sábado, 21 de agosto de 2010

Consumo de frango supera o de carne bovina no país

Jornal da Band


pauta@band.com.br

O consumo de carne de frango aumentou nos últimos dois anos, motivado pela queda no preço. De acordo com a USP (Universidade de São Paulo), o custo caiu cerca de 9% e atingiu o nível mais baixo desde 2008, fazendo o cosumo desta carne superar o da carne bovina, que sempre liderou as vendas.

Segundo um levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), só no mês passado a queda foi de 1,2%. O movimento é influenciado pelo menor preço do milho usado na ração animal e pela diminuição das exportações para a Europa, que beneficia o mercado interno. Em Curitiba, o quilo do frango inteiro chega custar R$ 1,80.

Prepare um escondidinho de carne seca típico de boteco

Brasileiros adoram um boteco e, por consequência, as delícias que são servidas nas mesas de bares.


Pensando nisso, o R7 selecionou uma receita bem famosa, o escondidinho de carne seca, que pode ser feito em casa por você, sem grandes dificuldades.

Como a carne deve ficar 12 hora de molho e você quer preparar a receita para este fim de semana, comece agora mesmo!

Ingredientes

Purê de mandioca:

Um kg de mandioca (amassada em moedor de batata depois de cozida)

Uma caixa de creme de leite

Uma colher de sopa de manteiga

Um copo de leite (não muito cheio)

Sal a gosto

Carne seca:

400 g de carne seca (depois de ficar 12 horas de molho, cozinhar e desfiar)

100 g de bacon picado

Um tomate (picado em cubos)

Cheiro verde a gosto

Um dente de alho moído

Um pacote queijo ralado

Uma cebola grande (picada)

Um tomate médio sem pele

Molho de pimenta (opcional a gosto)

Modo de preparo do purê:



Em uma panela, colocar a manteiga, o sal, a mandioca e o leite. Depois de bem misturado colocar o creme de leite e deixar reservado

Modo de preparo da carne seca:

Em uma panela, colocar o bacon, o dente de alho, a cebola, o tomate, a carne seca e refogar, depois o cheiro verde e o molho de pimenta (não colocar sal). Colocar em um refratário ou forma. Por fim, acrescentar por cima o purê e o queijo ralado. Levar ao forno até gratinar.

Receita cedida pelo boteco Santa Avenida
Onde: av. Engenheiro Caetano Álvares, 4817 – Imirim, região norte, São Paulo
Informações: (0xx11) 2236-7675

Polícia apreende carnes clandestinas na fronteira

Segundo a PF, um novilho e quinze frangos abatidos em um abatedouro ilegal eram transportados na S10 prata, placa GQS-0984. A carne iria abastecer diversos açougues na região.

Agentes da PF (Polícia Federal) que participam da Operação Sentinela apreenderam carnes clandestinas, em Ponta Porã, região de fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai. Os produtores foram encontrados ontem.


Segundo a PF, um novilho e quinze frangos abatidos em um abatedouro ilegal eram transportados na S10 prata, placa GQS-0984. A carne iria abastecer diversos açougues na região.

O motorista da caminhonete, que teve o nome preservado pela Polícia, não revelou onde era o abatedouro.

Frigorífico Panke vai vender no Brasil

SANTA CRUZ > CERTIFICADO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ABRE CAMINHO PARA NOVOS MERCADOS

O Frigorifico Panke, de Rio Pardinho, já pode comercializar seus produtos em todo o Brasil. Na última quarta-feira, ele recebeu o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/POA), o que confere um novo status ao abatedouro de aves do interior de Santa Cruz do Sul.

Fundado em 2002 por Hardi Lúcio Panke, o frigorífico iniciou com o abate de 200 animais por dia, com licença para comercializar dentro dos limites do município. Gradativamente, foram realizados investimentos para se adaptar às exigências dos órgãos de fiscalização, culminando com a liberação do Sisbi. Isso permite a exportação para qualquer cidade do Brasil. “É um sonho que se concretiza, tanto para minha família como para os nossos colabores”, frisa o empresário.

Hoje, ele conta com 16 funcionários e abate 500 frangos por dia. No entanto, os equipamentos instalados permitem o abate de três mil por hora. Com o selo, explicou que a produção será ampliada de forma gradativa, o que também abrirá novos postos de trabalho. Salientou que, nos últimos meses, já recebeu pedidos de outros municípios gaúchos e, inclusive, do Nordeste e do centro do País.

O Comércio e Indústria de Aves Especiais Ltda. de Rio Pardinho é fiscalizado por técnicos da Prefeitura de Santa Cruz do Sul e auditado por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As regras, segundo o proprietário, são bastante rígidas. “Mas são importantes, ainda mais quando se busca ampliar o mercado.”

PRODUÇÃO

Além de aumentar o abate, a empresa pretende, nos próximos meses, implantar uma incubadora para a produção de pintos, uma fábrica de ração e criar um sistema integrado com os produtores, o que vai gerar uma nova alternativa de renda para o meio rural. Hoje, por falta de oferta em Santa Cruz, os frangos são adquiridos fora. A intenção de Panke é que sejam criados no interior do município.

Por serem diferenciadas, as aves são abatidas com peso médio de três quilos, obtidos em um período de sessenta a setenta dias, o que garante uma carne mais consistente. O frigorífico ainda oferece galinhas especiais para galinhada. Os produtos são encontrados em 170 pontos de venda do município.

Reforço na diversificação

Para o secretário da Agricultura de Santa Cruz, Ademir João Santin, a certificação recebida pelo abatedouro reforça a proposta de diversificação implantada pela Prefeitura na área da agricultura familiar e abre a possibilidade de novos negócios em nível de região, Estado e País. Avaliou que, com a ampliação do mercado, o frigorífico vai aumentar sua produção, gerando o aumento de empregos e renda para o meio rural e urbano.

Ele ressaltou a importância do acompanhamento direto nos abatedouros locais dos fiscais do Sistema de Inspeção Municipal (SIM), através do técnico Moises Mora e das veterinárias Lúcia Weiss, Amanda Hellfeldt e Jaqueline Hoffman. São eles que observam se as regras exigidas pelo ministério estão sendo cumpridas.

