sexta-feira, 23 de julho de 2010

Bovinos: baixa oferta tem reflexo no preço

São Paulo, SP, 23 de Julho de 2010 - Com a entrada de poucos animais de confinamento no mercado, a maioria dos frigoríficos encontra dificuldade nas compras de boi gordo. A arroba era negociada ontem a R$ 80 à vista, na média do país, segundo pesquisa da Folha. Mas já existem negócios fechados a R$ 82 por arroba, em São Paulo.
A recuperação das exportações e a força do mercado interno formam cenário de alta para os preços. Na BM&F, ontem o contrato mais negociado (vencimento em outubro) foi cotado a R$ 86,62 por arroba.
(Mauro Zafalon)

JBS reduz custo de captação em relação à Tyson Foods

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São Paulo, SP, 23 de Julho de 2010 - A diferença de rendimentos entre as notas da JBS que pagam juros de 11,6% com vencimento em 2014 e os papéis da Tyson com cupom de 10,5% com vencimento no mesmo ano se reduziu para 183 pontos-base, ou 1,83 ponto percentual, esta semana.É a menor diferença desde 20 de janeiro. Essa diferença pode cair para 100 pontos-base nos próximos seis a 12 meses, disse Eric Ollom, estrategista-chefe para mercados emergentes da Jefferies & Co., em Nova York.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ofereceu cerca de US$ 2 bilhões em crédito à JBS este ano, ajudando a expansão da empresa. Os recursos do BNDES permitiram as aquisições da Pilgrim's Pride e da Bertin.
Com 14 aquisições realizadas nos últimos quatro anos com a ajuda do BNDES, a empresa teve lucro de R$ 99,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 322,7 milhões no mesmo período de 2009.
"O apoio que a JBS tem do BNDES é o melhor no Brasil, e melhora muito o crédito," disse Vinicius Pasquarelli, corretor da Tradition Asiel Securities em Nova York.
O rendimento dos US$ 700 milhões em bônus da JBS com vencimento em 2014 despencou 86 pontos-base este mês para 7,19%, o mais baixo desde maio de 2010.
O rendimento dos US$ 810 milhões em notas da Tyson caiu 34 pontos-base desde o fim de junho.

Elevação da nota de crédito

Na última uarta-feira (21), a Fitch Ratings elevou a nota de crédito da JBS de B+ para BB-, três níveis abaixo do grau de investimento.
Na semana passada, a Standard & Poor's subiu a nota da empresa em dois níveis para BB, igualando a classificação à da Tyson. A participação de 64% da JBS na Pilgrim's Pride, processadora de frango e de alimentos industrializados em 12 Estados americanos, e a compra da paulistana Bertin vão elevar o fluxo de caixa, disse a S&P em comunicado.
"O diferencial deveria ser bem menor do que o spread de mercado," disse Ollom.
O JBS pretende levantar US$ 400 milhões com oferta de bônus que vencem em 2018, de acordo com a Fitch. A empresa pode pagar rendimento de 8,6% nessa emissão, segundo fonte que pediu para não ser identificada.
Um porta-voz do BNDES não quis se pronunciar sobre o assunto. Gary Mickelson, assessor de imprensa da Tyson em Springfield, tampouco quis comentar a matéria. Vanessa Esteves, assessora da JBS em São Paulo, disse que não comentaria a venda de bônus.
(Garielle Coppola e Boris Korby)

Para mercado, ofensiva visa pressionar preços da arroba

MARIANNA PERES
Da Editoria

Dois dos maiores grupos frigoríficos do Brasil e do Cone Sul, o JBS e o Marfrig, anunciaram ontem que suspenderam as relações comerciais com mais de 200 fornecedores de gado – em suma, pecuaristas/propriedades rurais - que atuam com alguma irregularidade, social ou ambiental, na Amazônia. A decisão atinge quatro estados: Pará, Rondônia, Acre e principalmente Mato Grosso, detentor do maior rebanho bovino do Brasil.

De acordo com informações publicadas ontem no site Globo Amazônia, o cerco aos pecuaristas que atuam na ilegalidade tende a se intensificar ainda mais. Seguindo um acordo firmado com o Ministério Público do Pará, o representante do Marfrig afirmou que a companhia, a partir de 13 de novembro, só comprará gado de quem tiver o Cadastro Ambiental Rural (CAR) regularizado.

O segmento, em Mato Grosso, até o final da tarde de ontem não havia mensurado o tamanho do impacto que a suspensão provocará à atividade, uma vez que o número de fornecedores impedidos ainda não era conhecido.

Uma fonte ligada diretamente ao mercado do boi disse que a decisão de suspender fornecedores é muito “conveniente neste período do ano em que se tem início à entressafra e tradicionalmente a arroba se valoriza”. Ainda segundo a fonte, os dois grupos detêm 80% do abate nacional. “É uma estratégia para pressionar o mercado em favor deles, criar confusão e desestabilizar os preços”.

O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, disse ao Diário que posicionamentos como estes – feitos pelos frigoríficos – colocam toda a atividade na vala-comum. “Quem não está condenado legalmente não pode sofrer este tipo de sanção, mas o tratamento dado pela indústria é tal como se dá a bandidos”.

Como destaca o Globo Amazônia, o JBS, maior produtor de carne bovina do mundo, e o Marfrig, o segundo do Brasil e também um dos maiores participantes no mercado global de carnes, tomaram a decisão após detectar via satélite que parte de seus fornecedores atuava em áreas de preservação, indígena ou próximas de desmatamentos.

Seguindo um acordo feito com representantes da sociedade civil, entre elas o Greenpeace, o Marfrig suspendeu 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia. Já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1.491 em situação de "alerta", enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.

JUNHO – No início do mês passado, o Marfrig foi o primeiro (e único) frigorífico instalado em Mato Grosso a firmar o compromisso perante o Ministério Público Federal (MPF/MT) de só comprar animais para o abate de propriedades que respeitem a legislação ambiental, condições dignas de trabalho e as áreas indígenas, quilombolas e de proteção permanente.

MT LEGAL – Em março deste ano, pecuaristas de Mato Grosso optaram, ao invés de infinitos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), por oficializar a adoção do Programa Mato-grossense de Regularização Ambiental Rural, o MT Legal.

Qualidade de carne de MS é referência para outros estados

Dourados News


O Estado do Mato Grosso do Sul virou referência em qualidade da carne, por meio de seu programa de Boas Práticas (BPA), desenvolvido pela Embrapa, outro três estados brasileiros aderiram e consolida com uma receita que favorece a carne tornando um produto mais saboroso, nutritivo e suculento. 

A fórmula começou há cinco anos quando a Embrapa Gado de Corte lançou o programa, e se solidificou o BPA no primeiro semestre desse ano. O programa tem por objetivo fortalecer o setor produtivo, aumentando a rentabilidade, preservando o ambiente e garantindo, na ponta da cadeia, um alimento saudável, seguro e saboroso. 

