sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aumento exportações de carnes de MInas

BELO HORIZONTE - O volume das exportações mineiras de carne bovina aumentou 26,3%, no período de janeiro a agosto deste ano. Foram quase 54,4 mil toneladas, na comparação com as 43,1 mil toneladas registradas no mesmo período de 2008, informa o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura do Estado, ao organizar os dados, concluiu que, apesar da retração nos preços médios do produto por causa da crise econômica mundial (queda de quase 17%), houve um aumento de 5% na receita das exportações desse segmento do agronegócio mineiro. O movimento com a carne bovina de Minas no mercado externo no acumulado de janeiro a agosto deste ano foi de US$ 182,6 milhões, em comparação com os US$ 174 milhões registrados no mesmo período de 2008. Para o secretário da Agricultura, Gilman Viana Rodrigues, “o expressivo aumento no volume dos embarques de carne bovina de Minas no período analisado ocorreu principalmente porque não houve desativação de um frigorífico sequer no Estado”. Ele destaca os resultados da comercialização com a Rússia, maior comprador do produto mineiro. Foram embarcadas para aquele país cerca de 15,4 mil toneladas do produto, contra um pouco mais de 10,4 mil toneladas de janeiro a agosto de 2008. Um aumento da ordem de 47%. A receita das exportações mineiras de bovinos para a Rússia ficou praticamente no mesmo nível do mesmo período do ano passado, alcançando quase US$ 42,0 milhões. União Europeia Gilman Viana destaca também as exportações para a União Europeia, explicando que a iniciativa tem alcançado sucesso porque os produtores são incentivados a buscar a certificação. “Minas Gerais possui o maior número de propriedades capazes de fornecer animais para frigoríficos exportadores para a aquele bloco. Das 1566 fazendas aptas em todo o país, 581 estão localizadas em território mineiro”, informa o secretário. Ele ainda observa que “estar apto a exportar para os europeus significa também conseguir o status de fornecedor de carne para os outros países, já que as exigências da UE estão entre as mais rigorosas”. A receita das exportações mineiras de carne bovina para a União Europeia tiveram aumento de quase 90%. Foram US$ 43,2 milhões entre janeiro e agosto deste ano na comparação com os US$ 22,8 milhões registrados no mesmo período de 2008. O volume exportado até agosto deste ano foi de 6,4 mil toneladas, contra as 3,3 mil toneladas no acumulado dos oito meses do ano passado.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Isenção do PIS/Cofins leva euforia para os frigoríficos

