sexta-feira, 26 de junho de 2009

Carnes: mpf de rondônia denuncia 18 envolvidos na operação abate

SAFRAS (26) - O Ministério Público Federal em Rondônia informou, por meio de nota, que denunciou hoje à Justiça Federal 18 pessoas envolvidas na Operação Abate, deflagrada na semana passada. Investigações feitas pelo MPF e pela Polícia Federal apuraram a existência de vários crimes na Superintendência Federal de Agricultura em Rondônia, órgão regional do Ministério da Agricultura, que favoreciam frigoríficos, laticínio e curtume. Na acusação entregue à Justiça Federal consta que o frigorífico Cear, atual Quatro Marcos, da cidade de Ariquemes, conseguiu aprovação de seu projeto de construção e autorização para funcionamento de maneira ilícita. Já o frigorífico Amazon Meat ou Santa Marina, também de Ariquemes, apresentava não conformidades, mas os fiscais tiveram ordens de seus superiores para não multar, autuar, lacrar ou adotar qualquer outra providência que prejudicasse a empresa.Segundo a denúncia contra o frigorífico Margen, de Ariquemes, a empresa não tinha condições para exportar carne e mesmo assim recebeu autorização para exportação. E contra o frigorífico JBS-Friboi, de Porto Velho, foi contatada o aumento artificial do peso da carne acrescentando água ao produto na câmara de resfriamento.Segundo o Ministério Público, os pagamentos dos frigoríficos aos servidores da secretaria local foram feitos por cheques, depósitos em dinheiro e documento de ordem de crédito (DOC). Um dos servidores recebeu mais de R$ 368 mil nos anos de 2007 e 2008, enquanto outro usava um celular que pertencia a um dos frigoríficos. Os fiscais acusados deixavam guias de transporte e autorizações para abate assinados em branco.O MPF restringiu-se a denunciar somente os crimes cometidos em Rondônia, mas durante as investigações foram encontradas também indícios de ilegalidades em favorecimentos ao grupo Bihl, de Mato Grosso. As informações partem da Agência Leia.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Gado Só à Vista:

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), com o intuito de auxiliar os pecuaristas do estado a comercializar o gado de forma a não terem prejuízos, elaborou a cartilha ‘Orientações sobre como vender bovino sem ficar no prejuízo’. Composta de 13 páginas, a cartilha servirá como um manual orientativo ao pecuarista. Na venda à vista a Federação tem orientado o produtor para entregar os animais aos compradores só após o depósito do valor da venda na conta do credor. Outra garantia é a venda futura por meio da BM&F, através do CentroBoi da Famato. “O tipo de venda com um dia, cinco dias, um mês ou qualquer tempo de prazo para pagar não é venda à vista”, alertou o presidente da Famato, Rui Prado, durante o lançamento da campanha Gado Só à Vista, lembrando que a cultura da comercialização dos animais entre pecuaristas e frigoríficos sempre foi assim. Ele destacou que neste momento dá-se o início de quebra de paradigmas para a comercialização dos animais. Com relação à venda a prazo, seja de um dia ou de quantos dias for, o setor reforça que o produtor deve conhecer a idoneidade do comprador, se ele tem tradição no mercado e efetuar esse tipo de negócio apenas se não houver outra alternativa de venda. O assessor jurídico da Famato, Luiz Alfeu, ressalta a importância da elaboração de um contrato de compra e venda dos animais, da exigência da nota fiscal, da Guia de Transporte Animal (GTA) e também de garantias reais de hipoteca ou penhor. “Além de serem obrigatórios na hora da comercialização, esses documentos ajudam a comprovar a efetivação da venda sem que o pecuarista fique no prejuízo por causa dos calotes”, frisou. Na cartilha o pecuarista encontra modelos de contratos de compra e venda de gado e solicitação de embarques de animais. A cartilha está disponível no site da Famato (www.famato.org.br/site/downloads.php). O material também será disponibilizado, dentro de alguns dias, nos sindicatos rurais do estado.
Fonte: Ascom Famato