De acordo com o pesquisador e coordenador do programa, Ezequiel Rodrigues do Valle, os produtores tiveram que adaptar a propriedade para oferecer ao animal água limpa. “Gado gosta de alimento nutritivo, saboroso, água limpa e fresca, sombra para aliviar o calor. E responde com perda de peso aos maus tratos, principalmente no transporte inadequado”, enfatiza. 

Quando foi lançado o BPA, poucos admitiam que o projeto fosse concretizado. A questão do custo 
pesou para o pessimismo, aliada a fatos anteriores. Valle afirma que as fazendas mais tecnificadas que aderiram ao BPA “saíram na frente, quase com custo zero, mesmo antes da fase alcançada este ano, que é a consolidação do programa”. 

Para a tutora do Portal Educação, médica veterinária, Danielle Pereira, o estado dá exemplos de uma pecuária que busca o bem-estar animal e produtos altamente nutritivos. “Mato Grosso do Sul tem 
investido em bem-estar animal e qualidade de vida para a população, oferecendo um produto de alta qualidade”, concluiu Pereira. 

Hoje, 300 propriedades nos Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e extremo Norte do País estão no programa. Em Mato Grosso do Sul, quatro fazendas já passaram por todas as fases. São a Maragogipe e Erechim em Itaquiraí; Primavera em Guia Lopes da Laguna e Souza Cuê, em Iguatemi. 

Fases O treinamento aborda os pontos principais: gestão da propriedade, função social do imóvel rural, responsabilidade social, gestão ambiental, instalações rurais, manejo pré-abate e bons tratos ao rebanho, formação e manejo de pastagens, suplementação alimentar, identificação animal, controle sanitário e manejo reprodutivo. Com tais conhecimentos, reduzem-se riscos trabalhistas e ambientais, além de melhorar a qualidade da carne e do couro. Na fase final, a fazenda recebe um certificado da Embrapa Gado de Corte, que endossa o que interessa ao mercado, a qualidade da carne.

Mercado de carne ovina apresenta valorização

Crateús. O mercado de carne ovina vem apresentando valorização, o que se reflete nos preços relativamente altos observados, tanto para o produtor - com o kg de peso vivo variando entre R$ 3,00 e R$ 3,50 -, quanto no varejo - cujos valores variam entre R$ 7,00 e R$ 25,00, conforme o corte. Este maior valor refere-se às carcaças de boa qualidade, de animais novos, com no máximo 120 dias de idade. Em função disso, tem-se verificado um aumento no efetivo dos rebanhos, bem como no número de propriedades envolvidas nessa atividade.


Com visão de empreendedor, buscando rentabilidade e preço, Francisco Carlos Soares começou a criar ovinos a partir de 2004, voltados para a pecuária de corte, na Fazenda Xavier, de propriedade da família.


Exclusividade

Dos 1500 hectares, 248 são exclusivos para a criação de ovinos, cujo rebanho conta com 800 animais, sendo 325 matrizes. Os reprodutores são cinco da Raça Santa Inês e três da Raça Somalis. Com manejo e cuidados especiais, vende cerca de 300 animais por ano. Os animais são bem acompanhados e alimentados.


Mesmo sendo para o corte, Francisco Carlos garante que evita ao máximo o sofrimento dos animais. Indagado sobre a sua maior dificuldade, ele diz que "falta mão-de-obra qualificada para manejo do rebanho".


Diante disso, a Associação dos Criadores de Ovinos Santa Inês (Assocri), atualmente, está voltada para o Santa Inês. Edmilson Mourão, veterinário e empresário, também é criador de ovinos, em Crateús. Na Fazenda Varzinha, há 25 Km da cidade, mantém um rebanho de 150 cabeças, distribuídos entre Santa Inês e Dorper. Membro da Assocri, relembra os bons tempos de alta comercialização dos animais Santa Inês. Ele destaca a habilidade materna da raça e a fácil adaptabilidade à região. E espera por melhores investimentos e incentivo ao setor. "O poder público precisa investir mais, principalmente aqui, na cidade de Crateús".


De fato, a produção contínua de cordeiros durante todo o ano é uma das maiores características do Santa Inês e chama a atenção dos criadores. As fêmeas mostram ainda possibilidades de, em condições especiais de manejo, apresentarem cios ainda com a cria novinha, o que diminui de forma acentuada o intervalo entre partos, sendo possível intervalos inferiores a oito meses. Outra característica das fêmeas é a grande habilidade materna, que favorece a sobrevivência dos cordeiros.

As escolhas do BNDES

- O Estado de S.Paulo
São óbvias as motivações políticas da diretoria do BNDES para mobilizar bilhões de reais com o objetivo de tentar viabilizar projetos e obras de grande interesse eleitoral para o governo, como a Usina de Belo Monte e o trem-bala, assim como vão ficando cada vez mais óbvios os custos fiscais da política de crédito praticada pela instituição. Mas são obscuras, para a maioria dos contribuintes, as razões que levam o BNDES a apoiar, também com bilhões de reais, planos de expansão de empresas privadas previamente escolhidas e que, por seu porte e poder de mercado, podem facilmente obter financiamentos no País e no exterior e, por isso, não necessitam de recursos subsidiados por uma instituição pública.
O frigorífico Marfrig, por exemplo, anunciou que o BNDES poderá subscrever integralmente a emissão de debêntures de R$ 2,5 bilhões da empresa, caso o mercado não subscreva os papéis. Com o dinheiro, a empresa poderá assumir o controle da americana Keystone Foods, uma das maiores fornecedoras mundiais da rede McDonald"s, e da norte-irlandesa O"Kane Poultry, produtora de carne de aves.
Por que um banco estatal precisa assumir o risco da emissão de debêntures de uma empresa privada que, por sua posição no mercado mundial de carnes, tem todas as condições de concluir a operação apenas com recursos dos investidores privados internacionais?
A questão torna-se ainda mais intrigante se se lembrar que esta não será a primeira operação desse gênero de que o BNDES participa no setor de frigoríficos, com a mobilização de bilhões de reais. Em fevereiro, quando o frigorífico JBS Friboi lançou debêntures no total de R$ 3,476 bilhões para concluir a compra da americana Pilgrim"s Pride, não houve comprador privado interessado nos papéis e, para cumprir a garantia dada à operação, o BNDES absorveu nada menos do que 99,92% do total da oferta. Há dois anos, o banco destinou R$ 2,5 bilhões para o frigorífico Bertin, passando a deter 27,5% das ações da empresa, que em 2009 uniu suas operações às da JBS Friboi. O banco é detentor, ainda, de cerca de 14% do capital da Marfrig.
A intenção da diretoria do BNDES, não explicitada na política industrial do governo Lula, é criar "campeões nacionais", isto é, empresas brasileiras com posição de destaque no mercado internacional. No caso das companhias da área de alimentos, extraoficialmente o BNDES admite que seu objetivo é colocar três grupos brasileiros entre as sete ou oito maiores empresas do mundo. A lista é formada pelas empresas já citadas (com as unificações das operações da JBS Friboi e da Bertin) mais a BRF - Brasil Foods, resultado da fusão da Perdigão e da Sadia.
Ao concentrar recursos nessas gigantes - que, repita-se, têm todas as condições de obter financiamentos no mercado internacional e que, em todos os casos citados, aplicam a maior parte do dinheiro no exterior, sem necessariamente gerar empregos no País -, o BNDES acaba deixando de lado empresas de porte menor, mas que, por centralizarem suas operações no Brasil, abririam mais postos de trabalho para os brasileiros. O presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos, Péricles Salazar, lembrou ao Estado que, recentemente, um frigorífico em dificuldades solicitou empréstimos ao banco, mas foi informado de que os recursos para o setor estavam esgotados. "Se o BNDES pode apoiar o Grupo Marfrig, por que não pode apoiar outros que apresentam garantias reais?", pergunta Salazar.
Observe-se, ainda, que, ao privilegiar um setor tradicional, o BNDES deixa de lado o objetivo, citado nas políticas industriais do governo Lula, de fortalecer os setores que utilizam tecnologia de maneira mais intensa.
Quanto aos financiamentos para obras de interesse eleitoral do governo, eles serão feitos a juros subsidiados, mas com recursos emprestados ao banco pelo Tesouro. De um lado, o Tesouro capta a um custo médio igual aos juros da Selic e recebe do BNDES aquilo que o banco cobra pelos empréstimos, igual à Taxa de Juros de Longo Prazo, de 6% ao ano. A diferença é paga pelo contribuinte. S 