SÃO PAULO - Empresas do setor de carnes que atuam no mercado interno terão a oportunidade de ajustar seu balanço anual com ganhos no último trimestre. Com a aprovação da Medida Provisória 462 pela Câmara dos Deputados, os frigoríficos deixarão de recolher PIS/Cofins, que representam 4,5% do faturamento dessas empresas. O benefício já era concedido pela Lei Kandir aos frigoríficos que atuam no mercado externo. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o setor recolhia cerca de R$ 140 milhões por ano com o pagamento do tributo. O texto já havia sido aprovado no Senado e deverá ser objeto de sanção presidencial ainda nesta semana. Uma vez sancionada, vigora no mês subsequente e a expectativa é de que a nova emenda passe a vigorar já a partir da próxima quinta-feira, 1º de outubro. Segundo Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, a medida que é reivindicada por essas empresas há quase cinco anos corrige distorção tributária e é uma das mais importantes conquistas para o setor como um todo. "Com a desoneração esses frigoríficos vão poder respirar e retomar seu desenvolvimento", afirmou. Salazar destacou ainda o fato de que a sanção deve reduzir o número de abates clandestinos no País já que empresas que não tinham capacidade de arrecadar poderão operar normalmente. Segundo o presidente da Abrafrigo, o setor conseguiu uma solução técnica que atende tanto os frigoríficos exportadores como os que somente comercializam seus produtos no mercado interno. No entanto, ele ressaltou que a disputa por espaço no mercado deve permanecer desigual. "Ficamos preocupados com essas fusões recentes que diminuem nossa competitividade", disse. Salazar afirmou que a Abrafrigo irá monitorar o mercado e caso haja uma manipulação dos preços por parte das gigantes Marfrig, JBS e Bertin a entidade irá intervir. Com a assinatura do protocolo de intenções com os frigoríficos Margen e Mercosul para o arrendamento de 11 plantas de abate de bovinos a Marfrig adicionou uma capacidade estática de 8,8 mil bovinos por dia às suas plantas de abate, alcançando uma capacidade de abate de 22.350 bovinos por dia no Brasil e eleva sua participação na capacidade estática de abate brasileira (estimada em 60 milhões de cabeças por ano) para quase 11%. "Vale lembrar que a fusão entre JBS-Friboi e Bertin já havia criado uma nova empresa com capacidade estática de abate equivalente a 19% do total nacional", destacou Lygia Pimentel, analista da Scot Consultoria. "Dessa forma, duas empresas passam a responder por 30% da capacidade estática de abate do Brasil e por quase 70% das exportações nacionais de carne bovina", afirmou. O Mato Grosso é a região de maior concentração da atuação dessas empresas. Só a JBS passa a ser responsável por 45,3% dos abates no Estado. Este ano a empresa já havia assumido as plantas do frigorífico Quatro Marcos que estavam fechadas nos municípios de Cuiabá, Juara, Colider, Alta Floresta e São José dos Quatro Marcos. Com a associação ao Bertin, a capacidade sobe para 12.266 animais por dia, com a adição das plantas de Diamantino e Água Boa. O estado vem passando por uma transformação na sua estrutura industrial frigorífica, que desde o início do ano assistiu ao fechamento de 15 plantas e à concentração dos abates em poucas unidades industriais. Para a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), esta situação merece atenção por parte dos produtores. Segundo Guto Zanata, do Departamento Técnico da Federação, o nível de investimento na cadeia produtiva se mantém retraído, porém imprevisível quanto ao que poderá ocorrer nos próximos meses. Recuperação Judicial

