sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Gado shorthorn produz leite mais caro do Reino Unido


A marca Milk Ahimsa pertence a um grupo de Hare Krishnas e conta com 44 vacas que são ordenhadas manualmente

por Globo Rural Online

rebanho dos sonhos de qualquer produtor de leite está no Reino Unido. Cerca de 44 vacas, da raça shorthorn, produzem o leite mais caro do país. Meio litro da bebida chega a custar R$ 4,65

Segundo os criadores do gado, um grupo de Hare Krishnas da cidade de Watford, em Hertfordshire, a dieta dos animais é livre de hormônios e, por conta da crença religiosa do grupo, os bichos não sofrem nenhum trauma físico. “Nós não prejudicamos nenhuma criatura viva”, afirmam. O resultado, diz o jornal Daily Mail, é um leite três vezes mais caro do que o produto comum

Milk Ahimsa, marca do leite sagrado, é produzido em uma fazenda de 78 hectares e o trabalho tem até trilha sonora. Os Hare Krishnas entoam seus mantras para acalmar as vacas. 

Radha Mohan, porta-voz do grupo, acredita que o leite da marca e seus derivados valem o custo. “As pessoas estão dispostas a pagar mais por orgânicos por serem mais saudáveis e nós acreditamos que nossos produtos atraem também as pessoas que se preocupam com os animais”. 
Além dos cuidados com o rebanho, os bezerros são mantidos com suas mães por mais tempo, o que lhes permite uma alimentação mais completa, dizem os criadores. Após concluir exigências sanitárias, os produtores esperam obter cerca de 1,8 mil litros de leite por semana.

Superleite produzido na Argentina pode prevenir câncer


Embrapa realiza pesquisas para produzir alimento semelhante no Brasil

por Juliana Bacci

Com teor de gordura 50% inferior ao leite comum e com altos índices dos ácidos vacênico e linoleico, que ajudam naprevenção do câncer, doenças cardíacas e diabetes, agrônomos da Argentina criaram recentemente o chamado“superleite”. O alimento é ainda menos gorduroso do que o leite desnatado e o enriquecido com ferro. 

As qualidades do superleite estão relacionadas àalimentação fornecida às vacas produtoras, enriquecida com óleo de soja e de peixe. Queijos e iogurtes derivados do produto já circulam nos arredores de Buenos Aires, capital argentina. Para a prevenção de doenças, é recomendado o consumo diário de, no mínimo, 90 gramas do leite. 

No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda a produção de alimento semelhante, também baseado na nutrição animal diferenciada. Mas uma norma do Ministério da Agricultura impede o uso da farinha e óleo de peixe no país. “Os suplementos estão relacionados à doença da vaca louca”, explica Marco Aurélio Gama, pesquisador da Embrapa. 

Assim, estudiosos buscam alternativas para levar à população brasileira um leite mais saudávelÓleos de girassol e de soja são testados há quatro anos. A pastagem também é fator importante no resultado das pesquisas. Ao contrário da Argentina, o Brasil não possui plantação forrageira em abundância o ano todo. 

“Estudos na área de oleaginosas para combustíveis talvez revelem algum tipo eficiente de óleo vegetal. Ainda há muito material para ser estudado”, acredita Gama.  

Mercado Rio de Janeiro

Foi vendido no Rio boi inteiro sendo:
Traseiro R$ 8,70 kg
Dianteiro : 5,70 kg
Ponta de Agulha R$ 5,70 kg

O dianteiro sem osso que estava sendo oferecido a R$ 8,30 kg caiu para R$ 7,80 kg e com um bom volume de ofertas. A pedida dos frigorificos de no minimo R$ 14,50 kg na alcatra e contra file, também não tiveram receptividade por parte dos compradores, já tendo esses produtos ofertados por R$ 14,00 kg (contra File).
As vendas no balcão foram muito abaixo da média e os estoques nos supermercados estão altos.
Continua porém com  pouca oferta de gado gordo para abate, mas de qualquer formas o produto não girou e consequentemente deu uma travada nas negociações nessa semana.
Acreditamos que no inicio da semana o mercado continue da mesma forma.

Mercado São paulo em 04-11-2010- Boletim Intercarnes

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Caem embarques de frango

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de carne de frango "in natura" atingiram um volume de 293,3 mil toneladas em outubro passado. Resultado aponta para uma queda de cerca de 2,7% sobre o mesmo mês de 2009.


No acumulado dos últimos 12 meses, informa a Secex, o volume exportado atingiu 3,415 milhões de toneladas, um aumento de 7,1% sobre igual período anterior.