Marfrig e Friboi cancelam temporariamente negócios com 7 propriedades de MT

Dois grupos frigoríficos atuantes em Mato Grosso anunciaram a suspensão temporária da compra de bovinos de propriedades que possuem irregularidades ambientais. Ao todo, 201 propriedades foram excluídas do cadastro do JBS/Friboi e do Marfrig, e deste total 7 foram confirmadas no Estado. Elas fazendas tiveram a relação comercial com o Marfrig cancelada por estarem a menos de 1 quilometro de áreas de desmatamento irregular. Todas as unidades pertencem à região de Tangará da Serra e Paranatinga. O JBS/Friboi confirma a extinção de 31 propriedades da lista de fornecedores, mas não informa quantas estão no Estado. Além de Mato Grosso, Acre, Pará e Rondônia também tiveram propriedades analisadas por monitoramento via satélite pelas duas empresas.

O superintendente de Sustentabilidade do Marfrig, Ocimar Villela, explica que as 170 propriedades suspensas, sendo 7 mato-grossenses não estão por definitivo extintas do rol de vendedores. Segundo Villela, a partir de agora, representantes do Marfrig vão percorrer as propriedades junto com entidades responsáveis pelo monitoramento e controle ambiental dos Estado para checar as irregularidades. "Fizemos uma análise a partir de mapas, cruzando os dados das propriedades com os de áreas de desmatamento, de Unidade de Conservação e Terras Indígenas. Agora temos que nos certificar se há ou não irregularidades". Ocimar Villela diz que os proprietários serão informados da suspensão e que, se autorizado pelos mesmos, as fazendas serão vistoriadas.

O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, alerta para o perigo de que empresas se tornem polícia e juiz e condenem produtores inocentes. "Se eles suspenderem a relação com proprietários julgados e condenados em última instância, tudo bem. Mas caso contrário, corre-se o risco de julgar sem ter provas das irregularidades". Representantes dos Sindicatos Rurais de Tangará da Serra e de Paranatinga informaram que até o momento não foram notificados nem informados sobre as suspensões.

Villela confirma que a atitude do frigorífico foi em decorrência de pressões comerciais, principalmente estrangeira e de entidades que defendem a preservação ambiental. "Não fizemos isso em decorrência do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que assinamos com o Ministério Público Federal de Mato Grosso, até porque o TAC se refere ao Cadastro Rural (CAR). Fizemos isso para não sermos enquadrados em listas de empresas ambientalmente incorretas". O TAC foi assinado pelos frigoríficos Independência, JBS e Marfrig como forma de comprometimento em não comercializar com propriedades que não tivessem o CAR a partir de 13 de novembro de 2010, antigo prazo para a adesão do Programa de Regularização Ambiental Rural (MT Legal). Com a prorrogação do prazo, Ocimar diz que ainda não sabe se o TAC será adiado. "O Ministério Público fez o TAC justamente antevendo a prorrogação das datas, que acontece sempre que se muda de governo. Mas neste caso, em virtude do novo Código Florestal, talvez fosse coerente prorrogar o prazo". Ocimar Villela diz que em breve fará uma visita ao Estado para checar as informações sobre prorrogações, mas ressalta que o Estado está bem no cenário, já que tem um pequeno número de propriedades irregulares.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Carne suína em baixa

A carne suína está entre os produtos com maiores quedas de preços na segunda quadrissemana de julho em São Paulo, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA).
   
Preços recebidos pela arroba do suíno no período atingiu R$ 49,66 contra R$ 51,70 de igual período de junho, queda de 3,96%. 
   
O decréscimo das exportações acarretou aumento da oferta de carne suína no mercado doméstico, principalmente a oriunda do Sul do País, avaliou o IEA. 
   
Os demais produtos com queda de preços na segunda quadrissemana de julho foram tomate para mesa (40,46%), batata (18,26%), feijão (16,44%), laranja para mesa (6,24%) e cana-de-açúcar (4,64%).
   
O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou queda de 2,59% na segunda quadrissemana de julho. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) também fechou com variação negativa de 4,55% enquanto o IqPR-A (produtos de origem animal) encerrou em alta de 2,28%.