Isenção do PIS/Cofins leva euforia para os frigoríficos

Priscila Machado SÃO PAULO - Empresas do setor de carnes que atuam no mercado interno terão a oportunidade de ajustar seu balanço anual com ganhos no último trimestre. Com a aprovação da Medida Provisória 462 pela Câmara dos Deputados, os frigoríficos deixarão de recolher PIS/Cofins, que representam 4,5% do faturamento dessas empresas. O benefício já era concedido pela Lei Kandir aos frigoríficos que atuam no mercado externo. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o setor recolhia cerca de R$ 140 milhões por ano com o pagamento do tributo. O texto já havia sido aprovado no Senado e deverá ser objeto de sanção presidencial ainda nesta semana. Uma vez sancionada, vigora no mês subsequente e a expectativa é de que a nova emenda passe a vigorar já a partir da próxima quinta-feira, 1º de outubro. Segundo Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, a medida que é reivindicada por essas empresas há quase cinco anos corrige distorção tributária e é uma das mais importantes conquistas para o setor como um todo. "Com a desoneração esses frigoríficos vão poder respirar e retomar seu desenvolvimento", afirmou. Salazar destacou ainda o fato de que a sanção deve reduzir o número de abates clandestinos no País já que empresas que não tinham capacidade de arrecadar poderão operar normalmente. Segundo o presidente da Abrafrigo, o setor conseguiu uma solução técnica que atende tanto os frigoríficos exportadores como os que somente comercializam seus produtos no mercado interno. No entanto, ele ressaltou que a disputa por espaço no mercado deve permanecer desigual. "Ficamos preocupados com essas fusões recentes que diminuem nossa competitividade", disse. Salazar afirmou que a Abrafrigo irá monitorar o mercado e caso haja uma manipulação dos preços por parte das gigantes Marfrig, JBS e Bertin a entidade irá intervir. Com a assinatura do protocolo de intenções com os frigoríficos Margen e Mercosul para o arrendamento de 11 plantas de abate de bovinos a Marfrig adicionou uma capacidade estática de 8,8 mil bovinos por dia às suas plantas de abate, alcançando uma capacidade de abate de 22.350 bovinos por dia no Brasil e eleva sua participação na capacidade estática de abate brasileira (estimada em 60 milhões de cabeças por ano) para quase 11%. "Vale lembrar que a fusão entre JBS-Friboi e Bertin já havia criado uma nova empresa com capacidade estática de abate equivalente a 19% do total nacional", destacou Lygia Pimentel, analista da Scot Consultoria. "Dessa forma, duas empresas passam a responder por 30% da capacidade estática de abate do Brasil e por quase 70% das exportações nacionais de carne bovina", afirmou. O Mato Grosso é a região de maior concentração da atuação dessas empresas. Só a JBS passa a ser responsável por 45,3% dos abates no Estado. Este ano a empresa já havia assumido as plantas do frigorífico Quatro Marcos que estavam fechadas nos municípios de Cuiabá, Juara, Colider, Alta Floresta e São José dos Quatro Marcos. Com a associação ao Bertin, a capacidade sobe para 12.266 animais por dia, com a adição das plantas de Diamantino e Água Boa. O estado vem passando por uma transformação na sua estrutura industrial frigorífica, que desde o início do ano assistiu ao fechamento de 15 plantas e à concentração dos abates em poucas unidades industriais. Para a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), esta situação merece atenção por parte dos produtores. Segundo Guto Zanata, do Departamento Técnico da Federação, o nível de investimento na cadeia produtiva se mantém retraído, porém imprevisível quanto ao que poderá ocorrer nos próximos meses. Recuperação Judicial Produtores mato-grossenses com crédito a receber do Independência não aceitaram proposta do Plano de Recuperação Judicial do frigorífico e seguem para a Assembleia Geral decididos a receber toda a divida. Os 494 credores do frigorífico no estado seguem para a Assembleia Geral, no próximo dia 28 de setembro, decididos a receber R$ 55,6 milhões com juros e correção monetária. "Não abrimos mão desse direito do produtor. Nossa proposta é o pagamento de 100%", disse Marcos da Rosa, presidente da Comissão de Credores dos Frigoríficos em Recuperação Judicial de Mato Grosso.

Preços sugeridos semana

Alcatra com maminha R$ 11,00 Contra filet sem noix R$ 11,00 Noix R$ 10,80 Lagarto R$ 8,00 Coxão Duro R$ 7,80 Coxão Mole R$ 8,50 Patinho R$ 8,20 Picanha B R$ 15,50 Mignon cordão R$ 15,80 03 cortes do dianteiro R$ 5,50 kg Musculo dianteiro R$ 5,20 kg

JBS torna-se a terceira maior empresa do país

São Paulo, SP, 17 de Setembro - A fusão com a Bertin e a compra de uma das maiores empresas de frango dos EUA, a Pilgrim's Pride, fazem da JBS a terceira maior empresa brasileira não financeira em receita líquida, segundo cálculos do Valor Data com base nos dados de 2008. A receita líquida do grupo, R$ 51,6 bilhões, o torna a maior empresa de proteínas do mundo, passando a Tyson Foods, e também muito à frente da BRF - Brasil Foods, resultado da compra da Sadia pela Perdigão, cujo faturamento líquido é de R$ 22 bilhões. A aquisição da Pilgrim's Pride, que pediu proteção contra a falência em dezembro de 2008, significa a diversificação da JBS, com a entrada no segmento de aves. A reação imediata do mercado foi muito favorável, com suas ações subindo 8,8%. Para financiar a aquisição da Pilgrim's, a JBS negocia capitalização por meio de emissão privada de ações de US$ 2,5 bilhões da JBS USA. A compra não está condicionada ao aporte. A empresa busca interessados na emissão, que pode ter participação do BNDES, segundo fontes do setor. Especialistas tentavam ontem estabelecer o valor atribuído à Bertin, de capital fechado. Sabe-se que os controladores da JBS contribuirão com 51% das ações da empresa para ficar com 60% da Nova Holding, enquanto os controladores da Bertin aportarão 73% do capital para ter 40%. Considerando o valor de mercado da JBS, de R$ 11,4 bilhões, a fatia dos controladores na Nova Holding seria de R$ 5,83 bilhões. Assim, os 40% da Bertin valeriam R$ 3,88 bilhões. Com isso, para o capital total da Bertin chega-se ao valor de R$ 5,35 bilhões. Somando-se a dívida líquida da Bertin, o valor é de quase R$ 9,3 bilhões.