Maggi apoia moratória ambiental da carne contra novos desmatamentos

Autor: Daniel Dino O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, manifestou apoio à decisão do grupo Marfrig em não comprar bovinos com origem em áreas de novos desmatamentos na Amazônia Legal. Ele afirmou que a moratória anunciada vem ao encontro das políticas ambientais defendidas pelo Governo, e garantiu que o Estado não será prejudicado pela decisão da Marfrig. O grupo é detentor de uma das maiores empresas do segmento de carne do mundo. “Nós vimos há muito tempo lutando contra o desmatamento ilegal na área da floresta e queremos que as coisas ocorram tudo dentro da absoluta legalidade. Já conseguimos nos últimos anos uma redução na nossa Amazônia de mais de 90% do desmatamento efetivo que vinha ocorrendo. Então, esta atitude do Marfrig é mais uma ferramenta que vem ao encontro dos anseios da comunidade brasileira e mundial”, pontuou o governador. Mesmo com a medida, o grupo Marfrig continua a comprar gado de áreas abertas anteriormente, “até porque há esse entendimento, inclusive, junto a organismos não governamentais. Nós não podemos simplesmente parar um Estado, ou parar as atividades econômicas, grande parte delas ordenadas e dentro da legalidade”, defendeu o governador. “É preciso respeitar o pioneirismo, as pessoas que tiveram a oportunidade de vir para esse Estado e vieram dentro de programas de governos no passado”, esclareceu. A mesma defesa dos moradores da Amazônia foi feita pessoalmente ao presidente Lula na sexta-feira durante a solenidade de lançamento do Terra Legal em Alta Floresta. “Não podemos simplesmente pegar e dizer a essas pessoas: Olha, vocês não têm o direito de ficar aqui! Então o que nós precisamos é ordenar o crescimento econômico, e essa atitude do Marfrig é uma atitude boa, de grande alcance”, ressaltou Maggi. Na prática, ilustrou Blairo Maggi, a atitude do frigorífico avisa aos pecuaristas: “Olha, se você for na ilegalidade, se você fizer o desmatamento, eu não vou comprar de você. E é o que foi feito na soja também em 2005. O grupo da soja e as grandes trades nacionais decretaram uma moratória e nós tivemos um acréscimo no desmatamento para a soja de 0,02% nos últimos três anos, então é uma coisa que realmente dá resultado”. Fonte: Só Noticias

Frigorífico diz que boicote é insanidade

Mesmo antes do boicote anunciado pela Federação da Agricultura do Pará (Faepa), os frigoríficos do Estado já operam com 40% da capacidade de produção ociosa. Quem adverte é o presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec), Francisco Victer. 'A indústria da carne já estava vivendo uma crise desde 2007. Agora só piorou', disse. O risco de demissão no setor é iminente. Mas os frigoríficos apostam que os produtores rurais não vão aderir ao boicote. 'A gente já está com tantos problemas. Não deveríamos passar por mais esse. Temos absoluta certeza de que o produtor não vai tomar essa atitude. Os produtores são conscientes. Essa atitude é insana', disparou. No Pará operam 32 frigoríficos, que geram cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos, segundo a Uniec. O maior de todos é o grupo Bertin, com sete unidades no Estado, sendo quatro frigoríficos, dois curtumes e uma fábrica de calçados de segurança, que empregam 4.973 mil pessoas diretamente. Para Victer, ao boicotar os 32 frigoríficos do Pará, os produtores vão permitir o que mais temem, que é o aumento da oferta do boi. 'Se não vende, aí é que se tem mais boi no mercado'. O presidente da Uniec também pondera que a arroba do boi no Estado sempre teve valor abaixo do mercado de Mato Grosso do Sul, mas já se equiparou. 'Quando o preço da arroba subiu, aqui, os frigoríficos não fizeram boicote aos pecuaristas', comparou. Francisco Victer destaca que a proposição de campanha contra a indústria da carne demonstra 'que a Faepa não sabe da gravidade da situação que estamos passando'. 'O momento não é de brigar, é de unir forças. Não queremos partir para o confronto. Queremos com o governo do Estado, produtores e indústria, buscar uma solução duradoura. Ou pelo menos tirar as atividades econômicas como vilãs do meio ambiente', rebateu. Segundo a Uniec, a afirmação de que o embargo do Ministério Público Federal beneficia o segmento 'é completamente infundada, beirando a insanidade. Isto porque, além de estarem respondendo as mesmas ações como co-responsáveis, os frigoríficos também enfrentam a dura recomendação que o MPF dirigiu a 69 de seus clientes, impedindo que comprem os produtos dessas indústrias.' A Uniec informa que desde o final de maio, quando o MPF emitiu as recomendações, as indústrias vêm enfrentando grandes transtornos na compra de matéria-prima, devido à limitação de fornecedores. A dificuldades é encontrar fazendas que não estejam de alguma forma embargadas. Por outro lado, as empresas sofrem prejuízos irreparáveis na sua imagem, junto as maiores redes de supermercados do Brasil e aos importadores de seus produtos. Victer rechaça que a informação de que a arroba do boi, em uma semana caiu R$ 10,00 não é verdadeira. 'Levantamento dos preços mostram que no início de maio o preço da arroba do boi no Pará oscilou entre R$ 63,00 e R$ 64, 00. Já no fim do mesmo mês esse preço subiu para R$ 71,00 e agora os preços estão entre R$ 66,00 e R$ 68,00, dependendo da praça', demonstrou. BOICOTE