Panke prefere não divulgar o valor dos investimentos realizados, mas salienta que os equipamentos de abate e armazenamento são de primeira linha. Ainda aproveita para agradecer o empenho da Prefeitura de Santa Cruz, através da Secretaria da Agricultura, do consultor e médico veterinário Tiago Pretto, e em especial de sua família e colaboradores.

José Agusto Borowsky

zeaugusto@gazetadosul.com
Foto Gazeta do Sul

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

JBS confirma que poderia vender fatia da Inalca


SÃO PAULO - O frigorífico JBS Friboi, em comunicado divulgado hoje, confirmou que estaria disposta a receber uma "oferta formal" pelo grupo italiano Cremonini relativa à sua participação de 50% na joint venture (associação) Inalca JBS. Desde o início de julho, as duas companhias travam uma batalha legal sobre a joint venture, criada no fim de 2007, na qual o JBS comprou 50% da Inalca, então subsidiária do Cremonini, por 225 milhões de euros.



Na última iniciativa do Cremonini, o grupo italiano abriu no último sábado uma ação civil em Modena, na Itália, sobre uma série de comunicações que teriam sido feitas a bancos de Modena pela JBS e que poderia prejudicar a imagem da joint venture e de sua gerência. Sobre o assunto, o JBS esclareceu na nota que anunciou às instituições financeiras que já não poderia garantir novos empréstimos por conta de "gestão não transparente" da Inalca JBS, "em grave violação às resoluções do conselho".

"Por conta disso e dos processos judiciais, foi necessária uma comunicação a todos os bancos e funcionários dos departamentos de finanças para ressaltar que todas as regras para desenvolvimento da atividade financeira são definidas por estatuto da empresa e votadas pelo conselho de administração", diz o comunicado.

O principal pedido do JBS na batalha legal é o direito de nomear o diretor-financeiro (CFO) da Inalca JBS e exercer a gestão financeira da joint venture, conforme acordado na criação da empresa. A indicação do presidente (CEO) e a gestão operacional ficariam a cargo do Cremonini. O frigorífico brasileiro justifica a comunicação recente feita aos bancos pela não definição desta pendência.

Rio

Ontem foi vendido alcatra e contra file no Rio de Janeiro a R$ 10,50 kg e o contra file a R$ 10,60 kg respectivamente  e a pedida do boi com osso inteiro a R$ 6,70 kg traseiro, R$ 4,70 kg no dianteiro e ponta de agulha entre R$ 4,40 kg e R$ 4,50 kg.
Existe pouca oferta de contra filet e alcatra em maior quantidade.
Conversei ontem com um grande charqueador, que me  disse que mesmos os produtos estando caros para a trasnformação ele precisa comprar mesmo que seja em quantidades minimas, mas nota que principalmente a costela está rara no mercado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lula pede criatividade a ministros para ampliar exportações de carne bovina


Agência Brasil
Publicação: 18/08/2010 13:44
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta quarta-feira (18/8) dos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que encontrem maneiras “criativas” para ampliar a exportação brasileira de carne bovina. Após encontro com Lula, Rossi afirmou que o Brasil precisa manter o seu protaganismo no mercado bovino.

Há uma semana, representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) se reuniram separadamente com os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para discutir a situação financeira de pequenos e médios frigoríficos. Na ocasião, Rossi afirmou que a Abiec pediu a formulação de uma política específica do governo para o setor.

Na reunião com Lula, o ministro da Agricultura disse que o presidente pediu que fossem formuladas estratégias para ampliar as exportações da carne brasileira, levando-a para novos mercados.

“O presidente nos orientou para que estudássemos juntos, os ministérios da Agricultura, de Desenvolvimento e o Itamaraty, para incrementar essa atividade que já é tão significativa para as exportações brasileiras”, acrescentou Rossi.

Em relação às críticas feitas à carne bovina brasileira, o ministro ressaltou a qualidade do rebanho do país que, segundo ele, é o “mais verde do mundo”. “Temos concorrentes e, em geral, eles não falam bem dos seus concorrentes. Temos a tradicional oposição dos irlandeses e de alguns produtores de carnes europeus, mas, de forma geral, isso está sendo tratado de maneira a se mostrar que o Brasil tem o melhor e o mais verde de todos os bois”, argumentou Rossi.

Camex autoriza consulta à OMC sobre exportação de carne de frango para a UE

A origem do pedido foi uma solicitação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) ao Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, em reunião realizada nesta terça-feira (17/8), em Brasília (DF), autorização para a abertura das negociações no âmbito do Sistema de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre os padrões de comercialização de carne de ave ou de frango na União Européia (EU).

O secretário-executivo da Camex, Helder Chaves, e o diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey, concederam entrevista coletiva após a reunião e explicaram que a origem do pedido foi uma solicitação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) ao Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Carne congelada

A entidade que reúne os exportadores brasileiros de frango solicita que sejam questionadas as regras que entraram em vigor na União Européia em maio deste ano (Regulamento EC 1047/09) e que modificaram os critérios para venda de produtos congelados e in natura. Segundo a Ubabef, os novos padrões adotados pela UE dificultam o acesso ao mercado europeu de produtos avícolas brasileiros.

Pelas novas regras, a carne de ave ou de frango só pode ser vendida como congelada, ultracongelada ou como fresca. Não há categorias para classificar outros produtos, o que estaria afetando a exportação brasileira de carne de frango salgada e congelada que, ao chegar ao mercado europeu, era processada e vendida como preparações de frango.

O diretor do Departamento Econômico do MRE esclareceu que, antes de entrar na fase de negociações na OMC, falta terminar a fase preparatória onde todos documentos enviados pela Ubabef serão analisados.