JBS compra a Pilgrim's nos EUA

Batista negocia recursos para pagar a Pilgrim's; BNDES pode participar

São Paulo e Rio de Janeiro, 17 de Setembro - Para financiar a aquisição da Pilgrim's Pride, a JBS está negociando uma capitalização por meio de uma emissão privada de US$ 2,5 bilhões pela JBS USA. A empresa diz que a compra não está condicionada a esse aporte e que o objetivo, com a capitalização, é manter a sua alavancagem, hoje em 2,6 vezes (dívida líquida sobre lajida). A operação resultará em uma participação de, no máximo, 26,3% do capital da JBS USA pós capitalização. Joesley Batista, presidente da JBS, disse que está buscando interessados em participar da emissão e não descartou que seja formado um fundo de investimentos em participações (FIP) com esse fim. Fontes do setor afirmam que o BNDES pode participar da emissão privada da empresa nos Estados Unidos. Questionado, Batista afirmou que o apoio do BNDES é bem-vindo. O banco, por meio da BNDESPar, já tinha 19,4% do capital da JBS (considerando participação direta e indireta). Na Bertin, com a qual a JBS acaba de se fundir, a participação era de 26,9%. A fatia do banco após a união das duas será de 22,4% do capital total. Em nota, o BNDES diz que "tem dado grande apoio ao agronegócio brasileiro (...) A aquisição de participações acionárias por parte do BNDES tem o objetivo de estimular o aprimoramento da governança corporativa, bem como das práticas socioambientais destas companhias". Em relação à fusão entre a JBS e a Bertin, o BNDES, diz ver "de forma positiva essa união, que resultará na maior empresa de proteína animal do mundo, com grande potencial de geração de sinergias, que já nasce listada no Novo Mercado". O BNDES diz ver também positivamente "o processo de internacionalização da JBS e seus planos de abertura de capital da JBS USA nos EUA". O BNDES já apoiou operações anteriores realizadas pela JBS. Em 2004, financiou a compra da Swift Armour na Argentina e em 2007 participou de FIP para investimento na aquisição da americana Swift Foods Company. O banco também tem estimulado a formação de grandes grupos, como a BRF-Brasil Foods, a compra da Seara pela Marfrig e, agora, a união entre JBS e Bertin. Em função da compra da Pilgrim's Pride nos EUA, a JBS também acabou postergando a operação de oferta pública de ações da JBS USA, na qual espera obter US$ 2 bilhões. A intenção é usar esses recursos na expansão da rede de distribuição direta da companhia nos Estados Unidos. Joesley Batista disse que a empresa também tem "disponibilidades de US$ 1,5 bilhão" que podem ser usados como financiamento para a JBS. A aquisição da Pilgrim's pela JBS está dentro do plano de recuperação judicial da empresa americana, que em dezembro pediu proteção contra falência. Por isso está sujeita à aprovação do tribunal falimentar do Estado do Texas, o que as duas empresas esperam ocorrer em dezembro próximo. " Na sua conclusão, a aquisição contará com linhas de crédito suficientes para financiar dívida de aproximadamente US$ 1,5 bilhão " , diz comunicado da JBS ao mercado. A operação entre as duas empresas também terá de ser submetida aos órgãos reguladores da concorrência nos Estados Unidos. Batista disse que a JBS não fará novas aquisições este ano. "A JBS segue olhando oportunidades, mas para 2009 o dever de casa está feito", afirmou . Ele observou ainda que a empresa só pretende expandir sua atuação em locais onde já está. (Colaborou Francisco Góes, do Rio)