A Federação da Agricultura continua apostando no boicote e agora pretende mobilizar os produtores rurais para comparecimento em massa à audiência pública proposta pelo Congresso Nacional, que será realizada em Belém, no próximo dia 2 de julho. 'Queremos encher a cidade de produtores e vamos colocar aqui nesse dia cinco mil pecuaristas', garantiu Carlos Xavier, presidente da entidade. Aliás, a rotina do presidente da Federação tem sido o atendimento permanente e quase exclusivo aos sindicatos rurais dos municípios paraenses. Ontem, vereadores da Transamazônica chegaram a Belém e devem fazer hoje peregrinação em vários órgãos do Estado para sensibilizar sobre a causa que defendem. A região é uma das mais importantes para a pecuária do Estado. A expectativa é de que até amanhã seja assinado o primeiro Termo de Ajuste de Conduta (TAC) no Ministério Público Federal. O documento mais adiantado é o do grupo Bertin, que possui quatro frigoríficos instalados no Pará.

Fonte: O Liberal -PA

Preços sugeridos de vendas

Preços pedidos hoje no Rio : ALCATRA COM MAMINHA - 8,10
CONTRA-FILET - 8,20 COXAO MOLE - 7,75 COXAO DURO - 7,55 PATINHO - 7,55 LAGARTO - 7,75 FRALDINHA TRASEIRO - 6,80 ACEM - 6,00 PALETA - 6,20 PEITO - 5,80 CUPIM GRILL - 7,80 CORDAO FILET MIGNON - 5,70 CUPIM A - 7,00 CUPIM B - 5,80 PICANHA B - 13,70 PICANHA A - 15,00 PARA PAGTO A VISTA -- 2% Colaboração : Mario Meireles

Boi de desmatador não será exportado

Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, aprovou ontem o anúncio feito ontem pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca, de que a associação assinará um termo de conduta, comprometendo-se a não comprar carne de áreas desmatadas e a preservar o meio ambiente. "Em um bom momento, a ficha da Abiec caiu", comemorou o ministro, durante audiência pública da comissão de agricultura na Câmara dos Deputados.Na avaliação de Minc, porém, a decisão deveria ter sido tomada antes, quando o Ministério do Meio Ambiente, propôs a adesão a um pacto para que os produtores não compactuassem com o desmatamento na Amazônia. "Se tivessem feito o acordo lá atrás, não teriam que voltar atrás agora para amenizar a situação lá fora", disse, referindo-se a uma exigência dos importadores de carne brasileira.Minc salientou que o segmento da soja, por exemplo, já aderiu ao acordo e hoje não representa um perigo de desmatamento. "Agora, o setor da pecuária tem dois problemas: o do financiamento e o do boicote ao produto", afirmou o ministro.O ministro defendeu também a utilização de tecnologia pelos pecuaristas para rastrear o gado e comprovar a todos os interessados que os bois não estão em áreas de desmatamento ou em situação irregular. "Isso servirá para que o correto não pague pelo pecador", afirmou.Célia Froufe. Fonte :Agência Estado Folha de Londrina

