.799 habitantes em 1º de agosto de 2010), a taxa média de crescimento dessa população na última década (1,17% ao ano) e o volume de carne de frango ofertado internamente nos últimos seis meses (dados estimativos da APINCO).
O resultado, apresentado no quadro abaixo – e no qual a disponibilidade mensal foi anualizada – mostra que o total ofertado internamente em dezembro de 2010 e em janeiro de 2011 correspondeu a um volume anual superior a 48 kg per capita, quantidade que decresceu nos dois meses subsequentes e atingiu o menor volume em março passado.
Mesmo assim, a média registrada no primeiro trimestre de 2011 (44,884 kg) supera a média de 2010 (44,521 kg per capita quando considerada uma oferta interna de 8.492.553 toneladas e a população média apontada pelo IBGE).
O mais significativo, no entanto, foi a queda de, praticamente, 11% registrada de janeiro para março de 2011. Um recuo que deu maior sustentação ao frango no terceiro mês do ano.
O resultado, apresentado no quadro abaixo – e no qual a disponibilidade mensal foi anualizada – mostra que o total ofertado internamente em dezembro de 2010 e em janeiro de 2011 correspondeu a um volume anual superior a 48 kg per capita, quantidade que decresceu nos dois meses subsequentes e atingiu o menor volume em março passado.
Mesmo assim, a média registrada no primeiro trimestre de 2011 (44,884 kg) supera a média de 2010 (44,521 kg per capita quando considerada uma oferta interna de 8.492.553 toneladas e a população média apontada pelo IBGE).
O mais significativo, no entanto, foi a queda de, praticamente, 11% registrada de janeiro para março de 2011. Um recuo que deu maior sustentação ao frango no terceiro mês do ano.
Frigorífico é multado por receber gado de área desmatada no Pará
G1Um frigorífico em Xinguara (PA) foi multado em mais de R$ 500 mil por receber mil cabeças de gado de uma fazenda embargada por desmatamento ilegal da floresta amazônica. A propriedade se localiza em São Félix do Xingu (PA) e pertence ao dono do frigorífico, segundo o Ibama. Ele foi notificado a apresentar documentos sobre a destinação da carne.
O órgão ambiental havia fiscalizado a fazenda desmatada ilegalmente e notificou o dono a retirar o gado dali, mas a determinação não foi cumprida. O Ibama afirma que a propriedade não possuía cadastro na Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e que as Guias de Transporte Animal (GTA) utilizadas para transporte do rebanho eram todas de uma fazenda vizinha, o que caracteriza fraude de documentação.
Havia uma superestimativa do rebanho declarado no registro de movimentação de animais da fazenda que fornecia as GTAs. A propriedade foi multada em R$ 1 milhão por comercializar gado ilegal e fornecer informações falsas ao utilizar as guias.
'Bois do desmatamento'
Há dois anos, o Ministério Público Federal e o Ibama entraram na Justiça Federal com ações contra empresas acusadas pelo desmatamento, no Pará, de uma área de 1,57 mil km². As ações pediam indenização de R$ 2 bilhões às fazendas dos “bois do desmatamento” e aos frigoríficos que compravam gado dessas áreas.
Além disso, o MPF-PA encaminhou a 69 empresas clientes desses frigoríficos recomendações para que boicotassem sua carne. Grandes varejistas, como Pão de Açúcar, Wal-Mart e Carrefour aceitataram as recomendações e deixaram de comprar carne oriunda do Pará.
G1
Um frigorífico em Xinguara (PA) foi multado em mais de R$ 500 mil por receber mil cabeças de gado de uma fazenda embargada por desmatamento ilegal da floresta amazônica. A propriedade se localiza em São Félix do Xingu (PA) e pertence ao dono do frigorífico, segundo o Ibama. Ele foi notificado a apresentar documentos sobre a destinação da carne.
O órgão ambiental havia fiscalizado a fazenda desmatada ilegalmente e notificou o dono a retirar o gado dali, mas a determinação não foi cumprida. O Ibama afirma que a propriedade não possuía cadastro na Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e que as Guias de Transporte Animal (GTA) utilizadas para transporte do rebanho eram todas de uma fazenda vizinha, o que caracteriza fraude de documentação.
Havia uma superestimativa do rebanho declarado no registro de movimentação de animais da fazenda que fornecia as GTAs. A propriedade foi multada em R$ 1 milhão por comercializar gado ilegal e fornecer informações falsas ao utilizar as guias.
'Bois do desmatamento'
Há dois anos, o Ministério Público Federal e o Ibama entraram na Justiça Federal com ações contra empresas acusadas pelo desmatamento, no Pará, de uma área de 1,57 mil km². As ações pediam indenização de R$ 2 bilhões às fazendas dos “bois do desmatamento” e aos frigoríficos que compravam gado dessas áreas.
Além disso, o MPF-PA encaminhou a 69 empresas clientes desses frigoríficos recomendações para que boicotassem sua carne. Grandes varejistas, como Pão de Açúcar, Wal-Mart e Carrefour aceitataram as recomendações e deixaram de comprar carne oriunda do Pará.
O órgão ambiental havia fiscalizado a fazenda desmatada ilegalmente e notificou o dono a retirar o gado dali, mas a determinação não foi cumprida. O Ibama afirma que a propriedade não possuía cadastro na Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e que as Guias de Transporte Animal (GTA) utilizadas para transporte do rebanho eram todas de uma fazenda vizinha, o que caracteriza fraude de documentação.
Havia uma superestimativa do rebanho declarado no registro de movimentação de animais da fazenda que fornecia as GTAs. A propriedade foi multada em R$ 1 milhão por comercializar gado ilegal e fornecer informações falsas ao utilizar as guias.
'Bois do desmatamento'
Há dois anos, o Ministério Público Federal e o Ibama entraram na Justiça Federal com ações contra empresas acusadas pelo desmatamento, no Pará, de uma área de 1,57 mil km². As ações pediam indenização de R$ 2 bilhões às fazendas dos “bois do desmatamento” e aos frigoríficos que compravam gado dessas áreas.
Além disso, o MPF-PA encaminhou a 69 empresas clientes desses frigoríficos recomendações para que boicotassem sua carne. Grandes varejistas, como Pão de Açúcar, Wal-Mart e Carrefour aceitataram as recomendações e deixaram de comprar carne oriunda do Pará.
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