Em nota, BNDES diz apoiar aliança entre JBS e Bertin

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disse, em nota divulgada nesta quarta-feira, considerar positiva a união entre os frigoríficos JBS e Bertin. Acionista das duas empresas, o banco afirmou que a associação resultará "na maior empresa de proteína animal do mundo, com grande potencial de geração de sinergias, que já nasce listada no Novo Mercado (da Bolsa de Valores de São Paulo-Bovespa)".

O BNDES reiterou que vem apoiando as estratégias anunciadas pelo JBS e pelo Bertin, dentro das orientações da instituição que priorizam a adoção de boas práticas socioambientais.

A participação acionária do banco na empresa resultante da fusão será de 22,4% do negócio total. O banco analisa também como positivas as estratégias anunciadas de internacionalização da JBS e de abertura de capital nos Estados Unidos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bertin S.A. e JBS fazem Acordo de Associação

FATO RELEVANTE As administrações da Bertin S.A. (“Bertin”) e da JBS S.A. (“JBS”) vêm a público informar que foram comunicadas, nesta data, por seus acionistas controladores, que foi firmado nesta data um Acordo de Associação que prevê, entre outras, diversas transações de forma a viabilizar a unificação das operações da Bertin e da JBS, como segue: 1. Conforme o Acordo de Associação, os acionistas controladores da JBS, J&F Participações S.A. (“J&F”) e ZMF Fundo de Investimento em Participações (“ZMF”) concordaram em contribuir para uma sociedade holding (“Nova Holding”) a totalidade das ações que ambos detêm na JBS. Os acionistas controladores da Bertin, por sua vez, concordaram em contribuir para a Nova Holding ações representativas de 73,1 % do capital da Bertin. A Nova Holding, portanto, passará a ser a acionista controladora tanto da Bertin como da JBS. 2. As Partes estão analisando a melhor estrutura de integração das operações da Bertin e da JBS. Em qualquer caso, a operação seguirá os trâmites legais necessários. Estima-se que os valores de capital próprio (equity value) da Bertin e da JBS devem estar na proporção de aproximadamente 40%-60% (data-base 30.6.2009). 3. A JBS está em processo avançado de negociação de uma capitalização de US$ 2,5 bilhões mediante subscrição privada na JBS USA Holdings, Inc. (“JBS USA”). Esta operação resultará em uma participação de, no máximo, 26,3% do capital da JBS USA pós-capitalização. A obrigação de J&F e ZMF de concluírem o negócio previsto no Acordo de Associação está sujeita à obtenção deste aporte na JBS USA para manter a alavancagem da JBS nos níveis atuais. 4. Além disso, a obrigação das partes de concluir o negócio previsto no Acordo de Associação está sujeita à aprovação da operação pelas autoridades de defesa da concorrência no Brasil e no exterior, conforme aplicável, a condições de praxe, tais como a inexistência de um efeito adverso material nos ativos a serem contribuídos, e à conclusão, de forma satisfatória, de due diligence em tais ativos. 5. A JBS realizará teleconferência em 16 de setembro de 2009 com investidores e analistas, às 12:00 horas, (+55 11 4688 8128 – não há código), e às 13:30 com imprensa, (+55 11 4688 8128 – não há código), com transmissão ao vivo pela Internet, no website www.jbs.com.br/ri. 6. O Banco J.P. Morgan S.A. e o Banco Santander Brasil S.A. atuaram como assessores financeiros exclusivos da JBS e da Bertin, respectivamente, para a operação ora descrita. Sobre a Bertin A Bertin possui mais de 30 anos de mercado, sendo uma das maiores produtoras e exportadoras de produtos de origem animal da América Latina, como carne bovina in natura e processada, lácteos, couros e produtos pet. Fornece soluções integradas na cadeia de proteínas e derivados, em sintonia com o mercado e antecipando tendências. A atuação da companhia está pautada em uma agência de evolução permanente de suas práticas socioambientais. Os produtos e serviços da Bertin são comercializados no mercado interno e em mais de 110 países, em cinco continentes. A Companhia ainda produz matériaprima para itens de higiene e beleza, que são comercializados por outra empresa do grupo, que não faz parte do negócio. A Bertin conta com 38 unidades produtivas no Brasil e no exterior com capacidade de abate de 16,5 cabeças/dia (2009E), e emprega mais de 28 mil colaboradores, incrementando o desenvolvimento econômico do País e a geração de renda para a sociedade brasileira. No exercício social de 2008, a Bertin obteve receitas de aproximadamente R$ 7,5 bilhões. Suas marcas reconhecidas: “Bertin”, “Vigor”, “Leco”, “Danúbio”, “Apeti”, “Faixa Azul”, “Super Flor”, “Funpet”, “Natural Farms”, entre outras. Maiores informações sobre Bertin estão disponíveis em www.bertin.com.br. Sobre a JBS A JBS é hoje a maior empresa de carne bovina do mundo, com uma capacidade de abate de 73,9 mil cabeças/dia e a maior exportadora mundial de carne industrializada. As operações da Companhia são realizadas em 25 plantas industriais localizadas em 9 estados brasileiros, 6 plantas em 4 províncias argentinas, além de 16 plantas nos EUA, 10 na Austrália e 8 na Itália. Adicionalmente, a JBS é a terceira maior produtora de carne suína dos EUA, com uma capacidade de abate de 48,5 mil cabeças/dia. A JBS possui operações de confinamento nos EUA, Austrália, Brasil e Itália, totalizando 18 unidades ao redor do mundo. Em 2008, a JBS obteve receitas líquidas de R$ 30,3 bilhões. Suas marcas “Friboi”, “Swift”, “Swift and Company”, “La Herencia”, “1855 Swift Premium”, “Maturatta”, “Cabaña Las Lilas”, “Organic Beef Friboi”, “Anglo", “Mouran”, “Plata”, “King Island”, “Beef City”, “AMH”, “Inalca”, “Montana” e “Ibise” são amplamente reconhecidas como símbolo de qualidade. Mais informações sobre a JBS S.A. estão disponíveis em www.jbs.com.br/ri. São Paulo, 16 de setembro de 2009. Jeremiah O’Callaghan Diretor de Relações com Investidores JBS S.A. Fernando Bertin Diretor Presidente Bertin S.A.

