sexta-feira, 16 de abril de 2010

Assinatura de acordo permite ao Brasil exportar carne bovina para a China

Os ministros da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, e da Administração-Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da Ch, Wang Young, assinaram nesta quinta-feira (15/4) protocolos para a exportação de carne bovina brasileira termoprocessada e tabaco para aquele mercado asiático. Durante a cerimônia também foi entregue uma proposta de certificado sanitário para dar início às exportações da carne suína in natura para a China.
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da China, Hu Jintao, participaram da cerimônia, no Palácio do Itamaraty.
O protocolo estabelece as condições sanitárias e veterinárias para embarque de carne bovina brasileira termoprocessada com destino à China. O Ministério da Agricultura deve fornecer planos anuais de monitoramento de resíduos, adotar sistemas de prevenção e controle de doenças epidêmicas e garantir áreas livres de febre aftosa.O acordo prevê que o Ministério da Agricultura indicará os estabelecimentos que trabalham com o abate de gado e o processamento de carne e cumprem todas as leis e a regulamentação sobre o assunto. O ministério também ficará responsável pela inspeção e programas de quarentena, métodos, procedimentos e padrões para a carne bovina destinada à exportação.
O documento assinado pelo dois governo estabelece ainda que a Administração-Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China - órgão equivalente ao Ministério da Agricultura - poderá realizar visitas para acompanhar os procedimentos destinados à exportação de carne bovina termoprocessada para a China. Além disso, o Brasil enviará relatórios regulares sobre o controle sanitário do rebanho nacional.
Ao entregar a proposta de certificado sanitário paras carne suína in natura, Rossi pediu aos chineses que se manifestem sobre o assunto em 30 dias. “O principal nessa negociação é a vinda da missão chinesa para credenciar frigoríficos”, afirmou. Segundo ele, a data será acertada na reunião que terá amanhã com o ministro chinês.
O ministro explicou que a China tem parâmetros de sanidade muito rigorosos, exigindo certos procedimentos que os exportadores brasileiros começaram a adotar gradativamente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Preços solicitados por frigorificos para venda para carne bovina - Traseiro e Dianteiro

CORTES TRASEIRO RESFRIADOS


1 ALCATRA C/ MAMINHA R$ 10,20

2 CAPA DE CONTRA FILÉ R$ 5,70

3 CONTRA FILÉ R$ 10,20

4 COXÃO DURO R$ 8,00

5 COXÃO DURO (BLOCO) R$ 7,60

6 COXÃO MOLE R$ 8,20

7 FILÉ MIGNON C/ CORDÃO R$ 16,00

8 FILÉ MIGNON S/ CORDÃO R$ 18,00

9 LAGARTO R$ 8,00

10 MAMINHA R$ 10,50

11 MIOLO DE ALCATRA R$ 10,80

12 MUSCULO R$ 6,00

13 PATINHO R$ 8,00

14 PICANHA GRILL R$ 24,00

15 PICANHA A R$ 18,00

16 PICANHA B R$ 16,00

DIANTEIRO

ACEM S/ PEITO R$ 5,80


PALETA C/ MUSCULO R$ 5,90

PALETA S/ MUSCULO R$ 6,00

PEITO R$ 5,70

CORTES AVES - PRODUTOS E PREÇOS NO ATACADO

ASA R$ 3,20

ASA INTERFOLHADA R$ 3,20

CMS R$ 1,00

CORAÇÃO R$ 7,90

COXA S/COXA C/OSSO C/ PELE R$ 2,60

COXA S/COXA INTERFOLHADA R$ 2,65

DORSO R$ 1,10

DRUMETT R$ 4,00

DRUMETT INTER R$ 4,00

FIGADO R$ 0,70

FILE PEITO INTERFOLHADO R$ 4,70

FILÉZINHO PEITO SASSAMI R$ 4,70

FILÉZINHO PEITO SASSAMI R$ 4,80

FRANGO *** R$ 2,50

MEIO DA ASA INTER R$ 4,30

MOELA R$ 2,40

PEITO C/ OSSO C/ PELE R$ 3,30

PEITO INTERFOLHADO R$ 3,20

PELE R$ 1,00

terça-feira, 13 de abril de 2010

Carne de boi e frango vendida para o Irã deve ter tratamento especial

Teerã (Irã) – Principal exportador de carne de boi e frango para o Irã, o Brasil se submete a rígidas exigências por parte das autoridades religiosas e políticas iranianas. Todo o processo de criação, produção e abate deve ser halal (palavra árabe que significa permitido, autorizado), ou seja, obedecer aos preceitos muçulmanos.
A estimativa é de que apenas de carne de frango tenha sido exportada para muçulmanos, no ano passado, cerca de 1,4 milhão de toneladas. O que, na prática, movimentou US$ 2,5 bilhões em favor do Brasil.
Os muçulmanos só compram a carne que obtém um certificado específico autorizado pelas autoridades religiosas e submetido à sua fiscalização. A etapa seguinte é dispor de um fiscal e veterinários muçulmanos que acompanham a produção e o abate dos animais. Há uma forma própria para matar o boi e a vaca que servirão de alimento aos muçulmanos.
Tanto no caso do boi quanto do frango, o peito do animal deve estar voltado para a direção de Meca – a cidade sagrada dos muçulmanos. Em seguida, no caso do frango, a degola deve ser manual, tendo com alvos as jugulares e as traqueias da ave. Também no caso do boi, o corte deve ser sobre as traqueias e as jugulares.
O objetivo, segundo especialistas, é sangrar o animal, eliminando as toxinas existentes no sangue e outras impurezas. “O resultado é uma carne muito mais tenra, saborosa e de qualidade superior”, afirmou o diretor executivo da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, Mohamed Hussein El Zoghbi, reponsável pela fiscalização dos frigoríficos que exportam carne para as nações muçulmanas.
Da comitiva de 86 empresários, liderada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que está no Irã, boa parte é formada por representantes dos setores de produção de aves e bois. O objetivo é intensificar o comércio bilateral entre os dois países. De Teerã, a missão segue para Bagdá, no Egito.
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