Lula convoca ministros para discutir exportação de carne

Presidente mostra-se preocupado com as barreiras impostas à carne brasileira pela União Europeia
Tânia Monteiro, da Agência Estado  
BRASÍLIA - Preocupado com as barreiras impostas à carne brasileira pela União Europeia alegando razões fitossanitárias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, para discutir o assunto e encontrar formas de reverter a situação. Segundo o ministro Wagner Rossi, o presidente Lula quer que "o Brasil mantenha o protagonismo na exportação de carne, buscando novos mercados e sendo mais criativo".
Além dos problemas na Europa e com as restrições que a Rússia impôs à importação da carne brasileira, o Brasil está enfrentando barreiras também nos Estados Unidos. Em maio, os norte-americanos rejeitaram um embarque de carne bovina do Brasil, alegando que haviam detectado níveis elevados de um medicamento antiparasitário no produto.
"Temos o melhor e mais verde de todos os bois. A qualidade de vida dos nossos animais é excelente", declarou o ministro Rossi, alegando que estamos enfrentando problemas com os nossos concorrentes que, "naturalmente, não falam bem dos concorrentes". Em seguida, o ministro citou como exemplo os irlandeses, que têm feito oposição ao ingresso na Europa da carne brasileira. Ele se referia ao fato de que os produtores de carne europeus, notadamente os da Irlanda, estão pressionando grandemente para que o mercado seja fechado ao produto brasileiro, que, de acordo com o governo brasileiro, além da qualidade, apresenta excelentes preços em comparação com os produtores de lá. Como os europeus não podem impor tarifas de importação, por violar acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC), buscam, então, fechar as portas através de barreiras fitossanitárias.
Segundo o ministro da Agricultura, o presidente Lula quer que o Brasil e os produtores brasileiros tenham "criatividade" para retomar este mercado. "O presidente quer que o Brasil continue com protagonismo neste mercado", comentou o ministro, sem dar detalhes das ações a serem desencadeadas para buscar a recuperação deste mercado. A proibição da União Europeia em autorizar a entrada da carne bovina brasileira, em um mercado que absorve quase 30% de nossas exportações, foi uma notícia preocupante para o setor do agronegócio.
Ao criticar a carne brasileira, os europeus alegam descaso do governo brasileiro para com a propagação da febre aftosa, em vários Estados produtores. Apesar de terem sido certificadas mais de 3.000 propriedades brasileiras, com imunização do gado, a União Europeia somente reconhece cerca de 300, ou 10% do total.
O Brasil está na expectativa de que possa retomar os embarques de carne para os EUA. A medida foi definida até que os dois países cheguem a um acordo sobre o exame utilizado na análise dos produtos que têm a carne como matéria prima. A suspensão das exportações é temporária, mas não tem prazo para encerrar.

Marfrig eleva abates e espera custo estável

Aumento da utilização das plantas será possível com operação de fábricas que estavam fechadas



São Paulo, SP, 18 de Agosto de 2010 - A Marfrig Alimentos, cujo lucro líquido caiu 68,5% no segundo trimestre deste ano, fechou o período com o nível mais elevado de utilização da capacidade de abate de bovinos no Brasil no passado recente. De acordo com o diretor de operações, James Cruden, apesar da oferta apertada de animais para abate, por causa da entressafra "rigorosa", a empresa tem conseguido adquirir gado. "São os níveis mais altos já registrados", disse Cruden, durante teleconferência com analistas sobre o balanço.
No segundo trimestre, a Marfrig abateu 621,4 mil bois, 14,6% mais do que no primeiro trimestre. Consideradas todas as plantas em operação, a utilização de capacidade foi de 61,2%. A meta, segundo Cruden, é atingir 70% em 60 a 90 dias, apesar da oferta apertada, que eleva os preços do boi e limita operações.
O aumento da utilização será possível com a operação de fábricas que ainda estavam fechadas no trimestre passado. Segundo a Marfrig, houve atraso na abertura de seis plantas de abate (arrendadas em 2009) por conta, entre outras razões, de reforma, adequação e contratação de funcionários. As plantas têm capacidade de abate 6 mil animais por dia.
No total, a receita bruta da Marfrig somou R$ 3,770 bilhões no trimestre, 46,6% mais do que em igual período de 2009. Desse total, R$ 2,140 bilhões foram vendas no mercado doméstico. A divisão de bovinos no Brasil e food service teve receita de R$ 1 bilhão, um crescimento de 77,3% sobre o segundo trimestre do ano passado.
Conforme a empresa, o cenário foi favorável para o segmento, por causa da maior demanda doméstica. Também houve crescimento no exterior. De acordo com Ricardo Florence, diretor de planejamento e relações com investidores da Marfrig, houve aumento nas vendas para a Europa, que respondeu por 38,9% da receita com as exportações. "Teria sido melhor se não tivesse havido falta de embarcações", ponderou.
Além do crescimento em bovinos, a receita da Marfrig também avançou com o aumento das vendas da divisão que está sendo chamada de Nova Seara. Ela compreende a empresa adquirida no ano passado da Cargill e outras unidades de aves e suínos da Marfrig.
Investimentos em marketing nas marcas Seara, Moy Park e Pemmican elevaram as despesas comerciais da Marfrig. Já o maior custo dos bovinos e o aumento na utilização das plantas no Brasil fizeram o custo de produtos vendidos da Marfrig subir 40,7% em relação ao segundo trimestre de 2009.
Florence observou que os preços mais baixos dos grãos no primeiro semestre tiveram impacto positivo na margem bruta, que ficou em 17,8% no segundo trimestre. Agora, soja e milho já fazem o caminho inverso, seguindo a alta do trigo no mercado internacional. Mas, segundo Mayr Bonassi, diretor da Nova Seara, o aumento dos grãos não deve elevar os custos da Marfrig neste trimestre. "Temos uma cobertura de grãos bastante confortável", disse, explicando que a empresa fez estoques a preços mais baixos. No segundo trimestre, a Marfrig gastou R$ 861 milhões com compras de grãos, segundo Florence.
Marcos Molina, presidente da Marfrig, disse que, após a compra da americana Keystone, em junho, o desafio da empresa brasileira agora é fazer a integração dos negócios e buscar sinergias e eficiência maior nas operações do grupo.
(Valor Econômico) (Alda do Amaral Rocha)

Mercado

Embora ontem ainda houvesse tido venda de boi inteiro com osso a R$ 6,60 x 4,60 x 4,40, mas hoje voltou a pedida ao nivel de R$ 6,70 x 4,70 x 4,40 . Alcatra e contra ainda a R$ 10,50 kg sendo que contra tem menos oferta.