Preço da arroba diminui 18,9% em Mato Grosso

O preço da arroba do boi gordo caiu 18,9% nos últimos 12 meses. Levantamento do Centro Boi, da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), mostra que em junho do ano passado, a arroba foi comercializada por R$ 85,25 e no mesmo mês de 2009 baixou para R$ 69,11. Contudo, a desvalorização no preço da carne disponível ao consumidor não recuou na mesma proporção, variando apenas entre 6% e 7%. Apesar de alguns estabelecimentos afirmarem que há uma certa estabilidade de preço este ano, a perspectiva é que a partir de setembro os valores sejam majorados, em função da entressafra. O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), Seneri Paludo, afirma que hoje se nota uma diferença muito grande entre o preço pago ao produtor (atualmente em uma média de R$ 69) e o preço cobrado pelo produto no varejo. Na cadeia estão pecuaristas, indústria frigorífica e varejo, que inclui supermercados e açougues. "No histórico da bovinocultura estadual, a disparidade nos preços não era tão significativa. Realmente não sabemos o que aconteceu. Apesar do preço de alguns cortes estar caindo, o consumidor não está pagando menos pelo produto". O gerente de compras de perecíveis do Supermercado Modelo, Valter Yamaguchi, afirma que os cortes mais nobres tiveram uma queda ao longo do semestre. Ele acrescenta ainda que a baixa nos preços depende do estoque disponível no estabelecimento. Para explicar a retração nos preços ele cita dois motivos, a queda na exportação que começou a crescer a partir do segundo bimestre e também à retração no preço da arroba. "A diferença no preço quando sai da fazenda e chega ao consumidor tem explicação. Mesmo que o frigorífico pague menos pela carne, ele tem custos com energia elétrica, funcionários, embalagem que pesam nas despesas, por isso o percentual de economia na compra do boi não é diluído e repassado na totalidade ao consumidor". O gerente diz ainda que, com chegada da estiagem, os preços tendem a aumentar, mas como há estoque, vai levar uns dois meses para repassar ao consumidor. No Supermercado Comper há promoção de carne às terças-feiras, e ontem o patinho foi vendido por R$ 7,98. "Este ano estamos com uma estabilidade nos preços e nos dias de promoção os preços são mais em conta", diz a gerente regional Izilda Maria da Silva. Fonte : Só Notícias

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quarta-Feira

Alguns frigorficos estão pedindo hoj R$ 8,20 kg no contra filet e na alcatra. O dianteiro isolado já etá mais escasso a R$ 4,30 kg. Coxão duro no saco preço de R$7,4 kg .

Rastreabilidade e aplicações na desossa.

Fomos colher a opinião de um expert e consultor técnico em adaptação e construção de plantas frigorificas , destinada a exportação, cuja última obra foi a maravilhosa planta em Goiás habilitada em tempo recorde ( pós construção) ao Mercado Comum Europeu a do Frigorifico COTRIL O Osmar Pereira da Fé e diz o seguinte: - O GTA ,não garante que a mercadoria embarcada , pertença à ele . É preciso , correlacionar os cortes obtidos na desossa ao animal abatido e desossado. Deve se estabelecer um sistema informatizado confiável , seguro e à prova de fraude no setor de desossa . Sistema este que , individualiza o animal abatido e correlaciona todos os cortes à este animal, quando do encaixotamento destes mesmos cortes, na embalagem secundária , evitando assim , possíveis descaminhos destes cortes para outro destino . Dificilmente o estabelecimento terá condições de rastreabilidade, se toda a cadeia não for unificada. Deve se prever neste software, as não conformidades advindas das operações,como por exemplo : doenças,contusões e desclassificações por diversos motivos. Portanto, a coisa não é tão simples não ,pois um documento anexado à nota fiscal, não garante por si próprio a rastreabilidade.