Para USDA, exportações de carnes crescem 2,1% em 2011

Campinas, 5 de Novembro de 2010 - Se tudo ocorrer como prevê o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 2011 os grandes países produtores estarão exportando ao redor de 22,430 milhões de toneladas das três principais carnes – volume 2,1% e 50,1% maior que os registrados, respectivamente, em 2010 e 2001.


Como ocorre desde 2008, o frango continuará liderando as exportações de carnes, com 40% do total negociado. O previsto é que suas transações cheguem a, aproximadamente, 9 milhões de toneladas, o que, se confirmado, deve representar aumento de 3,3% sobre o volume previsto para este ano e, ainda, incremento de 60% em relação ao primeiro ano deste século, 2001.

Exceto pela crise de Influenza Aviária ocorrida em 2006, a de frango é a única carne que deve registrar expansão contínua entre 2001 e 2011. A carne bovina, por exemplo, deve, no ano que vem, reverter a curva de inflexão iniciada em 2008 e apresentar breve expansão (+2,1%) em relação a 2010. Mas mesmo alcançando os 7,4 milhões de toneladas previstos pelo USDA, continuará com volume inferior ao de 2007.

A carne suína – que, nos 11 anos em pauta, registrou duas quedas no volume exportado (2007 e 2009) – tende a manter o mesmo nível previsto para este ano, ficando nos seis milhões de toneladas. É o correspondente a 27% das exportações das três carnes e equivale a um aumento de 71% em relação ao que foi exportado em 2001.

É oportuno citar que, nas previsões do USDA, o Brasil deve atender cerca de 38,5% do volume total de carne de frango a ser exportada em 2011.



Surpresa! Expert britânico elogia frango brasileiro

Campinas, 5 de Novembro de 2010 - (Mal) acostumados a criticar – para defender o próprio mercado – a carne de frango importada, em especial a proveniente de países como Brasil e Tailândia, produtores britânicos estão recebendo o justo castigo: repentinamente se viram sob fogo cruzado; ou “duplamente traídos”, como eles mesmos declaram.


Primeiro, porque uma ONG vegetariana mostrou nas TVs locais cenas – consideradas chocantes – de pintos machos de linhagens de postura a caminho da morte. Segundo, porque uma das maiores autoridades em bem-estar animal do país colocou em dúvida a apregoada preocupação do setor com o bem-estar das aves.

Para melhor entender o episódio, é oportuno lembrar que, baseados em uma severa legislação sanitária e de bem-estar animal, os avicultores britânicos batem no peito e desmerecem até o frango de países vizinhos da própria União Europeia, afirmando que nenhum tem a qualidade do frango do Reino Unido, produzido segundo as melhores condições de bem-estar.

Mas ninguém menos que o líder em bem-estar animal da Real Sociedade de Prevenção à Crueldade contra os Animais (RSPCA) refuta essa afirmação e acusa os avicultores locais de dedicarem pouca ou nenhuma atenção ao bem-estar das aves. Para ele, “frangos criados no Brasil ou na Tailândia têm vida muito melhor que no Reino Unido”.

Quem fez essa inusitada declaração e colocou “o dedo na ferida” tem, ao que tudo indica, conhecimento de causa. É o Dr. Marc Cooper, que segundo a imprensa local visitou granjas avícolas do Brasil e da Tailândia ao longo do ano passado. E constatou que, comparativamente ao que ocorre no Reino Unido, nos dois países os frangos têm mais espaço à disposição (densidade de 13 aves por metro quadrado contra 20 no Reino Unido), abate menos precoce (em vez de 35 dias, pelo menos 42 dias, “o que dá à ave chance de se desenvolver normalmente”). Além, entre outros fatores favoráveis, de menos iluminação artificial (descanso maior, de seis horas, em vez de apenas quatro horas).

Em suma, o Dr. Cooper rejeita a presunção de que os padrões de bem-estar do Reino Unido são superiores. E diz, textualmente: “Baseados no que vimos, é mais seguro negar essa afirmação e dizer que o frango que vem, por exemplo, da Tailândia, é criado em condições de bem-estar superiores às que encontramos por aqui”. Prosseguindo:

“O mesmo se aplica ao Brasil. Lá, as condições de produção são diferentes. Mas, novamente, seria incorreto afirmar que o frango proveniente do exterior – seja do Brasil ou da Tailândia – está sendo produzido sob condições inferiores”. E reafirmou: “Eles operam com uma densidade menor, utilizam sobretudo a iluminação natural, adotam linhagens de crescimento mais lento e a biosseguridade está em um bom nível”.

As críticas do Dr. Cooper ao processo de criação do frango inglês poderiam ter caído no vazio. Mas tendo partido justamente do especialista em bem-estar animal de uma entidade que defende os animais há quase duzentos anos (a RSPCA foi fundada em 1824) causaram revoada de penas para todos os lados.