Marfrig eleva abates e espera custo estável

A Marfrig Alimentos, cujo lucro líquido caiu 68,5% no segundo trimestre deste ano, fechou o período com o nível mais elevado de utilização da capacidade de abate de bovinos no Brasil no passado recente. De acordo com o diretor de operações, James Cruden, apesar da oferta apertada de animais para abate, por causa da entressafra "rigorosa", a empresa tem conseguido adquirir gado. "São os níveis mais altos já registrados", disse Cruden, durante teleconferência com analistas sobre o balanço.
No segundo trimestre, a Marfrig abateu 621,4 mil bois, 14,6% mais do que no primeiro trimestre. Consideradas todas as plantas em operação, a utilização de capacidade foi de 61,2%. A meta, segundo Cruden, é atingir 70% em 60 a 90 dias, apesar da oferta apertada, que eleva os preços do boi e limita operações. 
No segundo trimestre, a Marfrig abateu 621,4 mil bois, 14,6% mais do que no primeiro trimestre. Consideradas todas as plantas em operação, a utilização de capacidade foi de 61,2%. A meta, segundo Cruden, é atingir 70% em 60 a 90 dias, apesar da oferta apertada, que eleva os preços do boi e limita operações. 

Argentinos comem menos carne

Os argentinos deixaram de ser os maiores consumidores mundiais de carne bovina, posto que sustentaram durante décadas. Os hermanos perderam a posição para os uruguaios, também defensores do clássico asadito, mas que não enfrentam problemas de produção como no país vizinho. O consumo de carne bovina na Argentina caiu para 56,56 quilos per capita no primeiro semestre deste ano, abaixo dos 58,2 quilos consumidos no Uruguai. No ano passado, no país do tango, os pratos à base da proteína animal mantiveram a média de consumo do país em 68,72 quilos por pessoa.

Frigorífico River se instala em Rio Verde em dois meses

O frigorífico River Alimentos instalou uma unidade em Rio Verde, que vai entrar em operação em dois meses, com a capacidade de abate de 500 cabeças de gado por dia. A informação é do empresário Marcelo Zanata, diretor da empresa em Coxim, que opera há dois anos naquela cidade graças à intermediação do deputado Junior Mochi, que não mediu esforços para que a empresa adquirisse as instalações do frigorífico Margen, que estava fechado naquela cidade. 

Segundo o empresário Marcelo Zanata, a atuação do deputado Junior Mochi foi fundamental no processo de instalação do frigorífico River em Coxim, como está sendo também agora, com o processo de instalação de nova unidade em Rio Verde. "Junior Mochi tem sido um grande parceiro dos municípios da região norte de Mato Grosso do Sul. Sua luta é pelo desenvolvimento da região com a instalação de novas empresas, novas indústrias para gerar emprego e renda para as famílias do norte do Estado e em nosso caso, para os trabalhadores de Coxim e agora, de Rio Verde", comentou o empresário.  

A River Alimentos, segundo Zanata, está há 20 anos em Mato Grosso do Sul e assim como em Coxim, a unidade de Rio Verde terá capacidade de abate de 500 cabeças/dia e deverá proporcionar em torno de 250 empregos diretos e mais de 1.500 indiretos com o trabalho de abate e industrialização da carne. A empresa opera com uma unidade também em Campo Grande.

A empresa abastece não só o mercado interno brasileiro como também exporta principalmente para os Emirados Árabes, Egito e Hong Kong.

A unidade de Coxim deverá sofrer ampliação e promover a desossa. Isso, em um ano, devendo gerar mais de 200 novos empregos. "As regiões de Coxim e Rio Verde são estratégicas para o nosso trabalho já que se trata de uma região onde a pecuária é forte", comentou o empresário Zanata. 

O diretor do frigorífico afirmou também que a pavimentação da BR-359, que liga Coxim a Goiás, passando por Alcinópolis e integrando toda região do Bolsão de Mato Grosso do Sul e o norte do Estado com o restante do Estado e ao Estado vizinho, de Goiás, vai facilitar muito o trânsito da carne produzida nesses dois municípios (Coxim e Rio Verde).

terça-feira, 17 de agosto de 2010

MT: produtores negam falta de bovinos para abate

Os produtores rurais da região de Cáceres negam a falta de animais para o abate, conforme foi anunciado pela imprensa nacional devido às férias coletivas concedidas pelo JBS/Friboi na unidade da cidade. De acordo com a Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o maior rebanho está localizado justamente em Cáceres e no entorno, o que não justificaria a interrupção das atividades.


O presidente do Sindicato Rural de Cáceres, João Oliveira Gouveia Neto, diz que o frigorífico ainda não anunciou formalmente a paralisação aos pecuaristas e que a empresa continua comprando, apesar de não haver abates na cidade, para abastecer outras plantas.

O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, afirma que o Estado passa por restrição de oferta, mas que não falta boi. "Ações como essas são uma estratégia das empresas, elas paralisam para não pagar o que o produtor quer".

O presidente do Sindifrigo, Luiz Freitas, diz que há tempos eles anunciam a escassez de animal pronto para abate. De acordo com Freitas, o atual rebanho não preenche 60% da capacidade de abate e que o fechamento de unidades ocorre em virtude disso. "Não temos boi suficiente para a capacidade e é por isso que empresas estão fechando. Os custos de um frigorífico são muito altos e inviabiliza trabalhar por muito tempo aquém do que é possível". Freitas anunciou a paralisação as atividades de seu frigorífico, o Pantanal, em julho deste ano.

