quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Frigorífico Friboi instala escritório regional em Dois Vizinhos

Na semana que passou diretores do grupo JBS, ao qual pertencem os Frigorífico Friboi, anunciaram oficialmente a instalação de um escritório regional em Dois Vizinhos. Quem comanda o estabelecimento na região é o empresário Itamar Boaretto. O JBS é reconhecido como a maior multinacional do Brasil em alimentos. O frigorífico trabalha com a compra de gado de corte em toda região. São dez “compradores” espalhados pelos municípios do Sudoeste, e que direcionam as negociações para o escritório de Dois Vizinhos. Para Carlos Catija, diretor da unidade de Maringá, o objetivo da instalação do escritório no município é oferecer novas oportunidades aos pecuaristas da região. Entre as empresas, encontram-se os frigoríficos Friboi, que trabalham com gado in natura e industrialização. Possuem 23 fábricas espalhadas por países como Brasil, Argentina, Estados Unidos e Austrália. Empregando mais de 40 mil funcionários e com abate de 55 mil cabeças de gado por dia, o Friboi se consagra como o maior abatedouro de bovinos do mundo. Somente no Brasil 20% dos abates pertencem ao grupo JBS, que possui grandes marcas.

Coopercarnes e Banco do Brasil assinam contrato para a construção de frigorífico

O pecuarista Aryzone Mendes de Araújo, presidente do Sindicato Rural e da Cooperativa de Carnes Nobres do Sudoeste do Paraná (Coopercarnes), e o gerente do Banco do Brasil de Francisco Beltrão, Celso Júlio Primo, assinaram sexta-feira, 04, na presença do prefeito Wilmar Reichembach (PSDB), o contrato de financiamento de R$ 1.350.000,00 para a execução da primeira fase das obras do frigorífico de caprinos, na Vila Rio Tuna, e para a compra e instalação dos primeiros equipamentos. A organização terá prazo de dez anos para pagar o financiamento, com dois anos de carência. A terraplanagem da área, que pertence à Coopercarnes, já foi iniciada. A aprovação do projeto integra o programa Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que prevê também a liberação de financiamentos para agricultores familiares que pretendem investir na produção de caprinos. Celso Júlio Primo acredita que produtores de Beltrão e da região irão utilizar os recursos para implantar a atividade em suas propriedades. A Coopercarnes conseguiu a liberação da licença ambiental para construção e o registro junto ao Sistema de Inspeção Federal/Produtos de Origem Animal (Sif/Poa).

Notícias Frango demais, consumo de menos

Setor aumentou o número de aves alojadas, mas registra queda de preços nos mercados interno e externo devido à redução da demanda A avicultura pode ter avaliado mal o fim da crise econômica internacional. Acelerou a produção, elevou a oferta e, agora, começa a viver forte redução nos preços do frango no mercado interno. O alojamento de pintinhos - que representa a oferta futura de carne nos supermercados - superou 500 milhões de unidades no mês passado, número superior ao de igual período de 2008. Em fevereiro, eram 460 milhões. Alojamento maior, mercado interno sem reação no consumo, demanda menor em alguns países para os quais o Brasil exporta e câmbio cada vez mais desfavorável estão tirando renda de todos os segmentos envolvidos nessa cadeia: produtores, indústrias e exportadores. Essa oferta maior e sem correspondência da demanda fez com que o quilo do frango de corte recuasse para R$ 1,71 para os produtores paranaenses, valor 5,52% menor do que o registrado em julho do ano passado. Para os produtores paulistas a queda é ainda maior. O quilo da ave viva vem sendo comercializado, em média, por R$ 1,30, valor não registrado desde abril do ano passado. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, os preços também não têm se sustentado no atacado. O custo médio do frango resfriado é R$ 3,04, enquanto o frango congelado vem sendo comercializado por R$ 3,06, valores menores do que os registrados no mesmo período do ano passado. ""Foi um erro"", admite Ariel Mendes, presidente da União Brasileira de Avicultura (UBA), referindo-se ao aumento dos alojamentos. Segundo ele, ainda não há excesso de carne no mercado, mas as criações não poderiam ter voltado aos patamares anteriores ao período da crise. A avaliação é que o prolongamento das férias escolares em vários Estados - provocado pela pandemia de gripe A - aliado à maior oferta do produto nas gôndolas dos supermercados seriam os responsáveis por fazer cair o preço do produto. No entanto, o presidente do Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, tem outra opinião. ""Não vejo tropeço (em aumentar o numero de aves alojadas). Historicamente, em todo final de mês as vendas internas caem"", observa. Segundo ele, não há superprodução de aves no Estado e, além disso, a avicultura paranaense diverge da paulista. ""A nossa organização é diferente da de São Paulo, no Paraná é 100% de integração"", afirma. Nesse sistema, os abatedouros fornecem pintinhos, ração, insumos e assistência veterinária, enquanto os produtores arcam com mão de obra e infraestrutura física. Desta forma, as indústrias têm mais poder regulatório sobre as criações. Martins informa que no último bimestre do ano o número de aves alojadas vai novamente cair. ""É um comportamento histórico. No final do ano cai o consumo de aves devido às férias escolares. Isso é histórico, não há contingência no mercado"", diz. Fernanda Mazzinie Mauro Zafalon (Folhapress)