Claro que, criada a celeuma, a RSPCA tentou colocar panos quentes no problema. Mas ao mesmo tempo em que insistia não estar criticando “todos os granjeiros britânicos”, a entidade afirmava que os frangos orgânicos, os criados sob o sistema “free-range” ou mesmo sob o sistema “freedom food” da própria RSPCA terão melhores condições [de bem-estar animal] que aqueles da Tailândia ou do Brasil. Ou seja: ratificou a afirmação do Dr. Cooper de que o frango britânico produzido industrialmente é inferior ao tailandês ou ao brasileiro.



(AviSite) (Redação)

Mesmo com população maior, consumo de frango dos brasileiros é bastante elevado

Campinas, 5 de Novembro de 2010 - Muita gente se surpreendeu com os números da população brasileira divulgados ontem pelo IBGE -185.712.713 habitantes, um número muito aquém dos 192, 194 e até 200 milhões de habitantes citados e/ou adotados por muita gente.


O que deveria ter ficado claro é que esse número corresponde à contagem efetuada até 28 de outubro de 2010, ocasião em que – pelas estimativas do IBGE – haviam sido recenseados 96,8% da população brasileira, um índice que, projetado para a totalidade da população, significa pelo menos 191,5 milhões de habitantes.

Naturalmente, se os brasileiros fossem, efetivamente, apenas 185,7 milhões de pessoas, a disponibilidade per capita de carne de frango prevista para este ano seria uma enormidade – mais de 43 kg supondo-se uma oferta global em torno dos 8 milhões de toneladas.

Parece, porém, que ainda não se chegou (de forma tão rápida, isto é, sem sustentabilidade) a esse exagero. De toda forma, a disponibilidade per capita permanece elevada, podendo chegar (considerada a oferta interna de 8 milhões de toneladas e uma população de 191,5 milhões de habitantes) aos 41,8 kg.

Se considerado que há apenas 15 anos o consumidor brasileiro dispunha de pouco mais da metade desse volume (23,3 kg per capita em 1995), a avicultura tem que se sentir orgulhosa. Mas se aceito que esse volume já é um dos mais elevados do mundo e, por isso, tende doravante a uma estabilização, a avicultura precisa começar a se preocupar. Porque passa a faltar espaço para as expansões desenfreadas e não programadas.

 (Redação)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Seca faz o preço da carne vermelha subir 60% no ano

Peixe e frango são opções mais baratas na mesa do consumidor (Do R7)

O preço da carne bovina disparou e só deve começar a cair com a proximidade das festas de fim de ano. O principal motivo é a estiagem que aconteceu em 2010.

No acumulado do ano, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados), o reajuste no preço da carne já chega a 60%. Nesta semana, a alta foi de 15%.

A explicação para o aumento nos preços está em uma conta simples: menos gado no pasto e aumento no consumo, segundo Tiago Trevelato Albanezi, gerente regional da associação.

- Por causa da seca que a gente sofreu este ano, não tem boi no pasto para matança. Além disso, a melhoria da renda fez o consumo crescer. Então o que aconteceu? A falta do produto e o consumo elevado fizeram o preço da carne subir neste ano todo.
Apesar de as carnes de frango e suína também estarem em alta, elas continuam sendo as opções mais baratas na mesa do consumidor.

A boa notícia, no entanto, é que o alívio no bolso pode estar próximo, segundo Albanezi.

- A gente acredita que o preço da carne não suba mais. Vai estabilizar e talvez até recuar um pouco.

Aumento do consumo da carne de frango - Jornal da Record

Consumo de frango aumenta com alta do preço da carne bovina


Brasileiro deverá comprar 43 kg do alimento este ano, segundo
projeção da Conab.
Do R7, com Jornal da RecordA alta do preço da carne bovina faz o consumidor preferir a carne de frango no supermercado. O alimento bovino subiu, em média, 12% nas capitais brasileiras nos últimos 12 meses,
segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Carne sobe 60% por causa da seca

O economista do Dieese José Alberto de Lima Cardoso explica que, com a crise financeira de 2009, muitos produtores de carne abateram suas matrizes e, nesse momento da expansão do consumo,
está difícil aumentar a oferta de carne.

Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o consumo por pessoa deve ficar em 43 kg em 2010, contra 35 kg do consumo da carne bovina. Assista ao vídeo abaixo e veja como o brasileiro está substituindo a carne de boi pela de frango.