Quarta-feira

Mercado da carne com osso traseiro R$ 6,00 x dianteiro R$ 3,90 kg e Pa a R$ 3,70 kg. Alcatra e contra negociado a R$ 10,50 kg embora houvesse pedida entre R$ 10,80 kg a R$ 11,00 kg. Existe pouca oferta de cortes nobres no mercado, fazendo com que os supermercados partam para comprar traseiros e coxão com osso, para diminuir o preço final para o consumidor.

JBS de olho na Bertin

As negociações para a compra da Bertin pela JBS-Friboi, ambas gigantes da produção e exportação de carne bovina, voltaram a se intensificar nesses últimos dias, segundo a coluna Radar, da revista Veja. Procuradas, ambas as empresas optaram por não se pronunciar a respeito.
No entanto, a JBS-Friboi já havia anunciado o interesse em novas aquisições tanto no Brasil como no exterior, a fim de retomar seu crescimento. O frigorífico chegou a tentar negociar a compra da Bertin, no final do ano passado, mas as empresas não entraram em acordo.
Atualmente, a JBS-Friboi também negocia a aquisição da americana Pilgrim's Pride, maior empresa de frango dos EUA, por 2,5 bilhões de dólares. Se confirmada a transação, a Pilgrim's Pride sairia da concordata iniciada há noves meses e, ainda, faria concorrência com a Tyson Foods, a maior produtora de carnes dos EUA.
Consolidação no mercado de carnes
Assim como a JBR-Friboi, o frigorífico Marfrig, um dos maiores do país, também demonstrou interesse em uma possível fusão com a Bertin. O negócio não foi adiante porque o Bertin não estava disposto a abrir mão do controle da nova empresa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Marfrig compra frigoríficos da Cargill; dois são em MS