Presidente da CNA diz que é preciso investigar recursos usados pelo MST

Senadora Kátia Abreu falou também sobre Plano de Defesa Agropecuária

Em visita à Expointer, nesta quinta, dia 3, a presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, voltou a falar sobre a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o repasse de recursos ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A senadora disse que é preciso avaliar de que maneira os recursos públicos estão sendo usados em manifestações do movimento.

Reportagem da revista Veja informou que atos ilícitos do MST seriam financiados com dinheiro do governo e de ONGs estrangeiras, sem prestação de contas. Kátia Abreu já havia defendido esta proposta em pronunciamento no plenário do Senado, onde garantiu que há assinaturas suficientes para a criação da comissão.

JBS nega compra da americana Pilgrim’s Pride

São Paulo, 3 de Setembro - A JBS negou nesta quarta-feira a aquisição da Pilgrim’s Pride, companhia norte-americana que está entre as maiores no setor avícola nos Estados Unidos e no México. A informação, que chegou a ser divulgada pelo “Wall Street Journal”, dava como certa a transação avaliada em mais de US$ 2 bilhões. A Pilgrim’s recorreu à recuperação judicial no ano passado, mas deve sair entre o final deste ano e o início de 2010. No ano passado, a companhia registrou vendas de US$ 8,5 bilhões, com abates de 45 milhões de aves por semana. Como outras empresas do setor avícola, a Pilgrim’s Pride passou a ter problemas com o agravamento da crise financeira, que levou muitas companhias a cortar a produção e fechar unidades. A possível aquisição da Pilgrim’s, também noticiada pelos jornais “O Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”, seria muito semelhante à da Swift, realizada em 2007. Naquele momento, a tradicional companhia norte-americana enfrentava problemas financeiros. A empresa que nasceu desse negócio foi rebatizada de JBS USA e opera no azul. Em julho, o frigorífico JBS pediu ao regulador do mercado norte-americano autorização para emitir ações e levantar até US$ 2 bilhões. Na época, o presidente da empresa, Joesley Batista, afirmou que a empresa pretende retomar o crescimento da companhia, por meio de aquisições e expansão orgânica. O JBS iniciou o trimestre com R$ 2,3 bilhões em caixa e conta com linhas de crédito no exterior de US$ 560 milhões.

Grupo brasileiro JBS compra gigante frigorífico americano por US$ 2 bilhões

De acordo com o jornal de negócios norte-americano Wall Street Journal, o grupo brasileiro JBS S.A., maior produtor de carne do mundo, arrematou por US$ 2 bilhões o Pilgrim’s Pride, maior frigorífico de frango dos Estados Unidos e o segundo maior do México. A empresa, que tem sede no Texas e emprega 56 mil pessoas, decretou falência em dezembro de 2008.

Antes de adquirir o Pilgrim’s Pride, o grupo brasileiro já contava com 33 abatedouros no País (um deles em Paiçandu, região metropolitana de Maringá), além de dez unidades nos Estados Unidos, seis na Argentina e quatro na Austrália, num total de 40 mil empregados. Antes da bancarrota, o Pilgrim’s Pride processava 44 milhões de aves por semana, em 16 Estados americanos e no México. Em 2006, as vendas da empresa foram de US$ 5,2 bilhões.

Rússia restringe importação de carnes de 5 países

São Paulo, 2 - O Serviço Federal de Segurança Sanitária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) irá restringir temporariamente as importações de carnes de frigoríficos da Espanha, Canadá, França, Argentina e China a partir da próxima segunda-feira, dia 7. O motivo do embargo foi a detecção de substâncias proibidas e prejudiciais em alguns lotes de produtos de origem animal importados pela Rússia desses países.

O governo russo identificou a presença de salmonela, coliformes e QMAFAnM (microrganismos aeróbios mesófilos e anaeróbios) em lotes de carne bovina, suína e de frango de dois frigoríficos espanhóis, além de coliformes em um carregamento de carne suína do Canadá, de carne de coelho da China e carne bovina da Argentina. Além disso, o embargo também vale para um frigorífico francês, que teria exportado carne suína com microrganismos acima do permitido. O Rosselkhoznadzor informou em seu site que os lotes embarcados até do dia 7, ou que estejam sendo carregados neste dia, passaram por análises em laboratórios de acordo com os procedimentos exigidos. As administrações regionais do serviço sanitário russo farão análises de amostras de cada lote para tentar identificar a presença dos produtos proibidos.