Boi gordo: atacado de carnes tem novo reajuste em SP

O mercado físico Preços atualizados em 04/11/2010
Boi Gordo (Rastreado) Interior São Paulo
@
110,00
Fir
Vaca Gorda (Rastreada) Interior S. Paulo
@
104,00
Fir
Bezerro Interior São Paulo
Un
770,00
Ref
Boi Magro Interior São Paulo
Un
1.050,00
Ref
Dianteiro Boi Avulso Atac São Paulo
Kg
5,50
Fir
Traseiro Boi Avulso Atac São Paulo
Kg
9,00
Fir
Ponta Agulha Boi Atac São Paulo
Kg
5,70
Fir
Vaca Casada Atacado São Paulo
Kg
6,90
Fir


Pecuaristas reajustam novamene o preço da carne em Roraima

04 de novembro de 2010

Portal Amazônia com informações da Folha Web

BOA VISTA - Mais uma vez, em menos de cinquenta dias, o preço da carne foi reajustado em Roraima. A carne bovina sofreu um reajuste de 9% e os pecuaristas decidiram que, de acordo com e lei da oferta e da procura, estava na hora de fazer mais reajustes para não desabastecer o mercado e garantir o lucro.


O primeiro reajuste, de 10%, começou a ser cobrado no dia 17 de setembro. A justificativa do aumento está ligada a falta do produto no mercado Amazonense, o principal centro consumidor da Região Norte. A tendência é de mais altas nos preços no decorrer do ano, conforme Cooperativa dos Produtores de Carne em Roraima (Coopercarne).

De acordo com presidente da Coopercarne, Ermilo Paludo, o preço da arroba do boi (cerca de 15 kg) no Estado continua sendo um dos mais baratos do país. Enquanto São Paulo cobra R$ 110,00 pela arroba, que representa R$ 7,33 o kg, Roraima comercializa hoje, a R$ 90,00, R$ 6,00 o kg. Antes do reajuste, o valor era de R$ 82,50, que representava R$ 5,50 o kg do boi abatido.

Começa vacinação contra aftosa por pecuaristas fluminenses

Durante todo o mês de novembro será realizada a segunda etapa anual da campanha contra a febre aftosa. Neste período, os pecuaristas fluminenses têm um compromisso com a sanidade de seus rebanhos. Considerado área livre de aftosa, há 13 anos sem o re-gistro da doença em seu rebanho bovino, o Estado do Rio vem obtendo nas campanhas de vacinação contra a doença, índices de imunização superiores a 90%. Em Campos, serão vacinados gratuitamente, a partir de hoje, o rebanho de produtores com até 70 animais. Em São João da Barra, a totalidade do gado local será vacinada pelo município. Vacinar o gado contra a doença é obrigatório, independente de apoio municipal.

Diante do índice de imunização no Estado, o resultado positivo, na avaliação do secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, é fruto do trabalho e empenho das equipes de Defesa Agropecuária, das parcerias com prefeituras, Ministério Público e da conscientização dos pecuaristas sobre a importância da imunização do gado.

— Em função dos bons índices alcançados, a perspectiva é de que nas próximas campanhas possam ser reduzidas as faixas etárias de vacinação dos animais. A parceria com o Ministério Público, que tem convocado, em alguns municípios, produtores inadimplentes com a vacinação, mostrando os riscos que representam para a sanidade do plantel bovino fluminense e as penalidades previstas na lei, está sendo muito positiva — frisou o secretário.

O controle da doença tem contribuído para a elevação dos negócios pecuários no Estado. O secretário Christino lembrou ainda que, hoje, o estado conta com 27 Núcleos de Defesa Agropecuária e 16 Postos de Defesa Agropecuária, onde os produtores podem apresentar a declaração de vacinação. E o objetivo ainda é ampliar o número de postos, através de convênios com as prefeituras.

Em Campos, a expectativa é vacinar 60 mil cabeças de gado, protegendo 25% do rebanho do município, estimado em 240 mil cabeças de animais. O produtor que não aplicar vacina no gado será multado em 2 UFIRS por cada animal, o que corresponde a, aproximadamente, R$ 20.

Segundo o secretário municipal de Agricultura e Pesca de Campos, Frederico Paes, sete equipes vão estar percorrendo o município aplicando a vacina nos animais de propriedade de pequenos produtores, cadastrados na própria secretaria municipal de Agricultura e Pesca. O critério para pequeno produtor é ter até 70 cabeças de gado.

Frederico ressaltou que um gado não vacinado pode trazer sérios problemas para o município, além das sanções ao produtor.

— O produtor fica impedido de comercializar e transportar os animais, além de ser multado. A febre aftosa não é só um problema sanitário, mas econômico também. A obrigação de imunizar os animais é dos produtores, mas a Prefeitura entende que é preciso contribuir para que os pequenos produtores tenham condições de proteger seus rebanhos — destacou.