Wal-Mart fará auditoria para ter carne com marca própria

Depois da suspensão dos contratos com os frigoríficos que atuam no Estado do Pará e abatiam gado criado em área de desmatamento, a rede norte-americana Wal-Mart exigiu que seja instaurado um processo de auditoria independente comandado por firmas como Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers e KPMG no prazo máximo de 30 dias. Assim, forçará grupos como JBS, Marfrig e Bertin a apresentar relatórios auditados sobre a procedência dos produtos vendidos à rede varejista. A medida acontece em meio à decisão da supermercadista de, ainda este ano, reduzir a dependência de fornecedores, seguindo assim os passos do Grupo Pão de Açúcar. Tanto é assim que a rede planeja lançar também uma marca exclusiva na categoria de carnes, depois de fechar contrato com pecuaristas no Estado do Mato Grosso. De acordo com Héctor Núñez, presidente do Wal-Mart Brasil, o projeto é lançar uma versão do programa Clube dos Produtores que englobe apenas pecuaristas. A iniciativa fomenta o desenvolvimento da agricultura familiar com mais de 4,3 mil fornecedores de frutas, legumes e verduras. "Teremos fazendas fixas no Mato Grosso e parceria com frigoríficos." Em relação ao plano para a nova marca exclusiva, que deverá ser apresentado ao mercado nos próximos meses, Núñez garante que a intenção não é rescindir contrato com os grandes frigoríficos. Entretanto, a vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da rede, Daniela De Fiori, afirma que a cadeia tem se aproximado mais das empresas médias neste setor, por meio de incentivos do governo e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A executiva detalha que 12% da carne comprada pelo Wal-Mart eram provenientes de empresas com negócios que figuravam na lista negra do Ministério Púbico Federal, do Greenpeace e do Ministério do Meio Ambiente. "Estamos lidando com muito cuidado com esta suspensão de carne do Pará, para que ela não seja entendida como uma moratória", pondera. Acordo Ontem, a terceira maior varejista do País, atrás somente do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour, respectivamente, firmou um "Pacto pela Sustentabilidade" com seus 20 principais fornecedores, entre eles Coca-Cola, Colgate Palmolive, Unilever do Brasil e os frigoríficos JBS, Marfrig e Bertin. Pelo pacto, essas empresas se comprometem a reduzir o tamanho das embalagens e a promover o desenvolvimento das cadeias produtivas, entre outros tópicos. Na mesma ocasião, a cadeia norte-americana lançou, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a campanha "Saco é um Saco", que visa a conscientizar o consumidor quanto à utilização deste material e seu descarte correto. Controle Ao menos entre as grandes supermercadistas, é uma tendência tomar a frente nas negociações com os produtores, diminuindo a dependência dos frigoríficos. O Pão de Açúcar administra atualmente 35 mil cabeças de gado, distribuídas por quatro fazendas de pecuaristas médios. O intuito é controlar a origem e a qualidade do produto colocado nas gôndolas que leva a assinatura da marca própria Taeq. "Das 600 unidades operadas pelo grupo, 140 são abastecidas com esta carne. Nesses pontos a marca possui 7% das vendas da categoria, e no próximo ano queremos uma fatia de 10%", detalha Fabiana Farah, coordenadora de carnes e aves do Pão de Açúcar. Quando o programa foi iniciado, há cerca de três anos, dele participavam sete fazendas com sete mil animais. "Este é um negócio rentável para a companhia, pois as carnes são alinhadas com cortes especiais e com preço semelhante ao praticado pelo mercado", ressalta a coordenadora da área na rede. A coordenadora explica que o projeto começou depois de uma pesquisa de mercado que identificou a importância da garantia de origem: "Temos compromisso direto com as fazendas, acompanhando 100% do nosso plantel". Daqui a três anos, a meta é possuir uma média de 120 vacas inseminadas. "Este monitoramento é um fator importante também para a exportação de carne", diz a executiva. Os principais receptores do produto são as redes afiliadas do Casino, varejista francês sócio do Pão de Açúcar. Procurado, o Carrefour não se pronunciou até o fechamento da edição. A rede tem um sistema de rastreabilidade de alimentos chamado "Garantia de Origem".