Quarta-feira

Está havendo oferta de boi inteiro a R$ 5,90 x 3,90 x 3,70 e ainda de boi castrado a R$ 6,10 x 3,90 x 3,80 . Alcatra e contra ainda com pedida de R$ 9,60 kg um pelo outro.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Preços sugeridos carne sem osso

Produto R$ Alcatra 9,60 Contra Filet 9,60 Coxão Mole 8,50 Lagarto 7,80 Patinho 7,80 Coxão Duro 7,50 Dianteiro sem osso 5,60 Figado 3,00 Mocoto 2,40 Rabada 6,20

Grupo Pão de Açúcar inaugura núcleo de tecnologia em São Gonçalo

Ontem, às 11h, o Grupo Pão de Açúcar e as secretarias estaduais de Educação e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento inauguram o Núcleo Avançado em Tecnologia de Alimentos (NATA), em São Gonçalo. A iniciativa de oferecer o currículo do Ensino Médio normal com disciplinas técnico-profissionais, relacionadas ao setor alimentício, é inédita no Estado.

Quatro cursos serão oferecidos: leite e derivados, panificação, carne e derivados e de vegetais processados, com capacidade para 600 alunos. As instalações do núcleo contam com uma Escola de Ensino Médio Integrado, uma Unidade de Pesquisa Aplicada em Alimentos (UNIPA) e uma Unidade Consorciada de Produção de Alimentos (ÚNICA).

Para a estruturação do local, onde antes funcionava a fábrica da CCPL, construção da escola e compra de equipamentos, foram investidos R$ 6,8 milhões pelo Grupo Pão de Açúcar.

O buraco é mais embaixo

A Associação dos Fazendeiros Irlandeses (IFA) pediu a imediata e completa suspensão das importações de carne bovina brasileira. O pedido do embargo foi feito para a União Européia (UE). A IFA alega que os fazendeiros brasileiros não cumpriram as normas impostas pela UE em termos de registro, rastreabilidade e controle de movimentação do rebanho. Dizem que a carne que está sendo importada não foi aprovada pela UE. A IFA alegou também que os frigoríficos brasileiros estão desmatando a Amazônia e causando sérios danos ambientais. Papo furado. O buraco é mais embaixo. Enquanto a cotação da arroba do boi gordo irlandês está perto de US$66,00, a arroba do boi brasileiro está em US$41,00. A arroba irlandesa é 1,6 vez mais cara. Seria o caso de recomendar aos irlandeses que fossem plantar batatas e deixassem a produção de carne bovina para quem sabe fazê-lo: os brasileiros.

Indústria: Investidor árabe estuda abrir um frigorífico em Canoas, RS

A intenção é produzir carnes no município para exportar ao mercado dos Emirados.

O município gaúcho de Canoas poderá abrir um frigorífico para abate e produção de carnes bovinas com capital dos Emirados Árabes Unidos. O presidente do banco islâmico de investimentos Makaseb, Ahmed El Helw, do país árabe, esteve na cidade na última semana e conversou sobre essa possibilidade com o prefeito de Canoas, Jairo Jorge da Silva, e o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Francisco Valmor Avila.

Avila explica, no entanto, que ainda não há um negócio concreto, apenas uma intenção. De acordo com ele, o banco ficou de elaborar um estudo de viabilidade do investimento e uma comitiva da prefeitura de Canoas deverá ir aos Emirados no mês de setembro para continuar discutindo o tema. O secretário-adjunto fala que um dos fatores que fez Helw achar Canoas atrativa para a produção de carnes é a questão logística. A Prefeitura Municipal se comprometeu a doar um terreno para a construção do frigorífico.

Atualmente, de acordo com Avila, o município não tem frigoríficos instalados, mas já teve no passado. O abate precisará ser feito de acordo com as regras islâmicas. O objetivo é atender a população muçulmana que vive no país árabe. O Brasil já é um grande fornecedor de carnes para os Emirados. Segundo o secretário-adjunto, 67% da carne bovina consumida no país hoje é fornecida por empresas brasileiras. As informações são da Agência de Notícias Brasil Árabe (Anba).