A restrição na oferta de bovinos, que está levando frigoríficos a reduzir suas atividades, deve se estender mais que o esperado, segundo analistas desse mercado. "Minha expectativa era que o ciclo virasse em 2011, mas isso deve demorar mais que o esperado. O ano que vem ainda deverá ser um ano de retenção e oferta restrita", afirmou Alexandre Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Agro.

A matéria é de Laís Costa Marques do A Gazeta, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Mercado

A pedida hoje no boi inteiro é de R$ 6,70  kg no traseiro, R$ 4,70 kg no dianteiro a na PA entre R$ 4,30/4,40 kg. No alcatra e contra pedida de R$ 10,50 kg, mas o  contra em menor oferta de produtos.
Coxão Mole R$ 8,60/8,70 kg lagarto pedida de R$ 8,20 mas venda realizada de R$ 7,80 e coxão duro pedida entre R$ 7,70/7,80 kg e venda realizada de R$ 7,50 kg a vista.

Embarques de carnes

As exportações brasileiras de carnes somaram US$ 61,731 milhões nas duas primeiras semanas de agosto, período compreendido de 01 a 15. A média acumulada é 8,7% superior à média diária de julho, de US$ 56,794 milhões.


Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nessa segunda-feira (16). No comparativo com a média diária de agosto de 2009, de US$ 47,103 milhões, o desempenho deste mês é 31,1% superior

Prejuízo do Minerva

A Minerva divulgou na noite de ontem que reverteu seu lucro e acumulou um prejuízo líquido ajustado de R$ 17,5 milhões no segundo trimestre este ano, ante um lucro líquido ajustado de R$ 56,9 milhões, no mesmo período do ano passado.


A receita líquida do segundo trimestre de 2010, por sua vez, teve uma expansão de 38,5% em relação ao segundo trimestre de 2009, passando de R$ 641,4 milhões para R$ 888,3 milhões.

Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do trimestre somou R$ 61,9 milhões, uma allta 38,2% em relação ao segundo trimestre de 2009 quando a empresa registrou um total de R$ 44,8 milhões. Com informações da Agência Leia.

Grupo argentino construirá um frigorífico no Uruguai

Um grupo empresarial argentino planeja construir uma pequena planta frigorífica dedicada à exportação de carne bovina no departamento de Soriano, no Uruguai. Os empresários já confirmaram a intenção de comprar um estabelecimento no local.


Os investimentos estrangeiros na indústria frigorífica uruguaia parecem ser um fenômeno que chegou para ficar. Após o desembarque dos grupos brasileiros Marfrig, que hoje opera cinco plantas, e JBS-Friboi, que opera o Frigorífico Canelones, se somou a chegada do Breeders & Packers Meat, o grupo inglês liderado por Terry Johnson. Esse último, construiu um frigorífico de última geração em Durazno que já está operacional, ainda que a um ritmo de abates inferior às 2.000 cabeças diárias que planeja.

Agora, um grupo investidor argentino, que já administra algumas empresas em seu país, tem interesse em desembarcar no Uruguai, comprar um estabelecimento municipal em Soriano e construir uma pequena planta frigorífica destinada à exportação.

Segundo fontes consultadas pelo El País, os investidores já estiveram no Uruguai há dois anos, fazendo diversas consultas na cadeia de carnes e, inclusive, reuniram-se com as autoridades do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), recolhendo diversos dados estratégicos para a análise do que seria seu possível investimento.

O Governo argentino mantém fechada as exportações de carne bovina e isso fez com que o país pudesse cumprir apenas com um terço de sua cota Hilton, que supera amplamente à do Uruguai. Porém, para eles, o Uruguai é atrativo, não somente pela seriedade de sua indústria frigorífica e seus sistemas produtivos, mas também, porque chega a mercados de valor, que a Argentina ainda não tem acesso (caso dos países do Nafta).

O prefeito de Soriano, Guillermo Besozzi, confirmou que os investidores argentinos já entraram em contato com a região e o estabelecimento que lhes interessou está localizado na rota 21, entre as cidades de Mercedes e Dolores.

Esse não é o primeiro investimento argentino na cadeia de carnes uruguaia, já que o grupo Quickfoods era proprietário do Frigorífico Colonia, hoje em mãos do brasileiro Marfrig, e também o argentino Pérez Compánc tem ações no Frigorífico San Jacinto.

Frigorífico JBS vê espaço para crescer no mercado americano

O JBS fechou o segundo trimestre respondendo por 50% das exportações de carne bovina do Brasil, uma participação que limita crescimento dessa fatia no futuro, e prevê maiores possibilidades de avanço nos Estados Unidos, especialmente com sua unidade de frangos. A avaliação foi feita nesta segunda-feira pelo presidente do JBS, Joesley Mendonça Batista, em teleconferência a analistas para comentar os resultados divulgados na noite de sexta-feira. A empresa teve lucro líquido de R$ 3,7 milhões no segundo trimestre de 2010, contra R$ 125,9 milhões no mesmo período do ano passado. "No Brasil chegamos a 50% no market share, saímos de 37% para 50%. Nos Estados Unidos tem bastante ainda a aumentar. A Pilgrim's (Pride) tem um forte plano de retomada, a gente já anunciou a reabertura de três plantas, temos mais duas para serem reabertas", declarou ele. Para o segundo semestre, Batista disse que, no geral, a empresa prevê exportar um "pouco mais" que no primeiro semestre

JBS cogita "fusão reversa" nos EUA

Pilgrim's seria holding da operação americana

São Paulo, SP, 17 de Agosto de 2010 - O presidente da JBS, Joesley Batista, disse que é "possível" a fusão reversa das unidades da empresa nos Estados Unidos, a JBS USA e a Pilgrim's Pride, que tem ações negociadas em Bolsa.


Segundo ele, a JBS pode considerar fazer da Pilgrim's a holding das operações nos EUA, absorvendo a JBS USA.

Se a Pilgrim's se juntasse à JBS USA, esta passaria a ter capital aberto, o que resolveria o problema da conversão das debêntures (parte do acordo com o BNDES).

Mas Batista ressaltou que isso não está em andamento, sendo por ora apenas algo sugerido por analistas.