SJB quer imunizar 100% do rebanho local

Em São João da Barra, a secretaria de Agricultura pretende imunizar, também a custo zero aos produtores, 100% do rebanho do município, o equivalente a 28 mil cabeças.

Para cumprir essa meta, na segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa estarão atuando três equipes, compostas por técnicos e veterinários, que irão percorrer cerca de 50 localidades.

Cadastro — Para o cadastro em Campos, o pequeno produtor rural deve procurar a sede da Defesa Agropecuária do Estado, na rua Visconde Inhaúma, 102, Parque Tamandaré, próximo ao cam-po do Americano, levando documento que prove o uso da terra, identidade e CPF.

Cotação bovina em São Paulo


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Criadores de gado comemoram aumento do preço da carne

Preço da arroba do boi atingiu o maior nível em 16 anos.


Enquanto o consumidor sente no bolso o aumento do preço salgado da carne, os criadores de gado comemoram. No atacado, o preço da arroba do boi atingiu o maior nível em 16 anos. Isso porque, com o aumento da renda, o consumo disparou. E para piorar, o rebanho brasileiro encolheu nos últimos anos.

No açougue, o aumento chega a 40%. E na previsão dos analistas, o preço deve continuar alto, pelo menos até o ano que vem. 



http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1628151-17665,00.html

Mais uma vez no ano, embarques de carne de frango recuam em relação a 2009

Campinas, 4 de Novembro de 2010 - Em outubro, o mês mais curto (20 dias úteis, como se fosse fevereiro) deixou seus sinais nas exportações brasileiras. As de carne de frango in natura, por exemplo, quando comparadas às do mês anterior, setembro, recuaram 6% no volume e 5,5% na receita cambial.
Não só isso, porém: o volume embarcado no mês também foi menor que o registrado um ano atrás, em outubro de 2009, o que ocorre pela terceira vez em 2010 (em janeiro e abril os volumes embarcados também ficaram dos registrados um ano antes). 
Como, entretanto, o preço médio do produto obteve, em um ano, valorização de 8,6%, a receita cambial acabou ficando 5,7% acima daquela registrada no mesmo mês do ano passado.
AviSite) (Redação)

Rússia anuncia que mercado interno não terá mais frango congelado

Campinas, 4 de Novembro de 2010 - A informação carece de confirmação ou, pelo menos, de mais detalhes. Mas, ontem, a imprensa russa divulgou e grandes órgãos internacionais de comunicação repercutiram a notícia de que a partir de 1º de janeiro de 2011 o governo russo só vai permitir a venda, no país, de carne de frango resfriada. Se isso for verdadeiro, exportadores como EUA e Brasil estarão alijados daquele mercado, já que a distância só permite a remessa de frango congelado.
Para Gennady Onishchenko, dirigente do Rospotrebnadzor, a Agência de Defesa do Consumidor, os produtores russos ou mesmo os exportadores (como EUA e Brasil) não serão prejudicados, “pois existem novas tecnologias que possibilitam manter um frango resfriado por até 120 dias”. Ele acrescentou que a decisão pela transição do frango congelado para o resfriado foi aprovada na Rússia em março de 2008, conforme atestam documentos arquivados no Ministério da Justiça.
“A questão foi longamente discutida com nossos produtores, pesquisadores e com a comunidade científica ligada às Academias russas de Medicina e Ciências Agrárias. É uma decisão conjunta, baseada em análises técnicas. Por isso, não haverá volta”, afirmou Onishchenko à agência de notícias Ria-Novosti.
A dúvida que cerca essa decisão refere-se à amplitude da proibição de venda do frango congelado no mercado russo. Até poucos dias atrás todas as notícias a respeito mencionavam que a restrição de uso do produto congelado, prevista para vigorar a partir de 1º de janeiro próximo, se referia apenas aos industrializados de frango (vide a propósito, no AviSite, notícias dos dias 14 e 15 de outubro de 2010. Mas a proibição pode ser mais ampla que a inicialmente apontada.
(AviSite) (Redação)

Mercado Rio de Janeiro

A pedida no boi com osso no Rio de Janeiro foi a seguinte :
Traseiro R$ 8,80 kg , Dianteiro R$ 5,80 e PA R$ 5,50
A pedida no contra file e alcatra a pedida R$ 14,50 kg em média.