Frigoríficos restringem compra de gado de propriedades na Amazônia

Três importantes frigoríficos do país anunciaram restrições à compra de gado de propriedades localizadas na Amazônia. Segundo as empresas, não serão feitos negócios com fazendas dentro de terras indígenas, de unidades de conservação ou próximas a áreas recém-desmatadas.
Os frigoríficos que tomaram essa iniciativa são: JBS Bertin, Marfrig e Minerva. Ao todo, duzentas e vinte e uma propriedades foram embargadas. Há duas unidades do Marfrig em Mato Grosso. O frigorífico suspendeu as compras de gado de 178 propriedades localizadas no Estado e em Rondônia. Segundo o diretor de sustentabilidade Ocimar Vilela, isso corresponde a 1%¨do abate na região.
Já o Grupo JBS Bertin suspendeu a compra de 31 propriedades. As empresas dizem que estão cumprindo o compromisso assinado em outubro do ano passado com o Ministério Público Federal e com a ONG Greenpeace. O objetivo é preservar as áreas de proteção ambiental e diminuir o desmatamento da Amazônia.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Banco, que já detém cerca de 14% do frigorífico, pode subscrever sozinho a emissão de debêntures que o frigorífico fará para a compra da americana Keystone Foods Irany Tereza e Glauber Gonçalves, de O Estado de S. Paulo RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prepara uma nova investida em sua estratégia de formar frigoríficos transnacionais brasileiros. Terça-feira, o frigorífico Marfrig informou que o banco se comprometeu a subscrever integralmente uma operação de emissão de debêntures de R$ 2,5 bilhões da empresa. Os recursos serão usados para financiar a compra do grupo americano Keystone Foods LLC e da O’Kane Poultry, produtora de carne de aves na Irlanda do Norte. A subscrição deve ser feita por meio da BNDESPar, empresa de participações do banco estatal. A direção do banco confirmou, por meio da assessoria de imprensa, a disposição de adquirir 100% da oferta caso o mercado não subscreva os papéis. Foi o que ocorreu em fevereiro, quando o JBS Friboi concluiu a oferta de debêntures para viabilizar a compra da americana Pilgrim’s Pride. Diante da ausência de investidores privados, o BNDES cumpriu a garantia dada meses antes e participou com R$ 3,476 bilhões na aquisição de 99,92% das debêntures lançadas. A data do lançamento das debêntures ainda não foi definida, mas o prazo para a sua conversão em ações deve chegar a cinco anos. Extraoficialmente, uma fonte do BNDES disse que o banco pretende contribuir para elevar três grupos frigoríficos nacionais ao topo do ranking mundial, ficando entre as sete ou oito maiores companhias. Além de JBS e Marfrig, a terceira aposta é a Brasil Foods, resultado da fusão entre Sadia e Perdigão. O movimento do BNDES é avaliado como contraditório pelo presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar. "Recentemente, o frigorífico Frialto se dirigiu ao banco com pedido de recuperação judicial e a informação que obteve é de que os recursos para o setor estavam esgotados." Ele alega que a entidade não é contrária ao apoio dado ao Marfrig, mas defende um maior apoio do banco aos pequenos e médios do setor. "Se o BNDES pode apoiar o grupo Marfrig, por que também não pode apoiar outros que apresentam garantias reais?", questiona. O banco divulga que tem interesse em transformar abatedouros em grandes indústrias globais. No grupo JBS, que recentemente incorporou o Bertin, o banco de fomento detém 20% de participação acionária; no Marfrig a parcela é de 13,89%. Bom negócio De acordo com uma fonte ligada à operação, o BNDES considera a possibilidade de converter as debêntures em ações ao fim do prazo como um bom negócio, já que aposta na valorização do ativo. "É uma boa oportunidade de compra para a BNDESPar", diz a fonte, que lembra que esse tipo de operação é feito com recursos captados pelo banco no mercado, não com os aportes do Tesouro e nem com dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que compõem a maior parcela de seu funding. A ideia no BNDES é que essas empresas só podem ser robustas quando concluírem o processo de internacionalização. Mas os técnicos do banco admitem que o fato de o mercado não acompanhar essas operações deve-se ao risco embutido nas subscrições. "O BNDES assume esse risco", diz uma fonte, citando outros setores, como petroquímica e papel e celulose, que figuram entre as prioridades do banco. A corretora XP Investimentos avalia que o governo está aumentando sua participação no setor de alimentos porque essa indústria é estratégica para o País, uma vez que influencia diversos setores da economia e é um dos que mais emprega.

De São Paulo - Os três maiores frigoríficos do Brasil - JBS/Bertin, Marfrig e Minerva - anunciaram que deixaram de comprar bovinos de 221 fazendas localizadas dentro de terras indígenas, unidades de conservação ou próximas a áreas recém-desmatadas no bioma Amazônia.

A ação é resultado do compromisso assinado, em outubro passado, pelos frigoríficos com o Greenpeace e o Ministério Público Federal do Pará e do Mato Grosso: cadastrar e mapear por satélite as fazendas de seus fornecedores diretos. Dessa forma, os frigoríficos estariam aptos a não comprar mais animais oriundos de áreas de proteção ou recém-desmatadas.

De acordo com informações prestadas pelos três frigoríficos à organização ambientalista, além das propriedades embargadas há ainda outras 1.787 propriedades estão em estado de "verificação". Isso porque elas estão localizadas em um raio de até 10 quilômetros de áreas desmatadas ou protegidas por lei. As empresas declararam também ter o ponto georeferenciado de mais de 12.500 fazendas, número que, segundo elas, representa 100% da cadeia de fornecedores diretos da região.

"Desde a assinatura do acordo passamos a trabalhar mais fortemente em sustentabilidade. E fazemos isso porque a sociedade quer. Nós temos de nos adaptar à nova realidade", diz Marco Bortolon, presidente da Divisão de Carnes Mercosul do JBS, que abate cerca de 30 mil cabeças de boi por dia.

A empresa investiu no mapeamento de pelo menos um ponto georreferenciado de todas as 9.813 propriedades que fornecem gado bovino ao grupo na Amazônia. Segundo Bortolon, 31 fazendas tiveram o fornecimento interrompido - o que representa um volume inexpressivo de carne para o JBS. Elas estão localizadas em áreas protegidas nos Estados de Rondônia, Acre, Pará e Mato Grosso.

Em nota, a Marfrig Alimentos informou nesta terça-feira (20) que suspendeu o fornecimento de gado de 170 fazendas pecuárias localizadas no bioma Amazônia a pelo menos 1 quilômetro de novos pontos de desmatamento. O grupo tem cinco unidades industriais na região - duas em Mato Grosso e três em Rondônia - e adquire cerca de 7% do gado criado no bioma.

Os ambientalistas alertam, no entanto, que para que o estancamento do desmatamento na Amazônia ocorra de forma eficaz e transparente, é indispensável a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Ele prevê o georreferenciamento total da propriedade rural e, assim, possibilita a identificação precisa de fornecedores.

JBS, Marfrig e Minerva responderam por 36% do abate na Amazônia em 2009, segundo o Greenpeace. "O restante vem de pequenos, médios e grandes frigoríficos que até agora não assumiram compromisso com o desmatamento zero e vendem seus produtos para o consumidor por meio de supermercados que não limparam suas prateleiras de passivos ambientais e sociais", diz a ONG.

"Na segunda fase, vamos olhar também para os supermercados e os outros frigoríficos que não participaram do acordo", diz Márcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace Brasil. Com isso, a organização ambientalista pretende forçar práticas sustentáveis na cadeia inteira, e não somente nos signatários do compromisso.(BB)

BNDES se compromete a investir mais R$ 2,5 bilhões no Marfrig

Banco, que já detém cerca de 14% do frigorífico, pode subscrever sozinho a emissão de debêntures que o frigorífico fará para a compra da americana Keystone Foods

Irany Tereza e Glauber Gonçalves, de O Estado de S. Paulo

RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prepara uma nova investida em sua estratégia de formar frigoríficos transnacionais brasileiros. Terça-feira, o frigorífico Marfrig informou que o banco se comprometeu a subscrever integralmente uma operação de emissão de debêntures de R$ 2,5 bilhões da empresa.