Rede varejista quer auditoria para comprar carne de frigoríficos

Para vender, fornecedores terão que apresentar laudos que garanta que produto não vem de área de desmatamento Mariane De Luca São Paulo (SP) Atualizada em 23/06/2009 às 19h37min Empresas do setor de alimentos, entre elas, os três maiores frigoríficos do país, assinaram nesta terça, dia 23, em São Paulo, um pacto de sustentabilidade com uma grande rede de supermercados. Para conseguir vender ao varejo, os fornecedores de carne bovina vão ter que apresentar laudos de auditoria independente que garanta que o produto não vem de área de desmatamento. O compromisso foi proposto pela rede de supermercados Wal-Mart. Vinte presidentes e diretores dos maiores fornecedores da rede assinaram o documento. Entre as metas está reduzir o uso de sacolas plásticas e estimular as vendas de produtos sustentáveis. Entre os empresários, estavam representantes dos frigoríficos Bertin, Marfrig e Jbs-Friboi. O Wal-Mart e outras duas redes supermercadistas suspenderam a compra de carne do Pará no início do mês após a divulgação de um relatório do Greenpeace que apontou que o produto provinha de áreas desmatadas. Agora, a empresa está fazendo novas exigências para retomar os negócios. A exigência do Wal Mart no caso da carne bovina é que os fornecedores contratem uma auditoria independente e de reconhecimento internacional para garantir que o produto não vem de área de desmatamento. Além disso, a empresa passou a exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA), anexada a nota fiscal do fornecedor. Os frigoríficos vão ter 30 dias para apresentar suas propostas e, em até 90 dias, os laudos das auditorias vão ter que ser mostrados para que a compra seja efetuada. A empresa já encaminhou aos frigoríficos uma lista com as empresas de auditoria que devem ser contratadas. No caso das pequenas e médias indústrias de carne, será preciso recorrer aos bancos e ao governo. O presidente do Marfrig, Marcos Antônio Molina dos Santos, admitiu que ter a rastreabilidade total de cada animal abatido é muito difícil, mas não impossível. Hoje o frigorífico anunciou um acordo com o governo do Mato Grosso se comprometendo a não comprar, abater ou vender gado originário de áreas do bioma amazônico que tenham sido desmatadas. No encontro, a diretora do grupo Bertin disse que a empresa já utiliza um sistema eficiente de rastreabilidade. Fonte : CANAL RURAL - informado Mazinho Mais noticias sobre essa materia no link: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/06/23/cerco-carne-vai-crescer-no-pais-756482392.asp

terça-feira, 23 de junho de 2009

Terça-feira

A carne com osso que está chegando nessa semana foi com preço de boi inteiro R$ 5,50 traseiro e R$ 4,20 o dianteiro. Hoje ainda não falou de preços da carne com osso por aqui na BGA-RJ., mas alcatra com maminha foi vendida por alguns frigorificos a R$ 8,00 kg no prazo . Dianteiro isolado R$ 4,30 kg

Reunião de formação de preços da BGA-RJ

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Preço da @ no Pará cai

Em apenas 24 horas, o preço da arroba do boi produzido no Pará sofreu uma queda de 14%. De R$ 71,00 até o final da semana passada, ele desabou na segunda-feira para R$ 61,00. Esse recuo foi apontado ontem pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará (Faepa), Carlos Fernandes Xavier, como o primeiro efeito materialmente perceptível do embargo imposto à carne paraense pelas grandes cadeias de varejo do Sul e Sudeste do país por recomendação do Ministério Público Federal.Carlos Xavier participou ontem à noite, na Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), de uma reunião programada pelo setor produtivo do Pará com o objetivo de discutir uma posição conjunta em relação às restrições impostas pelo Ministério Público à atividade pecuária. No início deste mês, o MPF, em conjunto com o Ibama, entrou na Justiça contra pecuaristas estabelecidos em áreas de desmatamento e também contra empresas que compram diretamente produtos desses criadores. Ao todo, foram propostas 21 ações, propondo a cobrança de R$ 2,1 bilhões a título de indenização por danos ambientais. NOVAS REUNIÕES Hoje os empresários voltarão a se reunir para discutir mais uma vez o Termo de Ajustamento de Conduta proposto anteontem pelo Ministério Público Federal aos fazendeiros e frigoríficos já acionados judicialmente. Amanhã, novas reuniões deverão acontecer, no meio da manhã, na Fiepa, e no início da tarde na Sedect. A expectativa é de que ainda amanhã, no início da noite, ou no mais tardar na sexta-feira, o governo do Estado possa levar ao Ministério Público a contraproposta do empresariado ao Termo de Ajustamento de Conduta. Fonte : (Diário do Pará) adaptado

Segunda-feira

Hoje, embora houvessem pedido R$ 5,80 kg de dianteiro desossado, foi vendido a R$ 5,50 kg. Quanto ao restante dos produtos ainda não temos informações conclusivas.

“Novo Grupo Arantes será um conglomerado menor, mas totalmente sustentável"