Pelo acordo com o BNDES, que se comprometeu a investir US$ 2 bilhões na empresa por meio da subscrição de debêntures conversíveis em ações da JBS USA, o frigorífico terá que pagar US$ 300 milhões ao banco se a abertura do capital (IPO) não for feita até o fim deste ano.

O presidente da JBS disse ontem, porém, que, mesmo com a possibilidade de multa, pode ser vantajoso realizar o IPO da unidade dos EUA só em 2011, quando a companhia tiver resultados melhores que os atuais.

A agência Bloomberg afirmou em julho que a JBS estuda essa operação para impedir que o BNDES aumente a sua participação na empresa.

Também ontem, a rival Marfrig disse que teve lucro de R$ 127,4 milhões de abril a junho, 206% mais que nos três meses anteriores, quando ganhou R$ 41,7 milhões.


(Folha de São Paulo com agências) (Redação)

Lucro da Marfrig cede 68,5% no trimestre

Lucro líquido de abril a junho ficou mais de três vezes acima do saldo dos três meses antecedentes


São Paulo, SP, 17 de Agosto de 2010 - A Marfrig reportou lucro de R$ 127,4 milhões no segundo trimestre, 68,5% abaixo do ganho apurado em igual período de 2009 (R$ 405 milhões). No entanto, a companhia lembra que o desempenho do segundo trimestre de 2009 foi influenciado por ganhos de R$ 502,6 milhões decorrentes do impacto da variação cambial sobre o resultado financeiro.


O lucro líquido de abril a junho ficou mais de três vezes acima do saldo dos três meses antecedentes, de R$ 41,7 milhões.

No campo operacional, os resultados foram puxados pelo crescimento de vendas na divisão de bovinos, aliado à entrada das operações da Seara, que teve a aquisição concluída em janeiro.

De abril a junho, a receita líquida da Marfrig somou R$ 3,558 bilhões, superando em 10,4% os R$ 3,222 bilhões dos três meses antecedentes e em 48% as vendas de um ano antes, que foram de R$ 2,404 bilhões.

Na comparação do segundo trimestre com o mesmo período de 2009, o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 56,1%, chegando a R$ 286,3 milhões (margem de 8%). A cifra, contudo, ficou 29,7% abaixo dos R$ 406,9 milhões registrados no primeiro trimestre.

De acordo com a companhia, a margem foi pressionada pelo aumento das despesas comerciais, principalmente em decorrência do investimento em marketing nas marcas Seara, Paty, Moy Park e Pemmican.

No detalhamento dos negócios, o grupo destacou o desempenho da divisão de bovinos, cujo volume de vendas no mercado brasileiro cresceu 60,7% em um ano, para 142,7 mil toneladas.

No total, o grupo vendeu 826,5 mil toneladas no trimestre, marcando um aumento de 55,2% em relação a um ano antes. O desempenho, no entanto, foi prejudicado por perdas de 261,5 milhões no resultado financeiro, que reverteu o ganho de R$ 371,8 milhões apurado nessa linha no segundo trimestre de 2009.

O balanço também mostra que a dívida líquida da Marfrig cresceu 9% em três meses, chegando a R$ 4,613 bilhões em junho, o equivalente a 3,96 vezes a geração de caixa em um ano.

Em 29 de abril, a empresa concluiu uma emissão de bonds de 10 anos no valor de US$ 500 milhões e com cupom de 9,5% ao ano. A operação visa melhorar o perfil de endividamento do frigorífico.



(Valor Econômico) (Eduardo Laguna)

CCGSA vai reduzir em 40% importação de carne bovina nos próximos cinco anos

Lubango - A Cooperativa dos Criadores de Gado do Sul de Angola (CCGSA) pretende reduzir em 40 porcento a importação de carne, sobretudo bovina, nos próximos cinco anos, porquanto as fazendas associadas trabalham já em acções de multiplicação de espécies bovinas.

 
O director geral da CCGSA" Álvaro Fernandes, falava domingo no termo da sétima edição da Feira Agro-pecuária, que durante cinco dias expôs lotes de animais de espécie bovina, caprina, suína, ovina e cavalar, assim como produtos agrícolas diversos e maquinaria e equipamentos do ramo.

 
O empresário agro-pecuário disse que filiados da cooperativa estão já a desenvolver acções com vista a reduzir as importações por via da criação bovina, porquanto já existe um efectivo ganadeiro estimado em 25 mil animais reprodutores de raças melhoradas.

 
"Neste momento, as fazendas associadas estão a criar efectivo, estruturar-se e a organizar para, com o surgimento do matadouro industrial, começarem o abate de animais para o fornecimento de carne no mercado nacional", enfatizou.

 
Destacou a importância da contribuição do criador tradicional para atingir este desiderato.

 
"Contamos com o efectivo de gado do nosso criador tradicional e com isso eu julgo que nós podemos perspectivar muito em breve, dentro de três, quatro ou cinco anos, contribuir para a diminuição da importação de carne bovina em 40 porcento", concluiu.

Presidente da JBS é processado por parceiros italianos

SÃO PAULO - Executivos da Inalca JBS, joint venture entre o frigorífico brasileiro JBS-Friboi e a companhia italiana Cremonini, estão processando o presidente da JBS, Joesley Batista, por manipulação de mercado. Trata-se de mais uma disputa judicial entre as duas companhias, que pode colocar aparceria em risco. O JBS possui 50% de participação na Inalca JBS, que por sua vez representa 2,8% da receita consolidada do grupo brasileiro.

De acordo com nota da Inalca, os diretores-gerentes Paolo Boni e Luigi Pio Scordamaglia abriram no sábado um ação civil junto ao escritório da promotoria pública de Modena, na Itália. O processo se refere a uma série de comunicações que teria sido feita a bancos de Modena e que pode prejudicar a imagem da joint venture e de sua gerência, conforme a nota.