Juína: Guaporé Carne é novo o frigorífico que está sendo instalado no Município


Fonte:Tv Record de Juína/Di Perez e Márcia L. da Silva (com informações do Site da Guaporé Carne)
Guaporé carne é o novo frigorífico que está sendo instalado e funcionará no antigo frigorífico Independência na MT 170 em Juína. Está previsto, para que até o próximo dia 20 de novembro ele esteja em pleno funcionamento, gerando empregos e fomentando a economia local. Segundo a assessoria do sindicato rural, em torno de 300 empregos serão gerados já na abertura do frigorifico.
Guaporé carne, consta atualmente com seis unidades; foi fundado na cidade de Colíder – MT quando o fundador, trazendo uma bagagem, com ampla experiência profissional proveniente do segmento pecuarista decidiu somar esta experiência com um empreendimento financeiro, resultado: Um frigorífico com uma enorme vontade de fazer a diferença na cadeia produtiva bovina, mas com responsabilidade social, e ainda observou atentamente o seu mercado ,descobrindo oportunidades que fariam realizar o seu sonho.
Em 2007, ano que marca a concretização de seus ideais: nasce o Guaporé Carne, um frigorífico que preza pela qualidade não só de seus produtos, mas também, de todos os serviços prestados e principalmente respeita e valoriza todos aqueles que fazem parte desta grande família: colaboradores, parceiros e clientes. Para isso o Guaporé Carne conta com profissionais especialistas do segmento, trabalhando em o que há de mais moderno em instalações, que foram devidamente planejadas para produzir o melhor, para os melhores e mais exigentes paladares.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Frango e suíno na mesa


A alta do preço da carne vermelha está mudando o hábito dos consumidores. Nos supermercados, já possível perceber o movimento de transferência do consumo, com as carnes brancas ganhando espaço na mesa dos brasileiros.

A arroba do boi gordo subiu 14% somente em outubro e acumula valorização anual de mais de 50%, conforme o Centro de Pesquisa em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). Pro teí nas tradicionalmente mais baratas, o frango e o suíno também subiram de forma expressiva, contaminados pelo boi. Entre 30 de setembro a 19 de outubro, o preço do frango resfriado avançou 11,7% e a da carcaça suína comum subiu 2,7% no atacado da grande São Paulo.

A carcaça bovina subiu 8,8% na mesma comparação. Para o curto e médio prazo, novos reajustes não são descartados, dada a dificuldade que os frigoríficos encontram para fechar as escalas de abate. Além disso, à medida que se aproxima o final do ano, o consumo de carnes tende a crescer com o pagamento do décimo terceiro salário e bonificações.
Gazeta do Povo

Pilgrim's quer processar 10% mais nos próximos dois anos


A empresa americana do setor de aves Pilgrim's Pride planeja aumentar em 10% as operações de processamento durante os próximos dois anos. Em 2011 e 2012, o projeto de expansão deve se concentrar nas fábricas que estão ativas atualmente, e não tanto na reabertura das ociosas, de acordo com o executivo-chefe da empresa, Don Jackson. A companhia, controlada pelo grupo brasileiro JBS S.A., é uma das maiores processadoras de carne de frango dos Estados Unidos. "Ainda pretendemos ir em frente com a expansão, mas ela pode não ter uma reabertura", disse Jackson em conferência realizada após a apresentação dos resultados da empresa.
A maior processadora de frango dos Estados Unidos ainda pretende reabrir a unidade ociosa de Douglas (Geórgia) em janeiro de 2011. Autoridades haviam dito que a empresa deveria reativar duas outras plantas - uma em 2011 e outra em 2012. Mas Jackson declarou hoje que, em vez disso, a companhia pode expandir as unidades já existentes, pois seria mais barato.
Jackson afirmou que a Pilgrim's pretende alcançar a meta dos 10% independentemente da reabertura ou da expansão de unidades. Esse objetivo surge num momento em que analistas se preocupam com o crescimento da oferta de frango, que pode pesar sobre os preços do produto, enquanto produtores têm de lidar com o aumento das despesas com ração. O executivo avalia que a demanda por alimentos para consumo fora de casa ("food-service") crescerá 3% em 2011 e ajudará a compensar a pressão da oferta. "Neste ponto não estamos esperando nenhuma redução na produção", disse.
Vendas para a Rússia
Don Jackson disse que a Rússia deve continuar aceitando frango proveniente dos Estados Unidos no ano que vem, apesar de comentários recentes do governo russo contrários a essa ideia. No início do ano, a Rússia havia proibido a importação de aves dos Estados Unidos por causa do tratamento com cloro. Após meses de negociação e adequação dos métodos sanitários, Moscou voltou a comprar. "Ainda espero que haja importações em 2011", comentou Jackson. Na semana passada, o primeiro-ministro Vladimir Putin afirmou que no ano que vem e nos seguintes, seu país será praticamente capaz de administrar oferta e demanda sem ter de importar, de acordo com a agência de notícias Interfax. Mas Jackson disse que os relatos sobre as intenções da Rússia são conflitantes. Autoridades russas vêm dizendo com frequência que o país pretende ser autossuficiente em aves ainda nesta década. "Estamos nos posicionando para essa possibilidade", garantiu Jackson.
Agência Estado

Carnes processadas aumentam risco de doenças vasculares


Wilson Dell'Isola, do Metro ABC

cidades@eband.com.br

A ingestão de carnes processadas aumenta o risco de doenças vasculares e de desenvolver diabetes. A conclusão, da universidade de Harvard, foi baseada na análise de dados retirados de 20 estudos, que incluíram mais de 1,2 milhão de participantes.