Os recursos serão usados para financiar a compra do grupo americano Keystone Foods LLC e da O’Kane Poultry, produtora de carne de aves na Irlanda do Norte. A subscrição deve ser feita por meio da BNDESPar, empresa de participações do banco estatal.

A direção do banco confirmou, por meio da assessoria de imprensa, a disposição de adquirir 100% da oferta caso o mercado não subscreva os papéis. Foi o que ocorreu em fevereiro, quando o JBS Friboi concluiu a oferta de debêntures para viabilizar a compra da americana Pilgrim’s Pride. Diante da ausência de investidores privados, o BNDES cumpriu a garantia dada meses antes e participou com R$ 3,476 bilhões na aquisição de 99,92% das debêntures lançadas.

A data do lançamento das debêntures ainda não foi definida, mas o prazo para a sua conversão em ações deve chegar a cinco anos. Extraoficialmente, uma fonte do BNDES disse que o banco pretende contribuir para elevar três grupos frigoríficos nacionais ao topo do ranking mundial, ficando entre as sete ou oito maiores companhias. Além de JBS e Marfrig, a terceira aposta é a Brasil Foods, resultado da fusão entre Sadia e Perdigão.

O movimento do BNDES é avaliado como contraditório pelo presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar. "Recentemente, o frigorífico Frialto se dirigiu ao banco com pedido de recuperação judicial e a informação que obteve é de que os recursos para o setor estavam esgotados."

Ele alega que a entidade não é contrária ao apoio dado ao Marfrig, mas defende um maior apoio do banco aos pequenos e médios do setor. "Se o BNDES pode apoiar o grupo Marfrig, por que também não pode apoiar outros que apresentam garantias reais?", questiona.

O banco divulga que tem interesse em transformar abatedouros em grandes indústrias globais. No grupo JBS, que recentemente incorporou o Bertin, o banco de fomento detém 20% de participação acionária; no Marfrig a parcela é de 13,89%.

Bom negócio

De acordo com uma fonte ligada à operação, o BNDES considera a possibilidade de converter as debêntures em ações ao fim do prazo como um bom negócio, já que aposta na valorização do ativo. "É uma boa oportunidade de compra para a BNDESPar", diz a fonte, que lembra que esse tipo de operação é feito com recursos captados pelo banco no mercado, não com os aportes do Tesouro e nem com dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que compõem a maior parcela de seu funding.

A ideia no BNDES é que essas empresas só podem ser robustas quando concluírem o processo de internacionalização. Mas os técnicos do banco admitem que o fato de o mercado não acompanhar essas operações deve-se ao risco embutido nas subscrições. "O BNDES assume esse risco", diz uma fonte, citando outros setores, como petroquímica e papel e celulose, que figuram entre as prioridades do banco.

A corretora XP Investimentos avalia que o governo está aumentando sua participação no setor de alimentos porque essa indústria é estratégica para o País, uma vez que influencia diversos setores da economia e é um dos que mais emprega.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mercado

No Rio a alcatra e contra estão sendo oferecidos entre R$ 9,30 a R$ 9,50 kg. O patinho e lagarto a R$ 7,70 , o coxão mole entre R$ 8,10 e R$ 8,20 , o coxão duro em torno de R$ 7,50 kg.
No dianteiro sem osso entre R$ 5,80 kg a R$ 6,00 dependendo da marca e região.

Exportações de carne bovina batem recorde em junho em Mato Grosso

Autor: A Gazeta 

A exportação de carne bovina bateu recorde em junho com o envio de 23,69 mil toneladas equivalente carcaça (eq./carcaça), maior quantidade exportada desde junho de 2008, antes do anúncio da crise financeira, segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A quantidade supera em 4,41 mil toneladas equivalente carcaça o volume exportado em maio.

Mato Grosso mantém relações comerciais com 150 países, mas foi a Rússia e os países do Oriente Médio os maiores clientes, com a aquisição de 60% do volume exportado, 14,2 mil toneladas eq/carcaça. O resultado é, segundo superintendente do Imea, Otávio Celidônio, consequência da recuperação do mercado da carne, não de um fenômeno específico.

Gado em pé - A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) quer a regulamentação da Lei nº 9.349/2010, de 30 de abril, que prevê a redução de 7% para 4% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização interestadual do gado em pé. Para isso, a entidade protocolou um ofício na Secretaria de Fazenda (Sefaz) cobrando a aplicabilidade da nova tributação. De acordo o técnico da Famato, Tiago Mattosinho, o fechamento de várias plantas frigoríficas no Estado nos últimos anos e a concentração das que estão em funcionamento nas mãos de 2 ou 3 grupos estão obrigando o produtor a vender o gado fora do Estado, para obter um melhor preço. Por meio de assessoria de imprensa, a Sefaz diz aguardar o parecer do governador Silval Barbosa para que a redução do ICMS seja aplicada. 

Preço da carne de cordeiro empolga criadores gaúchos


O valor do quilo da carne de cordeiro está em alta. No Rio Grande do Sul, o preço é quase 20% maior que em julho do ano passado. Essa reação deixa os criadores de ovelha empolgados com a atividade.
Roberto Matzenbacher é criador de ovinos em Cruz Alta. Há cerca de um ano, a atividade deixou de ser alternativa de renda na propriedade para se tornar o principal negócio. O motivo é a valorização da carne de cordeiro. “Antigamente, tinha como consumo interno da propriedade. Hoje, é uma carne nobríssima, vendida em bons restaurantes”, explicou,
O preço do cordeiro subiu 4,35%. Passou de R$ 2,53 no final de junho para R$ 2,64. A mudança anima os criadores. O valor avaliado na primeira semana de julho deve subir ainda mais no decorrer do mês.
“Aumentou o preço devido à entressafra que estamos cruzando, com o termino dos cordeiros do ano passado e o nascimento dos cordeiros desse ano”, completou Matzenbacher.
O Rio Grande do Sul tem um quarto de todo o rebanho de ovelhas do Brasil.