Embora o pronunciamento da Inalca não identifique a fonte ou o conteúdo dessas comunicações, fonte familiarizada com a questão afirmou à agência Dow Jones que os acusados são o empresário Joesley Batista e uma outra pessoa. Além de manipulação de mercado, a queixa inclui difamação e quebra da liberdade de indústria ou comércio, de acordo com a Inalca.

Em conferência com analistas sobre os resultados do JBS, nesta segunda-feira, Batista disse apenas que o frigorífico teve "problemas com o parceiro" na Itália, mas não os detalhou. A assessoria de imprensa do JBS não atendeu aos pedidos da Dow Jones para maiores comentários de Batista.

Não é a primeira vez que ambas as empresas se envolvem em uma disputa judicial. O mais recente pronunciamento da Inalca surge em meio a uma crescente disputa entre Cremonini e JBS sobre a joint venture. Em dezembro de 2007, o JBS aceitou pagar 225 milhões de euros à Cremonini, por 50% da Inalca, então subsidiária da italiana. A ideia do JBS era impulsionar a produção de carne bovina e aumentar sua participação na Itália, além de atuar em mercados novos para a companhia, como os de fast-food e serviços alimentares.

Venda para os EUA

A JBS aguarda a retomada das vendas de carne processada brasileira aos Estados Unidos para a primeira metade de outubro. As vendas para o país estão suspensas desde maio. Segundo o diretor de Relações com Investidores, Jeremiah O'Callaghan, uma missão com técnicos norte-americanos virá ao Brasil no dia 2 de setembro para a realização de auditorias das fazendas. "Acredito que depois da entrega do relatório final demorará uns 15 dias para retomar as exportações", afirmou.

Sugestão de preços para informação


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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Preços gado no MS

O preço da @ do boi em MS (Cidade Jardim) está em R$ 81,00 e a vaca R$ 76,00 ambos a vista.

Carne artificial em 2050

Para alimentar os 9 mil milhões de pessoas que se admite viverem em 2050 poderá ser necessário recorrer a produção de carne artificial.

Ainda estamos em 2010 mas vários cientistas de todo o Mundo já se preocupam com os efeitos do estilo de vida atual no futuro mais ou menos próximo.


Vários artigos da autoria de alguns cientistas de renome foram apresentados hoje com a conclusão de que em 2050 não haverá carne suficiente para alimentar os estimados 9 mil milhões de habitantes na Terra e terá de recorrer-se à produção de carne artificial.

Outra avaliação, a nível académico do futuro fornecimento global de alimentos, liderada por John Beddington, cientista-chefe do Governo britânico, diz que mesmo com as novas tecnologias, como são exemplo a modificação genética e a nanotecnologia, milhões de pessoas poderão sofrer de fome devido a uma combinação de fatores como a escassez de água, a mudança climática e o aumento do consumo de alimentos.

Vários artigos publicados pela Royal Society dizem que já não há muito espaço disponível para a produção de alimentos, mas que a sugestão de aumentar até 70 % em 40 anos a produção de alimentos é um desafio que não é insuperável.

BBM faz parcerias para fomentar venda de carne via operações no mercado financeiro

O objetivo é criar uma nova cultura de comercialização assegurando o pagamento aos produtores

Nestor Tipa Júnior

Porto Alegre (RS)

O programa Bolsa da Carne, lançado pela Bolsa Brasileira de Mercadorias para fomentar venda de carne via operações no mercado financeiro, teve poucas negociações até o momento. Lançado em abril, o projeto até agora negociou 465 cabeças de gado, num total de pouco mais de R$ 500 mil em comercialização. A previsão inicial era de um volume de negócios em torno de R$ 2,5 bilhões ainda este ano.

Segundo o assessor de novos produtos da Bolsa, Edílson Alcântara, ainda é preciso criar uma nova cultura no setor.

- Estamos trabalhando com mudança de cultura. Estamos falando de um negócio que há mais de 100 anos é feito do mesmo jeito. O pecuarista liga para o frigorífico, o frigorífico vai lá e abate. Isso vem de várias gerações - afirma.

A medida recebe apoio do setor produtivo. Mas para o coordenador do Centro Boi, da Federação da Agricultura do Mato Grosso, Francisco de Assis Amaral, é preciso que o produtor demonstre interesse na operação.

- O produtor tem que querer. Ele tem o poder de fogo na mão. Se ele quiser negociar via bolsa, tem que bater o pé e dizer que só negocia via bolsa.


Segundo as regras do chamado Bolsa da Carne, as indústrias precisam depositar 90% do valor dos animais 48 horas antes da retirada do gado. Os outros 10% precisam ser depositados em até dez dias úteis na conta de liquidação da bolsa. Quem não cumprir o contrato paga multa de dez por cento à parte lesada. Amaral reclama que muitos frigoríficos não querem aderir à Bolsa.

- Não tem muito frigorífico que queira aderir. Se uma das partes não quer, aí fica difícil.

Para Alcântara, os pecuaristas devem ficar atentos com as negociações diretas com a indústria, principalmente num momento em que o mercado sofre com a inadimplência dos frigoríficos.

- É um processo que estamos vivenciando. Temos que convencer os frigoríficos de que este é um bom negócio para eles também. E o pecuarista também não pode dar crédito para os frigoríficos porque quem dá crédito é banco.

O representante da Bolsa Brasileira de Mercadorias informa que parcerias com federações de agricultura estão sendo feitas para divulgar e fomentar o programa. Alcântara afirma que a receptividade dos produtores quanto aos moldes da operação é positiva.

A reportagem procurou representantes da indústria para comentar o assunto, mas não houve retorno.

Brasil Foods é eleita empresa do ano pela Isto É Dinheiro

São Paulo, SP, 16 de Agosto de 2010 - Formada há pouco mais de um ano, a Brasil Foods, união entre a Sadia e a Perdigão, acaba de conquistar o título de empresa do ano pela revista IstoÉ Dinheiro. A cerimônia de premiação será hoje à noite, no Terraço Daslu, em São Paulo. Estarão presentes os ministros Guido Mantega e Miguel Jorge, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o governador de São Paulo Alberto Goldman e o presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer.