De acordo com a pesquisa, entre as pessoas que ingeriam carne vermelha não processada, nenhum acréscimo representativo no risco de desenvolver as doenças foi observado. O mesmo não aconteceu com os voluntários que possuíam carnes processadas na sua dieta – como salsichas, presuntos, bacons, hambúrgueres e outros.

O resultado indica que para cada 50 gramas de carne processada ingeridas por dia há aumento de 42% na chance de uma doença cardiovascular. Em relação à diabetes, este índice é de 19%.

Em dez anos de acompanhamento, 47.976 homens e 23.276 mulheres morreram. Para os pesquisadores, 11% das mortes de homens e 16% de mulheres poderiam ser adiados se houvesse redução do consumo de carne vermelha processada para 9 gramas a cada mil calorias ingeridas ao dia.

Os pesquisadores dizem que o sal e os conservantes usados na carne processada são os responsáveis pela elevação das chances. Isso porque o sal tende a aumentar a pressão sanguínea, enquanto os conservantes de nitrato contribuem para a arteriosclerose (espessamento e endurecimento da parede arterial) e reduzem a tolerância à glicose.

“As carnes processadas contêm níveis de sal quatro vezes maiores e o dobro de nitratos do que nas nãoprocessadas. Isto sugere que estes elementos, mais do que a gordura, estão na origem do risco mais elevado”, disse Renata Micha, coordenadora do estudo.

Durante o cozimento das carnes em altas temperaturas, são formadas aminas heterocíclicas – substâncias reconhecidamente cancerígenas. As maiores temperaturas são atingidas ao grelhar na chapa e fritar com pouco óleo o alimento. Por esse motivo, o mais indicado é preparar o produto no forno ou em um cozido.

Arroba do boi chega a R$ 99 na região


O preço da arroba do boi gordo sofreu reajustes em todo o país, o que pode trazer também aumento para o consumidor de carne bovina. Em Minas Gerais o mercado registra sucessivas altas. A arroba do boi era comercializada por R$ 94 e agora não sai por menos de R$ 99.
Para o secretário municipal de Agricultura, José Humberto Guimarães, o período de estiagem, o aumento nas exportações, o consumo interno estável e a queda na produção foram o conjunto de fatores que influenciaram nesta alta. “A estiagem severa prejudicou a pecuária de cria, recria e engorda. Temos um atraso na oferta de bois para o abate e isso faz os preços aumentarem”, afirma.
Ainda segundo o secretário, o volume de exportações subiu e o consumo interno se manteve estável, o que elevou ainda mais o preço da arroba do boi. “O Brasil possui o maior plantel comercial de bovinos do mundo, porém, teve que manter seus contratos com o exterior, além de atender a demanda interna”, conta.
Apesar do alto preço, o secretário acredita que com a volta da chuva, as pastagens sejam recuperadas e o preço recue. “O período chuvoso é benéfico para a pecuária brasileira, espero que os preços reduzam, ficando bom para o pecuarista e para o consumidor”, relata.
O valor alto da arroba do boi é bom para o pecuarista, porém o preço do produto pesa no bolso do consumidor final. De acordo com funcionário de um supermercado localizado no bairro Santa Maria, que preferiu não se identificar, o preço da carne já está alto, o que fez diminuírem as vendas. O funcionário ainda revela que a tendência é que o preço da carne bovina suba ainda mais nas próximas semanas.  
Outros. O valor da arroba do boi gordo também aumentou em outros estados. Em São Paulo, estado onde a arroba é mais cara, é encontrada por R$108. Já no Mato Grosso do Sul, não sai por menos de R$ 100. Já no Mato Grosso, estado onde a arroba do boi gordo é mais barata, o produto custa R$ 93.