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Diagro detecta casos de tuberculose em gado no Amapá

ACAPÁ – Técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro/AP) detectaram no dia 27 ultima cerca de 86 casos de tuberculose nos rebanhos de bovinos e bubalinos dos municípios de Laranjal do Jarí e Vitória do Jarí. A inspeção também interditou seis matadouros. Cerca de 80 % dos animais para abate nos locais veio das cidades paraenses de Almerim e Marajó.
Conforme o coordenador de defesa agropecuária da Diagro, Hermógenes Moutinho, Para combater a doença, o órgão formulará, com o estado do Pará, um Termo de Cooperação Técnica (TCT), para um trabalho em conjunto. Os matadouros fechados estavam sem condições de higiene. Os estabelecimentos estão localizados na beira do rio, onde moram muitas famílias.
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- Todas as propriedades rurais do interior do Estado serão visitadas e os animais doentes vão ser abatidos. No caso dos matadouros, os dejetos dos animais abatidos eram jogados na água onde crianças tomam banho. Além disso, encontramos trabalhadores sem equipamentos de segurança, afirmou Hermógenes Moutinho.
A tuberculose
A tuberculose é uma doença contagiosa entre animais e também pode passar para seres humanos que ingerirem a carne e o leite de gado. (ET)

Pecuária muda após o boicote à carne

O boicote à carne produzida no Pará, iniciado pelas grandes redes do varejo em junho por recomendação do Ministério Público Federal, está provocando uma rápida mudança no setor pecuarista brasileiro. Com o fim da restrição à carne paraense - selado com um termo de ajuste de conduta por parte dos frigoríficos - as redes de supermercado prometeram tornar mais rígidos seus critérios de compra de carne bovina. "O episódio deu o empurrão que faltava para que o setor da pecuária tomasse providências em relação à rastreabilidade da produção de carne", afirma Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da rede francesa de varejo Carrefour. Segundo o executivo, o grupo consegue rastrear a origem de 40% da carne bovina comprada, mas o objetivo é aumentar esse porcentual. "Por contrato, os fornecedores precisam cumprir cláusulas que exigem que a carne não venha de fazendas embargadas ou com desmatamento ilegal", diz Pianez. "Mas a fiscalização é a parte mais complexa", reconhece. No entanto, o setor varejista articula, por meio da Associação Brasileira de Supermercados, um programa de certificação da produção de carne, que está sendo levado a frigoríficos e fazendas. "O ponto positivo é que esse rastreamento não ficará restrito a uma só rede de supermercados, o que deve trazer um alcance maior", diz o executivo. A expectativa é de que os primeiros frigoríficos sejam certificados este ano. Além da iniciativa do varejo, pecuaristas do Pará devem entrar, a partir de 2010, no programa de rastreabilidade que está desenvolvido pelo governo federal, batizado de ?Desmatamento Zero?. Deve incluir mais de 14 mil propriedades de seis municípios do Pará. A penalidade para o pecuarista que desmatar será a suspensão da Guia de Trânsito Animal (GTA), que permite o deslocamento dos bovinos entre as regiões. Sem a GTA, o produtor fica impedido de comercializar seus animais. O setor aponta, porém, dificuldades para rastrear o gado, entre elas o custo, que seria elevado, e o fato de os animais serem transportados de um Estado para outro. ALERTA ANTIGO "Os alertas sobre a existência de desmatamento ilegal e trabalho escravo na cadeia da pecuária já vem sendo feitos desde a década passada. Foi preciso um boicote para que o setor passasse a considerar esses aspectos como importantes", avalia Oded Grajew, um dos fundadores do Instituto Ethos. O debate sobre a necessidade de modernizar a pecuária bovina começou nos início da década, quando o mal da vaca louca fez com que a Europa exigisse a rastreabilidade da carne. "Como importávamos matrizes dos países europeus, havia essa preocupação, se os bezerros nascidos aqui poderiam estar contaminados", relembra Marcos Vinicius Pratini de Moraes, um dos responsáveis por implementar o sistema de rastreabilidade de bovinos (Sisbov), quando ocupou o Ministério da Agricultura, entre 1999 e 2002. O problema, aponta, foi que os produtores de carne que fornecem para o mercado doméstico não adotaram o sistema, tendo como argumento os custos altos de implementação. "O Brasil é continental, e a adoção da rastreabilidade é um processo lento, até cultural. O sistema foi pensado para a vaca louca, mas pode e deve ser usado para fins ambientais. A sustentabilidade começa a ser usada como instrumento de proteção ao acesso à carne brasileira", diz Pratini. MUDANÇA CLIMÁTICA "Seguramente, a pecuária é a cadeia mais atrasada em relação às questões ambientais e a que se mostra mais resistente a mudar", diz Rodrigo de Lima, pesquisador do Instituto de Estudos do Comércio e Relações Internacionais (Icone). "A produtividade da pecuária extensiva praticada na Amazônia é baixíssima, é 0,9 boi por hectare, e tem total relação com as mudanças climáticas", diz. Ele observa, porém, que é apenas uma questão de tempo até que a agenda da sustentabilidade seja integrada ao setor.