Marfrig é campeão em sustentabilidade financeira

Com uma estratégia definida nos pilares da diversificação, internacionalização e foco nos produtos de maior valor agregado, o frigorífico brasileiro Marfrig foi eleito campeão em Sustentabilidade Financeira na edição As Melhores da Dinheiro 2010 da revista Isto É Dinheiro.

Tal visão se intensificou em junho de 2010, quando a companhia anunciou a aquisição da americana Keystone por US$ 1,26 bilhão, um gigante que atende 28 mil restaurantes e fatura US$ 6,4 bilhões.

Com o negócio, são esperadas sinergias como a integração da cadeia na Europa, Estados Unidos e Ásia e uma economia de R$ 100 milhões anuais. Em 2009, a receita da Marfrig foi de R$ 10,28 bilhões, valor que deverá crescer para R$ 28 bilhões após a aquisição.

Para crescer (e ter rentabilidade), a companhia procura segmentos de alta margem. “Analisamos muito bem a capacidade de aderência dos alvos à operação e à estratégia existentes”, diz Ricardo Florence, diretor de relações com investidores do Marfrig, frigorífico que nos últimos três anos comprou 38 empresas.

Segundo Florence, o foco das aquisições são companhias que agreguem valor e sinergias às operações existentes. O Marfrig também busca oportunidades que possam complementar sua estratégia de diversificação geográfica e de produtos. “Buscamos sempre o caminho mais próximo do nosso cliente final, sem intermediários”, diz o executivo.

2º maior volume da história, embarques de frango em julho superam as 360 mil toneladas

A divulgação, pela SECEX/MDIC, do volume de carne de frango in natura exportado em julho - de 324,125 mil toneladas - no início do mês não causou maiores expectativas ao setor. Isso porque no mês passado, quando os embarques de carne in natura chegaram às 307 mil toneladas, esperava-se que as exportações globais do produto no mês atingissem um dos maiores níveis de todos os tempos. Mas isso não ocorreu, devido ao baixo volume embarcado de carne salgada e industrializada em junho.


Em julho, porém, as exportações de carne de frango industrializada e salgada surpreenderam. Assim, embora o volume de industrializados tenha ficado 1,15% menor que o de julho de 2009, o crescimento sobre o mês anterior foi de 27%. Já a carne salgada registrou alta de 240,59% e 60,15% sobre julho de 2009 e junho de 2010, respectivamente. Com isso, as exportações de carne de frango em julho atingiram 360,526 mil toneladas, a segunda maior exportação do setor, ficando somente 889 toneladas abaixo do recorde atual (361,415 toneladas, em junho de 2008). O volume embarcado em julho representa também aumento de 10,84% sobre o mês anterior e de 13,66% sobre julho de 2009.

Rússia habilita mais de uma centena de plantas americanas

- Aparentemente, a Rússia já equacionou as "questões técnicas" que vinham retardando a retomada das importações de carne de frango dos EUA. Assim, o reinício dos embarques pode ser imediato.


De acordo com a agência de notícias Itar-Tass, o Serviço de Monitoria Veterinária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) já concedeu habilitação a 108 plantas norte-americanas, o que possibilita que as exportações de carne de frango para a Rússia sejam retomadas, pois a última barreira foi eliminada.

Embora sejam mais de cem as plantas habilitadas, à primeira vista a lista não está esgotada. Porque, ao falar sobre as liberações, o médico veterinário Gennady Onishchenko, diretor do Rosselkhoznadzor, observou que após a assinatura do acordo prevendo a abertura do mercado russo ao frango norte-americano não-higienizado com cloro haviam sido habilitadas, inicialmente, 27 plantas dos EUA. Depois o número subiu para 40. Na semana passada já eram 108.

Em 2010, apenas carne bovina registra valorização

Considerado o preço médio obtido no atacado da cidade de São Paulo, nos sete primeiros meses de 2010 somente a carne bovina obteve valorização em relação às cotações registradas no primeiro grande dia de negócios deste ano, 4 de janeiro. O pior desempenho ficou com a carne de frango. No final desses sete meses (ou 212 primeiros dias do ano) a carne bovina apresentou ganho de, praticamente, 40% em relação ao preço inicial do ano, enquanto o preço da carne suína recuava 7% e o da carne de frango 12%. Levando em conta a cotação média alcançada nesse período, a carne bovina registrou preço 19% superior ao valor inicial de 2010, enquanto os preços das carnes suína e de frango ficaram, na média, 6 e 8% abaixo da cotação inicial.


Resultado financeiro faz JBS-Friboi ter prejuízo de R$ 322,7 mi no 1º trimestre

da Folha Online


A JBS-Friboi, maior produtora e exportadora de carne bovina do mundo, teve prejuízo de US$ 322,7 milhões no primeiro trimestre de 2009, contra perda de R$ 53,5 milhões no quarto trimestre e de R$ 6,6 milhões no primeiro trimestre do ano passado.

O desempenho da companhia foi atingido pelo resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 466,6 milhões no trimestre. Segundo a empresa, isso ocorreu devido aos juros da dívida da empresa e pelas operações de hedge "por motivos de devoluções de produtos, cancelamento de contratos e atrasos impactaram nas posições de hedge e compra de bois relacionados a esses contratos".

Devido a este problema, a JBS optou por liquidar todas as posições pendentes que tinha no mercado financeiro "e arcar com os prejuízos de compromissos que acredita que não serão honrados". Para evitar que isso ocorra novamente, a empresa resolveu implementar uma classificação de risco mais rígida para suas operações.


A receita líquida da empresa atingiu R$ 9,268 bilhões no trimestre, um expressivo aumento de 58,2% sobre o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 20,4% na mesma base de comparação, para R$ 211,5 milhões. Entre as unidades da JBS-Friboi, a única que deu prejuízo foi a JBS Argentina.

Ao longo do período, a empresa vendeu 1,796 milhão de toneladas de carnes, principalmente bovina e suína, com alta de 30,8% sobre as 1,373 milhão de toneladas de igual intervalo do ano passado.