ZAV inclui 12 municípios do sul do MS afetados com a aftosa em 2005, ano em que houve surto da doença Criadores de gado aproveitam a 39ª Exposição Agropecuária e Industrial de Bela Vista (Expobel) e promovem discussão sobre a hipótese de relaxamento da Zona de Alta Vigilância (ZAV) – região demarcada por causa de altas taxas de febre aftosa registrada em 2005. As falas foram reforçadas após repassada pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Conforme assessoria de imprensa, o presidente do Sindicato Rural de Bela Vista, Marcelo Loureiro, disse em seu discurso que “a ZAV é hoje o maior entrave da expansão agropecuária da região de fronteira”. São 12 municípios do Estado incluídos na ZAV. Eles ficam na região sul e sudoeste, na fronteira com o Paraguai, país que teria resultado no surto da doença há cinco anos. “Precisamos de representação política. Temos 1.323 propriedades rurais no município de Bela Vista, sendo que, 911 delas estão dentro da ZAV, ou seja, 55% do nosso rebanho encontra-se na Zona de Alta Vigilância. A ZAV deveria permanecer por apenas dois anos. Esse prazo já acabou”, completou Loureiro, ainda segundo assessoria. O superintende Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, falou que “o Ministério da Agricultura estará reunido na próxima semana com a Organização Internacional de Saúde Animal para pedir que ZAV tenha status sanitário igual aos demais municípios do Estado”. A diretora-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) destacou os fatores positivos da ZAV. Conforme Famasul,ela comentou: “Hoje a ZAV é um ponto de referência para o mundo. O trabalho de controle sanitário desenvolvido aqui é inédito. O sucesso desse trabalho, só foi possível graças ao empenho de todos os criadores da fronteira.” Eduardo Corrêa Riedel, presidente da Famasul, diz, via assessoria, que o setor agropecuário é um dos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil. “O País tem ganhado credibilidade no cenário internacional graças à qualidade da nossa produção agropecuária.”

O valor do quilo da carne de cordeiro está em alta. No Rio Grande do Sul, o preço é quase 20% maior que em julho do ano passado. Essa reação deixa os criadores de ovelha empolgados com a atividade.
Roberto Matzenbacher é criador de ovinos em Cruz Alta. Há cerca de um ano, a atividade deixou de ser alternativa de renda na propriedade para se tornar o principal negócio. O motivo é a valorização da carne de cordeiro. “Antigamente, tinha como consumo interno da propriedade. Hoje, é uma carne nobríssima, vendida em bons restaurantes”, explicou,
O preço do cordeiro subiu 4,35%. Passou de R$ 2,53 no final de junho para R$ 2,64. A mudança anima os criadores. O valor avaliado na primeira semana de julho deve subir ainda mais no decorrer do mês.
“Aumentou o preço devido à entressafra que estamos cruzando, com o termino dos cordeiros do ano passado e o nascimento dos cordeiros desse ano”, completou Matzenbacher.
O Rio Grande do Sul tem um quarto de todo o rebanho de ovelhas do Brasil.

Criadores de gado querem fim da ZAV da febre aftosa no MS

ZAV inclui 12 municípios do sul do MS afetados com a aftosa em 2005, ano em que houve surto da doença

Criadores de gado aproveitam a 39ª Exposição Agropecuária e Industrial de Bela Vista (Expobel) e promovem discussão sobre a hipótese de relaxamento da Zona de Alta Vigilância (ZAV) – região demarcada por causa de altas taxas de febre aftosa registrada em 2005.

As falas foram reforçadas após repassada pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Conforme assessoria de imprensa, o presidente do Sindicato Rural de Bela Vista, Marcelo Loureiro, disse em seu discurso que “a ZAV é hoje o maior entrave da expansão agropecuária da região de fronteira”.

São 12 municípios do Estado incluídos na ZAV. Eles ficam na região sul e sudoeste, na fronteira com o Paraguai, país que teria resultado no surto da doença há cinco anos.

“Precisamos de representação política. Temos 1.323 propriedades rurais no município de Bela Vista, sendo que, 911 delas estão dentro da ZAV, ou seja, 55% do nosso rebanho encontra-se na Zona de Alta Vigilância. A ZAV deveria permanecer por apenas dois anos. Esse prazo já acabou”, completou Loureiro, ainda segundo assessoria.

O superintende Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, falou que “o Ministério da Agricultura estará reunido na próxima semana com a Organização Internacional de Saúde Animal para pedir que ZAV tenha status sanitário igual aos demais municípios do Estado”.

A diretora-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) destacou os fatores positivos da ZAV. Conforme Famasul,ela comentou: “Hoje a ZAV é um ponto de referência para o mundo. O trabalho de controle sanitário desenvolvido aqui é inédito. O sucesso desse trabalho, só foi possível graças ao empenho de todos os criadores da fronteira.”

Eduardo Corrêa Riedel, presidente da Famasul, diz, via assessoria, que o setor agropecuário é um dos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil. “O País tem ganhado credibilidade no cenário internacional graças à qualidade da nossa produção agropecuária.”

MS: Frio pode ter provocado a morte de duas mil cabeças de gado, estima Iagro

Mortes foram registradas em vários municípios da faixa de fronteira

Cerca de duas mil cabeças de gado pode ter morrido em Mato Grosso do Sul nos últimos cinco dias em razão da queda brusca de temperatura, segundo estimativa da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).

Segundo a diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Carrijo, as mortes ocorreram principalmente nos municípios da faixa de fronteira do Estado com o Paraguai, nas regiões Sul, Sudoeste e da Grande Dourados.

Entre as cidades em que os produtores registraram mortes de animais estão Antônio João, Ponta Porã, Caarapó, Amambai, Aral Moreira e Bela Vista, entre outros.

Cristina Carrijo revela que técnicos da Iagro estão visitando as propriedades onde foram informadas as mortes dos animais para apurar as causas do incidente, mas ela adianta, que possivelmente foram provocadas por hipotermia, condição em que a temperatura do corpo cai abaixo do normal, prejudicando o metabolismo.

“A causa principal parece ser a hipotermia, que abaixa a resistência dos animais. Com essa queda de imunidade alguma bactéria ou outro agente poderia ter se aproveitado, mas a condição básica foi a hipotermia”, explicou.

Além de investigar a causa da mortandade, a diretora-presidente da Iagro diz que os técnicos do órgão estão orientando os produtos a enterrar os animais mortos e repassando informações de como eles podem proteger seu rebanho de novas frentes frias.

“Os produtores estão sendo orientados a não deixar seus animais em áreas descampadas e sim levá-los para áreas mais protegidas do vento, da chuva e do frio”, concluiu.

Demanda suína de SP aumenta preços no PR e em SC


CEPEA - A maior demanda pelo suíno vivo, principalmente de São Paulo, aumentou os preços do animal do Paraná e de Santa Catarina, conforme dados do Cepea. Alguns frigoríficos paulistas estão buscando animais nos estados vizinhos, especialmente no Paraná, mas também em Santa Catarina, em menor quantidade. Isso ocorre porque o suíno desses estados sulistas é negociado a valores menores que os de São Paulo. Além disso, as compras paulistas em outros estados evitam valorização do animal vivo em São Paulo. Já no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, os preços do suíno vivo seguiram relativamente estáveis nos últimos sete dias. Agentes colaboradores do Cepea afirmam que, nestes estados, frigoríficos alegam não conseguir repassar as leves altas do preço do vivo para a carcaça e, por esse motivo, não se arriscam a pagar mais pelo animal. Ainda assim, suinocultores comentam que não têm encontrado dificuldades para vender os animais prontos para abate e que o mercado de vivos está bem movimentado

Agroleite espera 42 mil visitantes

Em cinco dias de evento, a Agroleite 2010, que será realizada em Castro/PR de 10 a 14 de agosto, deve atrair 42 mil pessoas, preveem os organizadores. A previsão é que os negócios somem R$ 10,5 milhões, com 120 empresas expositoras nesta edição. A feira será no Parque de Exposições Dario Macedo e terá estandes de nutrição animal, ordenhadeiras, máquinas, implementos, agentes financeiros, prestadores de serviços, caminhões, automóveis. Haverá ao todo 700 bovinos em julgamento. Será a 10.ª edição da feira, que cresce ano após ano, pelo interesse que os índices de produtividade agrícola e pecuária atingidos na região despertam. Informações: www.agroleitecastrolada.com.br.