Carne de frango: Rússia está novamente entre os seis maiores importadores do Brasil

Japão desbanca Arábia Saudita e volta para a primeira posição
Campinas, 3 de Novembro de 2010 - Dados da SECEX/MDIC relativos, exclusivamente, à carne de frango in natura mostram que nos nove primeiros meses do ano a Rússia colocou-se como o sexto principal importador do produto brasileiro. Retorna, assim, à mesma posição que já havia ocupado em 2008, depois de - no ano passado – sequer aparecer no ranking dos “dez mais”.
O Japão é outro país que retorna à posição de 2008 – mais exatamente, para o primeiro lugar, cedido à Arábia Saudita no ano passado. Fora isso, os cinco principais importadores do frango brasileiro – pela ordem, em 2010, Japão, Arábia Saudita, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Venezuela – permanecem os mesmos dos últimos três anos e, até o momento, vêm respondendo por pouco mais da metade da receita cambial obtida pelo Brasil com a exportação da carne de frango in natura.
Notar que, entre esses cinco, apenas um – Hong Kong – registra receita cambial menor que a do mesmo período do ano passado. Esse é o efeito do aumento das exportações – agora diretas – para a China, cujas compras neste ano geraram uma receita cambial 1.675% superior à do período janeiro-setembro de 2009.
Chama a atenção, no presente ranking, a ausência absoluta de países da União Europeia. No ano passado, só a Holanda esteve entre os dez maiores importadores do Brasil, mas há 10 anos (2000) o ranking tinha quatro países da UE ou, além da Holanda, Alemanha, Reino Unido e Espanha.

Conseboi harmonizaria a relação entre criador e indústria

Conselho seria inspirado no Consecana, hoje a principal referência de preços no mercado canavieiro paulista (Fernanda Yoneya)



Outra iniciativa da cadeia produtiva da carne é a criação do Conseboi, nos moldes do Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Consecana). "O Conseboi reuniria pecuaristas e representantes da indústria frigorífica e atuaria como um harmonizador de preços. O conselho tornaria a relação produtor-indústria transparente", acredita José Lemos Monteiro, da Famasul. "A ideia seria criá-lo por meio da Câmara Setorial de Bovinos de Corte de Mato Grosso do Sul, mas o debate ainda é embrionário."
Oriundo do setor de cana, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Eduardo Biagi, acredita que uma saída para o entendimento no setor de carnes seria mesmo a criação de um conselho nos moldes do Consecana. "Antes do Consecana, o produtor de cana recebia pelo peso; hoje, recebe pelo teor de açúcar, o que é bom para todas as partes. No caso do boi é a mesma coisa. O pecuarista tem de receber por qualidade e isso só é possível com a definição de critérios técnicos."
Antes de se falar em Conseboi, é preciso mudar a mentalidade dos pecuaristas, diz a consultora Silvia Morales de Queiroz Caleman. "Os pecuaristas são muito autônomos, mas precisam aprender a trabalhar em parceria, um com o outro. Isso se chama coordenação horizontal, que são iniciativas de associação entre os mesmos elos de uma cadeia", explica. Para ela, o Conseboi é interessante, mas poderá se consolidar só a longo prazo. "Um dos princípios do conselho é que as partes abram as planilhas de custo e isso é pouco provável que ocorra."
Interação. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Jorge Camardelli, o desgaste da relação entre pecuarista e indústria é resultado da falta de interação da cadeia produtiva. "A cadeia não é composta só por produtor e indústria. Tem o setor de insumos, tem o varejo. Essa interação é essencial para termos uma cadeia sadia."
Sobre a criação do Conseboi, Camardelli garante que a indústria tem interesse em participar. "Iniciativas que têm por objetivo harmonizar a cadeia são muito bem-vindas."
*CENÁRIO
Cinco grupos concentram 30% do mercado
O professor da Esalq/USP Sergio De Zen informa que, hoje, cinco grandes grupos detêm pelo menos 30% do mercado de carne no País. "Esses grupos são s que possuem o Selo de Inspeção Federal (SIF). Se considerarmos os selos de inspeção estadual e municipal, esse número se dilui."
Para De Zen, que é pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), uma maneira de o criador se proteger das oscilações e da concentração do mercado é lançar mão de mecanismos como o mercado futuro. "Nesse tipo de ferramenta, o produtor de carne está bastante evoluído, tanto que a bolsa tem batido recordes", diz o pesquisador, lembrando que em pregão na semana passada o mercado de boi gordo registrou recorde, com 23.613 contratos negociados, entre futuros e opções. "O pecuarista pode travar preços com o frigorífico, no chamado contrato a termo", explica. O pecuarista José Lemos Monteiro concorda. "É uma ferramenta interessante, desde que o pecuarista tenha todos os custos na ponta do lápis."
De Zen diz, ainda, que tecnicamente o conceito do Conseboi é contestável, porque a carne apresenta dispersão gigantesca de preços e de tamanho de cortes. "No caso da cana, o Consecana funciona muito bem porque todas as commodities que a compõem têm critérios e preços bem definidos. Na carne há vários preços para vários produtos diferentes."