A Marfrig anunciou ontem a compra da Seara Alimentos Ltda, pertencente à americana Cargill. Em Mato Grosso do Sul são duas plantas: a de aves em Sidrolândia e de suínos, em Dourados, além de granjas e fábrica de rações. Os sindicatos que representam os trabalhadores acompanham a mudança de controle para garantir a manutenção de postos de trabalho e cumprimento de deveres. Só em Sidrolândia são 2,8 mil trabalhadores. “Vamos acompanhar a transição”, diz o diretor financeiro do Sindicato dos trabalhadores de Sidrolândia, Claudinei Reginaldo dos Santos. Conforme notícias veiculadas pela imprensa nacional, as aquisições incluem sete unidades industriais de aves, com capacidade de abate de 1,2 milhão de aves por dia e duas unidades industriais de suínos, com capacidade de abate de 5.800 cabeças por dia. As unidades estão nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Também estão incluídas granjas e fábricas de ração. A transação envolve R$ 900 milhões. São US$ 706,2 milhões para a compra das unidades e US$ 193,8 milhões em dívida. O negócio envolve a exploração da marca Seara.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ICMS menor eleva abate em 380%

4.898 bovinos abatidos a mais. Esse é o impacto direto da redução da alíquota do ICMS sobre bovinos destinados ao abate em outros estados brasileiros, medida foi posta em prática em abril, pelo governo do Estado. Em janeiro deste ano, 1.288 animais foram abatidos fora de Mato Grosso e em julho esse número atingiu 6.186 cabeças, registrando uma alta de 380%. A pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a base de cálculo para tributação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), passou de 7% para 3,5%, nas operações relativas a saídas interestaduais de gado em pé para abate, oriundas dos municípios da região nordeste de Mato Grosso. Os números divulgados na sexta-feira (11) pela Acrimat são fruto de um levantamento solicitado pela entidade ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Houve um impacto significativo no número de abate para fora do Estado, o que amenizou as pressões baixistas dos preços nas regiões mais afetadas com a parada das indústrias frigoríficas”, avalia o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. A medida prorrogada por quatro vezes desde abril, beneficia apenas rebanhos localizados em 34 municípios ao noroeste de Cuiabá, região, segundo o segmento, mais afetada com a paralisação de 15 plantas frigoríficas no Estado, movimento iniciado no ano passado, após a recessão da crise mundial e agravada em 2009. Segundo o levantamento do Imea os principais destinos dos animais são os estados de Goiás (GO), quando em janeiro foram abatidos 265 animais oriundos da região nordeste de Mato Grosso subindo para 1.403 em julho, com uma alta de 429%. Minas Gerais (MG) de 101 cabeças para 1.585, aumento de 1.469% e São Paulo (SP) de 794 bois para 2.927, subindo 256%. “O abate em outros estados é uma alternativa. Isso torna o preço do boi mais competitivo, pois para abater aqui no Estado, o gado tem de percorrer distância considerável, que para o bem estar do animal e margem do pecuarista é impraticável”. Ele antecipou que a Acrimat vai pedir que a redução do ICMS seja novamente prorrogada até que a situação se normalize. “Vai ficar ainda mais delicada no final de ano, quando o volume de boi gordo no mercado aumenta com a oferta de animais confinados”. MATO GROSSO - O rebanho estadual é o maior do Brasil com 26 milhões de cabeças e a região nordeste é responsável por 24%, com mais de 6 milhões de bovinos. Quatro das seis plantas frigoríficas da região estão fechadas em processo de recuperação judicial.