Cáceres - 45ª Expoagro começa na quarta

Na quarta-feira, 21, será aberta a 45ª Exposição Agropecuária e Industrial de Cáceres (Expoagro), uma das maiores do segmento, devendo reunir mais de 60 mil pessoas. Além de shows e muitas outras atrações, haverá o 2º Seminário de Difusão Tecnológica para a Sustentabilidade da Agropecuária, promovido pelo Sindicato Rural em parceria com o curso de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Entre os temas a serem abordados estão aspectos das cadeias produtivas de seringueira, agricultura familiar, ovinocaprinocultura, sistemas agropecuários e logística.

A programação de 2010, que segue até 25 de julho no Parque de Exposições doutor José Rodrigues, conta ainda com a realização de rodeios, feira de artesanato, leilões, exposições de animais e shows regionais e nacionais.

O show de abertura, será feito pela Banda Calypso e a apresentação da dupla Maria Cecilia e Rodolfo será realizado na quinta-feira, 22. No dia 23 a show fica por conta da dupla César e Paulinho, dia 24 João Lucas e Walter Filho e no dia 25 Ricco e Léo farão o encerramento do evento.

Os julgamentos nacionais e regionais serão realizados nos dias 23 e 24 de julho, já o leilão dos gados de corte ocorrem a partir de 13h do dia 25. A Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos de Cáceres e municípios é resposnável pela exposição dos animais da raça. O objetivo dessa exposição que faz parte do evento é valorizar e promover o desenvolvimento da criação. 

Líder em receita, vice na produção

No balanço do semestre, exportação catarinense ficou atrás da do Paraná


Santa Catarina foi o Estado que teve a maior receita com exportação de carne de frango no primeiro semestre do ano. A arrecadação aumentou em 12,37% no confronto com mesmo período de 2009 e atingiu US$ 920 milhões.

Apesar do faturamento, SC perdeu a primeira posição para o Paraná no ranking dos que mais exportam o produto. O Estado vizinho vendeu para fora 477,3 mil toneladas da carne, alta de 0,71% ante os seis primeiros meses de 2009. A receita cambial somou US$ 780,5 milhões, com aumento de 14,25%.

Até abril, Santa Catarina assegurava a liderança entre os exportadores de frango. Fechou o semestre, porém, na segunda posição, com 476,1 mil toneladas embarcadas e queda de 5,33% nas exportações. Em terceiro lugar, em volume e em receita, ficou o Rio Grande do Sul, com 377,9 mil toneladas, US$ 621,3 milhões em receita, avanço de 14,68%.

Os dados foram divulgados ontem pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e sinalizam para a recuperação do setor, após a crise mundial de 2009. Embora tenha ocorrido uma ligeira queda no volume das exportações totais do país, a receita total foi 15% superior a 2009.

Segundo o presidente da Ubabef, Francisco Sérgio Turra, o ponto positivo do setor foi não ter perdido mercado durante a crise mundial.

Neste primeiro semestre, o Brasil exportou 1,805 milhão de toneladas de carne de frango, contra 1,807 milhão no primeiro semestre do ano passado. Já a receita com as exportações subiu 15%, de US$ 2,697 bilhões para US$ 3,111 bilhões no período.

Turra classificou ainda como “promissora’’ a busca pela genética brasileira, o que segundo ele, representa a possibilidade de novos negócios.

Arábia Saudita e Europa são os maiores compradores

Entre os maiores importadores do frango brasileiro, estão a Arábia Saudita e a União Europeia. Mas enquanto o país árabe ampliou em 8% as compras em relação ao mesmo período do ano passado, o bloco reduziu a importação de frango em 19%.

A China foi o país que mais ampliou as compras: importou 48.920 toneladas entre janeiro e junho, um crecimento de 7.397% em relação ao primeiro semestre de 2009.

Ubabef: receita é revisada em alta de 10% para 15% no ano

A recuperação do preço médio da carne de frango no mercado internacional no primeiro semestre animou a União Brasileira de Avicultura (Ubabef)

 A recuperação do preço médio da carne de frango no mercado internacional no primeiro semestre animou a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). A entidade revisou para 15% o crescimento da receita cambial para o ano, antes projetado em 10%. O presidente da Ubabef, Francisco Turra, disse que as exportações de frango deverão se aproximar dos patamares de 2008, quando o montante chegou a US$ 6,9 bilhões. Até junho deste ano, a receita está em US$ 3,111 bilhões. Em 2009, o valor foi de US$ 5,8 bilhões. O preço médio do quilo do frango em junho atingiu US$ 1,70 ante US$ 1,50 no mesmo mês do ano passado. "Pode ser que o valor não suba muito mais até o final do ano, mas teremos uma média melhor, já que os preços estão recuperando", disse. Entretanto, em termos de volume, a projeção de crescimento, entre 3% a 5% para 2010, foi mantida, devido à recuperação lenta da demanda, principalmente na Europa. "O fato de não termos evoluído em volume no período não me preocupa muito. Ainda temos o efeito crise e há dificuldade de voltar aos patamares anteriores", falou. De janeiro a junho, o volume exportado de frango brasileiro teve leve recuo de 0,12%. Com relação às medidas protecionistas da União Europeia contra a carne de frango brasileira, Turra aguarda um acordo diplomático nos próximos 60 dias. "Nós temos esperança de chegar a um acordo com a região por meio do diálogo. Mas se não for possível já temos um trabalho pronto para entrarmos com parecer jurídico na OMC (Organização Mundial de Comércio)", ressaltou. Enquanto isso, a entidade conversa com outros países para a abertura de novos mercados, como Indonésia, Malásia, Timor Leste e Senegal. "Mas há países nos quais dependemos que o governo nos ajude, faça sua parte", disse Turra.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Você compra carne de maneira consciente?

Gabriel Miranda - Redação Saúde Plena 

Enfim a pecuária brasileira parece curvar-se à evidência manifestada pelo mercado doméstico e internacional há anos: não há mais lugar para a carne bovina de procedência duvidosa. Incapaz de livrar-se da acusação de ser o principal motor do desmatamento na Amazônia, o setor – liderado por seu segmento mais dinâmico, o exportador – promete um esquema para rastrear 30% do rebanho do país.