São Paulo, SP, 22 de Junho - Os irmãos Aderbal Luiz Arantes Jr., 46 anos, e Danilo Arantes, 41 anos, se inspiraram na história de bem-sucedidos empresários rurais que conseguiram, em poucos anos, transformar negócios incipientes em potências nacionais. Em apenas três anos, eles ergueram um colosso composto por sete frigoríficos e duas grifes de destaque no segmento de embutidos: Hans e Eder, além da Frango Sertanejo. Esses ativos compõem o Grupo Arantes Alimentos, que fechou 2008 com receitas de R$ 1,6 bilhão. Só que a caminhada da dupla Aderbal-Danilo rumo ao topo foi interrompida de forma prematura no início deste ano, sob o peso de uma dívida de R$ 1,27 bilhão, contraída junto a 720 credores. O elevado passivo fez com que a dupla optasse pela recuperação judicial. Até meados de julho, os dois pretendem apresentar aos credores o plano de reestruturação que está sendo elaborado pela consultoria PriceWaterhouseCoopers. Agora, o grupo dá os primeiros sinais de que há uma perspectiva de recuperação. Graças a um aporte de R$ 20 milhões, feito por bancos, o grupo retomou, no início do mês, o abate de bois em dois frigoríficos que possui em Mato Grosso. O terceiro, situado no Maranhão, deverá ser reaberto em julho. As fábricas da Hans e da Eder, ambas em São Paulo, seguem operando normalmente. E a divisão de aves reduziu os abates de 200 mil unidades por dia para 115 mil unidades/dia. “A nova Arantes será menor, mas totalmente sustentável”, adianta Aderbal. A expectativa é fechar o exercício encerrado em maio de 2010 com um faturamento em torno de R$ 870 milhões.Ele insiste em dizer que a companhia é viável. O mercado concorda em parte. “Do ponto de vista conceitual, eles agiram de forma correta. Agregaram ao portfólio marcas fortes no varejo e apostaram na diversificação”, opina o agrônomo Alcides Torres, dono da Scot Consultoria. “O problema foi a tentativa de dar um passo maior do que a perna”, completa. Para os analistas, a Arantes foi vítima de um estilo agressivo de gestão lastreada em empréstimos bancários. Com 60% da receita gerada por exportações, os irmãos Arantes tentaram se proteger de variações cambiais, entrando no modismo dos derivativos. Acabaram perdendo R$ 250 milhões no quarto trimestre de 2008, no auge da crise econômica global. “De um dia para o outro as encomendas foram canceladas e ficamos sem recursos para honrar os compromissos”, justifica Aderbal. Para sair dessa situação, a dupla optou por jogar duro com os bancos credores, cuja lista inclui Bradesco, Itaú- Unibanco e Santander Real. Primeiro os irmãos tentaram levar o processo de recuperação judicial para a comarca de Monte Verde, no norte de Mato Grosso, onde nem sequer existe um judiciário estruturado. Depois, ingressaram na Justiça cobrando R$ 120 milhões dos bancos a título de ressarcimento por operações malsucedidas. “Isso é coisa do passado”, assegura Aderbal, explicando que desistiu dos processos neste sentido.Ele garante que, agora, seu objetivo é se acertar de forma amigável com todos os credores. Para isso, está disposto, inclusive, a trocar parte das dívidas por ações da companhia. “Temos pressa de equacionar o problema e por isso não descartamos abrir mão até mesmo do controle da empresa”, diz. O que pode ser dificultado em razão dos problemas vividos pelo setor. Isso porque, segundo Torres, da Scot Consultoria, o mercado está hostil para os donos de frigoríficos de bovinos devido aos sucessivos calotes dados por empresas do setor.“Para comprar matéria-prima, por exemplo, só pagando à vista”, avalia. A dupla Aderbal-Danilo sabe disso e não descarta recorrer ao rebanho da família, composto de 23 mil cabeças de gado, para suprir as necessidades imediatas. Mas do que nunca, o Grupo Arantes terá de cortar na própria carne. Fonte :(Isto É Dinheiro) (Redação)

Cotação de vaca com 30 dias - Fonte IMEA

Local valor Agua Boa 64.00 Araputanga 66.53 Barra do Garças 65.51 Caceres 67.55 Cuiaba 66.80 Juara 64.48 Matupa 61.64 Mirassol dOeste 66.00 Nova Canaa do Norte 62.00 Paranatinga 66.00 Pedra Preta 67.55 Rondonopolis 67.69 Sinop 62.00 Tangara da Serra 64.00

Cotação Boi com 30 dias - MT Fonte : IMEA

Local Preço Agua Boa 68.00 Araputanga 69.60 Barra do Garças 69.60 Caceres 69.60 Cuiaba 71.85 Juara 69.60 Matupa 68.00 Mirassol dOeste 70.00 Nova Canaa do Norte 68.00 Paranatinga 71.00 Pedra Preta 71.65 Rondonopolis 72.23 Sinop 68.00 Tangara da Serra 71.00