É crucial, para a credibilidade do produtor e para a confiança do consumidor, a capacidade de identificar, em qualquer ponto, todas as fazendas e instalações de processamento por trás de cada quilo de carne, por exemplo, com chips implantados contendo os dados do animal. A chamada rastreabilidade é precondição para a fiscalização sanitária e ambiental.

Não é de hoje que produtores, frigoríficos e o governo devem aos compradores um sistema de rastreamento decente. A promessa descumprida vem pelo menos desde a crise da febre aftosa, que fechou vários mercados à carne brasileira – como o embargo russo, de 2005 a 2007.

A associação entre pecuária e desmate tem fundamento. De 1996 a 2006, pereceram 209 mil km² de floresta amazônica, um território maior que o do Estado do Paraná. No mesmo período, o rebanho da Amazônia Legal cresceu 97%, muito acima do desempenho médio do país (10%).

Parte do setor agropecuário se recusa a enxergar o vínculo, refugiando-se na cômoda e pouco crível acusação de que se trata de um complô contra a pujança do produtor nacional. Se é óbvio que as suspeitas funcionam como barreira não tarifária à carne brasileira, ou que ONGs carregam nas tintas de suas denúncias, o melhor antídoto contra elas está em propiciar informação precisa e confiável, mostrando em quais casos as acusações são infundadas.

Preocupa, na promessa dos exportadores de rastrear 30% do rebanho, o prazo anunciado: três a quatro anos. O setor já consegue ver a onda montante no mercado consumidor, mas precisa andar mais depressa que ela.

Minas Gerais

Minas Gerais tem o segundo maior rebanho do país, perdendo apenas para o Mato Grosso. Em todo o país, mais de duas mil propriedades já tem o rebanho rastreado, da fazenda os animais vão para os frigoríficos, aonde os animais são abatidos. Após o abate a carne vai para um entreposto, onde fica em uma câmara fria já embalada, e com um código de barra, que permite ver toda a identificação do animal.

Depois de tudo devidamente embalado e rastreado é hora da carne ser despachada para o supermercado. Nas prateleiras as carnes rastreadas ganham cada vez mais espaço, mesmo que o preço ainda seja maior.

Pecuária de Corte: Universidade do Boi e da Carne promove curso em Jaboticabal.

urso pretende formar jurados de carcaças com uma visão global da cadeia produtiva.



Entre os dias 21 e 23 de julho, a Universidade do Boi e da Carne promove o curso de Formação de Jurados de Carcaças Bovinas - Qualidade na Produção Animal, na FAI, fazenda modelo de práticas de bem-estar animal, localizada em Jaboticabal, SP.
Destinado a produtores, técnicos e profissionais que atuam em diversos elos da cadeia produtiva da carne bovina, o curso tem como objetivo formar jurados de carcaças com uma visão global da cadeia produtiva, capazes de correlacionar a produção animal com os conceitos de qualidade de carne, a logística industrial e as exigências do consumidor moderno.
O curso é dividido em quatro módulos independentes, cada um com sua avaliação final: módulo I - Qualidade na Produção Animal; módulo II - Qualidade de Carcaças; módulo III - Qualidade da Carne e módulo IV - Prática de Julgamento de Carcaça. Para obter o título de Jurado de Carcaça é necessário que o participante seja aprovado em todos os módulos.
Fonte:Assessoria de Imprensa UBC

Standard & Poor's eleva notas de risco do frigorífico JBS Friboi

SÃO PAULO - A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou os ratings (notas) do frigorífico brasileiro JBS Friboi e sua subsidiária nos EUA, a JBS USA, para "BB", de "B+". Os ratings foram removidos da revisão onde haviam sido colocados no dia 16 de setembro de 2009 para serem elevados. A perspectiva é estável.

Segundo a Standard & Poor's, a elevação reflete o perfil de negócios mais consolidado da empresa, que melhorou para "justo", de "fraco", depois que a JBS adquiriu uma participação de 64% na Pilgrims's Pride Corp. e fundiu-se à Bertin. "Essas aquisições reforçaram a posição da empresa no mercado e sua diversidade de produtos bovinos, suínos e avícolas, e beneficiaram a JBS com economias oriundas da sinergia de escalas e operacionais, além de terem dado à empresa um poder de barganha maior com fornecedores e clientes", disse o analista de crédito da S&P, Marcelo Schwarz.

Ainda de acordo com a agência, os fundamentos do mercado de carnes estão positivos nos EUA, que respondem pela maior parte da receita da JBS. A S&P prevê uma oferta estável no médio prazo, em que os produtores aumentarão sua capacidade com prudência, enquanto a demanda melhora gradualmente. A agência também estima uma tendência favorável para as margens de lucro, tendo em vista os preços atuais de rações para animais.

Mas a S&P alertou de que a JBS enfrenta desafios para integrar-se à Pilgrim's Pride, particularmente porque o setor de produtos avícolas difere bastante das operações existentes de produtos bovinos e suínos. A JBS também está investindo pesadamente para melhorar sua distribuição nos EUA, um projeto que pode melhorar suas margens de lucro no médio prazo, mas gera mais riscos de execução. A S&P disse que o histórico da JBS em aquisições ameniza parcialmente os riscos.

domingo, 18 de julho de 2010

Corinthians pretende vender carne e cosméticos

O sucesso de algumas iniciativas do departamento de marketing do Corinthians aumentou a ousadia do diretor Luis Paulo Rosenberg. Segundo ele, o clube veiculará a sua marca a produtos sem qualquer ligação com o esporte em breve.

"Queremos lançar a carne do Corinthians, produtos de farmácia e cosméticos", almejou Rosenberg, com um largo sorriso no rosto. "Quero ver até onde vai a loucura do torcedor corintiano!", acrescentou.

O anúncio do dirigente ocorreu durante uma palestra proferia a executivos no WTC Business Club, em São Paulo. Questionado se poderia promover também uma espécie de Viagra (medicamento que combate a disfunção erétil) com o logotipo do Corinthians, Rosenberg não perdeu a piada. "Corintiano não precisa dessas coisas", respondeu, às gargalhadas.

Em relação ao açougue e aos cosméticos, o diretor de marketing contou que já até traçou algumas estratégias de mercado. "Vamos vender cosméticos de diferentes qualidades, pensando em atingir todas as classes", disse.

Com Rosenberg à frente do marketing, o Corinthians inovou bastante nos últimos anos. Colocou o seu nome em camisetas personalizadas, motocicletas, filmes e produtos variados, a maioria à disposição nas prateleiras da rede de lojas Poderoso Timão. Nem tudo foi um sucesso.

"Dou tiros na água também. Acontece. O Timão Cap, por exemplo, não está vendendo bem", admitiu Luis Paulo Rosenberg, referindo-se ao título de capitalização que foi lançado com pompa pelo Corinthians no primeiro semestre. Resta saber qual será o destino da carne e dos cosméticos corintianos.