Mercado reage à fusão Marfrig e Bertin

Nova composição traz dúvidas, principalmente, sobre o comportamento dos preços e concentração. Porém, as duas marcas são sólidas e podem abrir caminhos à carne de MTJULIANA SCARDUAA abertura da nova planta do frigorífico Bertin em Diamantino, no médio norte de Mato Grosso, e a aguardada fusão com outra grande marca nacional, o Marfrig, prometem amenizar a drástica redução na capacidade de abates de bovinos em Mato Grosso, após o início da crise no segmento, agravada no final de fevereiro deste ano. O fechamento de 11 unidades das indústrias Arantes, Quatro Marcos e Independência encolheram em 37% a capacidade de abates no Estado.Sozinha, a nova planta em Diamantino, que já deflagrou a fase experimental de abates, poderá processar 2 mil cabeças ao dia. O volume corresponde a cerca de 10% da capacidade total do Estado hoje, de cerca de 22 mil cabeças diariamente, considerando o novo desenho da indústria frigorífica regional, enxuta em mais de um terço com os fechamentos de várias plantas. Antes da onda de fechamentos no setor, a capacidade de abate era superior a 34 mil cabeças/dia, considerando o universo de unidades registradas junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), que permite a comercialização dos cortes com outros estados e países.Juntos, Marfrig e Bertin poderiam superar facilmente a marca 5 mil cabeças ao dia, considerando, além de Diamantino, a unidade do Bertin instalada em Água Boa e os abatedouros do Marfrig em funcionamento em Tangará da Serra e Paranatinga, localizados ao leste, norte e sul mato-grossenses, respectivamente.Os rumores sobre mais uma fusão, a exemplo do que foi selado entre a Sadia e a Perdigão, vieram à tona na semana passada.Além da simples concentração de uma considerável fatia de mercado, conforme destaca o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, uma eventual fusão representaria a soma de características que destacam as duas marcas no mercado da carne e que tem ainda outro aspecto em comum – a solidez financeira, algo que pode ser encarado como “ouro” aos pecuaristas diante de uma bateria de falências e recuperações judiciais entre outras empresas do setor.“Com Marfrig e Bertin juntos, o que o mercado teria é um grupo sólido, que uniria os pontos fortes dos dois. Temos o Bertin como uma grande rede de distribuição, enquanto o Marfrig se destaca pelo know how logístico”. Ele frisa que o poder financeiro de uma nova indústria desse porte resultaria numa solidez favorável aos pecuaristas. “Pela experiência que a gente tem, Bertin e Marfrig são grupos que trabalham de forma mais séria. As duas indústrias também têm capital aberto, o que dá mais transparência”, avalia Vacari.VERSÃO - Embora tanto Marfrig quanto Bertin neguem no discurso oficial que uma fusão está prestes a acontecer, o “namoro” comercial entre as duas marcas permeia cada vez mais os rumores entre indústrias frigoríficas e pecuaristas tanto em Mato Grosso quanto nos demais polos da carne no país.Em comunicados repassados ao Diário, as duas gigantes do mercado bovino se restringem a posicionar que mantêm rotineiramente contatos, inclusive com outras redes frigoríficas, de olho em eventuais bons negócios, mas negam que a união seja algo líquido e certo nos planos a curto prazo.O fato é que, especialmente em Mato Grosso, o ensaio da megaoperação entre as duas marcas já provoca especulações diante do mercado abalado por sucessivos fechamentos de plantas frigoríficas este ano. Após um 2008 marcado pelo crescimento da capacidade de abate no Estado, uma crise de liquidez – instituída pela crise financeira mundial e pela valorização da arroba a partir do final do segundo semestre do ano passado - cerrou as portas de unidades do Independência, que paralisou totalmente as atividades em Mato Grosso, Arantes e Quatro Marcos.No final de fevereiro deste ano, a crise eclodiu com o Independência, quando foi anunciada a suspensão, por tempo indeterminado, das atividades de suas 11 plantas no Brasil, sendo cinco em Mato Grosso.As indústrias inoperantes do grupo estão localizadas nas cidades de Confresa, Colíder, Pontes e Lacerda, Nova Xavantina e Juína. Somente essas unidades tiraram das escalas de abate cerca de quatro mil bois/dia e deixam de movimentar apenas com a venda direta do gado, aproximadamente R$ 5 milhões/dia na economia estadual. Fonte:Diário de Cuiabá